Friday, October 16, 2009

Binário Borges-Praia, opiniões

[edição de junho de 2009]

A ampliação do Praia de Belas Shopping Center aumentará o fluxo de veículos no seu entorno. Além dele, outros empreendimentos trarão maior circulação. Para dar conta disso, os técnicos da EPTC decidiram pela implantação de um binário - moda que começou na cidade, com a chegada da turma dos 16 anos ao poder, que importou desempregados do partido, de São Paulo. Pela proposta, a Borges de Medeiros terá mão única, desde os Açorianos, até a José de Alencar, vindo do Centro. Já a Praia de Belas, ao contrário, levando ao Centro. Quem paga os estudos bem como a implantação é a Iguatemi Empresa de Shopping Centers (Iesc). O binário é uma exigência para a terceira fase de ampliação do Praia de Belas prevista para iniciar em 2011. A primeira está em curso. Ela implica na ocupação do terceiro piso do estabelecimento (hoje estacionamento, com 500 vagas), com mais oito cinemas, lojas, área de alimentação e um teatro com 400 lugares.

Para saber o que pensa, quem vi-ve e trabalha no Menino Deus, ouvimos quem se dispôs a falar, no comércio do bairro, sobre o binário. Quem quiser, pode utilizar o e-mail folhadoporto@terra.com.br

Favoráveis ou indiferentes
“Ótimo, seria maravilhoso”, define Ivete Freitas Pasa, comerciante na Getúlio Vargas há oito anos e residente no Menino Deus.

“Se for para melhorar, ótimo”, afirma Fábio Gonçalves, que trabalha em uma ferragem na José de Alencar. “Mas, se acontecer como na III Perimetral, quase vazia, enquanto isso, quem vai de ônibus pela Assis Brasil fica 40 minutos no corredor, do início até o HCR, não adianta.” Para ele, gastaram milhões em uma avenida com pouco fluxo e descuidaram de outra, muita intensa.
Para lembrar, a obra em 12,3 km da III Perimetral (não em toda ela) custou R$ 125 milhões, sendo R$ 13 milhões no encontro da Protásio Alves com a Carlos Gomes.

“Acho que para ir ao Centro vai melhorar”, diz o cabeleireiro Jefferson Saturno. “Não vejo problema, mas, para quem vai ao sul ou mora aqui, eu não sei como será”.

“Poderia continuar como está, sempre passo lá pelas 18h00 ou 19h00, sem problema”, aponta Daniel Maiser, da banca de jornais da Caixa, na esquina da José com a Múcio Teixeira.

Em outra banca de jornal, na esquina com a Grão-Pará, o proprietário Alexandre Garcia não prevê mudança para ele, pois “venho cedo, lá pelas seis e meia, o trânsito está sempre livre neste horário”. Mas lembra de um ponto em esgotamento. “A Múcio Teixeira, no início, era tranqüila, agora já está cheia”.

“Acho que tem que fazer o binário”, apóia Wilma Guez, que, na conversa, revela conhecer muito dos projetos de Porto Alegre.

Contrários ou em dúvida
“Para quem mora no bairro vai complicar”, prevê Mozart Ferreira da Silva, residente há 13 anos na José de Alencar. E, sobre a Borges afunilar na frente da elevada Dom Pedro I, “não sei se vai funcionar”.

Ismael Berdichevski pergunta “por que não usam mais a Edvaldo Pereira Paiva?”, ainda mais, lembrando que será duplicada, em função da Copa do Mundo de 2014.

Já Rosi Lima, gerente de loja na Getúlio, tem dúvidas. “Não sei se revolveria, com a estrutura que a cidade tem para a quantidade de carros, que continua aumentando. Não sei se o binário resolve. Se melhorar um pouco, já é lucro.”

Os números da estatal
A EPTC prevê um aumento no fluxo de veículos de 9.366 para 10.374 no cruzamento da Borges com a Ipiranga, ainda dentro da categoria “verde”, na qual os técnicos prevêem uma utilização de até 82% da capacidade da via.

Já o cruzamento da Praia de Belas com a Ipiranga passará, é a previsão, dos 6.633 atuais para 8.559 (em 82% do uso da capacidade).

E o movimentado, e de muitos acidentes, encontro de Múcio Teixeira com Bastian, passará dos 1.331 para 1.739 veículos, na categoria de alerta. Com o binário, virá, enfim, a sinaleira para aquele cruzamento, está no plano viário elaborado pela EPTC. O horizonte dos números, para o aumento de fluxo, é o ano de 2016.

Depois dessa data, quem sabe?

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Thursday, October 01, 2009

Metralhadora Giratória - Maio de 2009

Fechem o Mercosul, seu cotidiano prova inexistência
O Mercosul foi criado no governo do vice, para facilitar a vida das montadoras de veículos. Facilitou a dos consumidores também. Mas, no mais, não existe. Basta ir de Porto Mauá a Alba Pose, na Argentina. É um suplício ver o gendarme desenhando o nome do turista. E, agora, mais uma caso, que não surpreende. O Brasil e a Agentina assinaram um contrato de fornecimento de gás para a térmica de Uruguaiana. A Argentina, do casal trabalhista K, não cumpre o contrato. E ninguém vai preso. É no que dá acordo entre estados formados por ideologias sem compromisso.
E tem as extorsões das rodoviárias, lá e cá, sobre os turistas de cá e de lá, que pagam tributos para serem achacados. Mercosul.

Energia também revela sua desfaçatez
Se existe república, democracia, estado de direito, lei e ordem, decência e palavra empenhada, então, não pode existir o pedido do vizinho de rever o preço da energia - o contrato assinado. Partidos do prolífico bispo “cresceu e se multiplicou” e do rei da ralé não são afeitos a contratos, palavras empenhadas? O que farão? Rasgarão a palavra? Outra vez?

Quando a fraude se torna a regra
Nada sobra no que crer. A mínima decência - cumprir com a palavra - é desprezada e aniquilada pela classe política, dando a todos o pior dos exemplos possíveis, a quebra de contrato, de acordo, de dignidade e de honra. Isso vos supreende? Não deveria. Fala-se aqui da PEC do Calote, uma emenda à Constituição, promovida pelo Executivo federal, que dá a estados e municípios, além de a ele, claro, o direito de ignorar o direito. Isso é típico da biografia dos que passaram décadas almejando o poder, que desprezam a dignidade humana, defendendo-a nos discursos. Se aprovada a PEC sinistra (esquerdista, trabalhista), aqueles que são credores dos políticos, por erros que eles cometeram, serão humilhados. Apenas o povo deve cumprir a lei, os partidos políticos, não? Chega!!

Corrupção não é para qualquer um
Se houve ou não caixa dois para comprar bem particular, de candidato a governo do Estado, é uma coisa. A outra é o que o episódio ensina. Lá, naquele país, somente um partido, o que defende a ética, tem poder para o desvio e corrupção. Eles fazem de tudo, denúncias surgem, provas, e nada lhes ocorre. Seqüestraram a mente do tal país. Os demais, que se cuidem, pois eles, mesmo da mesma cepa ideológica, fenecerão. Tem, aí, o fato de o judiciário daquela nação estar por eles, em muito, dominado.

Estranhas definições do marketing
Na embalagem do suco de laranja (“néctar”), lê-se "sabe aquela laranja fresquinha que você bebe em casa?". E eu, aqui, na minha ingenuidade, a vida inteira achando que laranja era de comer; suco, de beber. Mas, não! Outra. "Com gominhos da laranja". Não são gominhos, são as macrocélulas do saboroso vegetal. Ciências da 4ª série primarial. É mais uma prova da confusão mental na qual se vive, naquele país. Será??

Outro da falsa, logo, farsa, república
Há em vigor um código ambiental para toda a república federativa, ca-neteado pela União. Risquem o “federativa” do texto da Constituição. Que cada estado redija o seu, conforme suas características. O mesmo ocorre com o Penal. Ou é estadual, ou deve existir somente polícia federal. O tal código ambiental, feito pensando na Amazônia Legal (para lá de ilegal está), veda quase toda a agricultura do RS, como na produção de uva, fumo, milho, logo, vinho, cigarro, porco, frango. Quereis preservar a mata atlântica, serrada no sul? Então vais comer o quê? Pi-nhão?! Não há alternativa ao homem. Só a de se utilizar do “natural”.

Menos sangue
Na mão do príncipe dos trabalhadores. Não porque ele quis. O presidente da antiga Pérsia desistiu de visitar a Terra de Santa Cruz. Os protestos fizeram-no mudar de idéia. A sujeira fica nos bastidores.

Lógica de desleixado
“Vamos trabalhar”, dizem os que são contra a CPI para ver se a casa foi comprada honestamente.

Jogada ensaiada
As vítimas são a causa do crime, pensam muitos dos que julgam. Rede de TV mostrou “caos” nos cárceres. Aí, jurista negou prender quadrilha, porque não há condições nos presídios. Danemo-nos.

Aprova a corrupção
A farra das viagens aéreas de parentes de congressistas contou com o aval do presidente daquela república. Para ele, isso ocorre desde o descobrimento. Uau! Pensei que avião era coisa do século XX. Sintomático que seja de partido de os mais corruptos - fato provado na mídia - e defenda a malícia. Culpa, claro, é da imprensa crítica.

Frases do Mês: “Se fôssemos todos responsáveis pelos desmandos do governo que nos representa, Isabel pensou, a carga moral seria pesada demais.” - em Amigos, Amantes, Chocolate do escocês Alexander McCall Smith (edição Companhia das Letras). Só numa novela escocesa, mesmo, para encontrar tal reflexão, de tradição libertária que são. Por cá, não faltam políticos a invocar a culpa de todos nós, pelos males estatais. Uga!

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A coluna é obra de ficção, qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade terá sido mera coincidência. Tal advertência não constou de edições passadas, por ser, pressupostamente, óbvio.

Raios & Trovões - Maio 2009

Injusta isenção do IPI de autos
Raios e trovões!! Um milhão deles! Para impedir que as montadoras estocassem veículos e demitissem, praticou-se a iniqüidade perante a lei, reduzindo o IPI para veículos. E os demais todos? A medida revelou a perversão dos tributos, que só enriquecem a burocracia estatal (que deveria ter como teto dez mínimos; se achais ruim, vade para a iniciativa privada ver o que é bom para a tosse). Tal mexida no mercado trouxe mais uma iniqüidade. Quem comprou carro com IPI, agora, não tem como mantê-lo ao revender, pois o governo cortou tal valor do preço final. Prova que a perversão estatal não tem limite e oprime o povo todo (ricos, pobres, classes médias). A opressão só veio a aumentar; afinal, no tempo da colônia, a carga tributária era o quinto dos infernos (20%). Hoje, vai a 50%, por baixo. Há produtos sobre os quais vai a 66% (o arroz e o feijão de cada dia), calculou o Dieese. O dia da liberdade tributária veio somente a 25/05. Nos EUA, a 15/04.

Levaram vaia
Integrantes de grupo do amelodioso rap, que entrou no palco com duas horas de atraso.

Sistema inviável
Deputado federal pede mudança no sistema político, inviável, disse. Mas a mudança proposta vai afastar o eleitor do eleito, ainda mais, com o voto em lista, nomes escolhidos pelo partido.

Paradoxo legislativo
Os parlamentos decidiram não decidir. O mais sério, como o grosso dos impostos, fica ao bel prazer dos executivos. Ditadura.

O fim da civilização
Loja projeta ambiente, cliente aprova e paga. Instalado, inventa que não gostou, entra na Justiça e ... ganha. Será justo?

Poder intoxicado
Está cheio, naquela terra, de ex-parlamentares fascistas, como CCs, na 2ª Instância. República?

Fim do direito e da ordem
Também no distante país, um ministro da última corte de apelação acabou com ações de indenização, por participação no capital de teles privatizadas. Facilitou mega-fusão que o governo quis. Já teve advogado se matando.

Destruindo o RS
Países de aliados da lelé barram produtos sulistas e o partido dele, da conspiração trabalhista ameríndia, assiste de camarote.

Quimioterapia preventiva
Os jornalistas do diário de luxo, lelélistas que são, exageraram. Para eles a [ilegal] pré-candidata faz “quimioterapia preventiva”. Me dá uma preventiva de próstata. A imbecilização totalitariza-se, afinal, se quimioterapia fosse prevenção, não seria tratamento, certo?

Faz-vos de imbecis
O presidente danação da nação do tesão disse que os juros cobrados do consumidor, nos bancos, são assalto à mão armada. Aos favos, faz-vos de imbecis. Juros são altos, porque o governo os quer, para sustentar suas contas no vermelho, a pagar, inclusive, mordomias-lelé milionárias. Ou serão mordomias lelé-milionárias? A investigar.

Hipótese conspiratória
Sempre desagradou muitos aquela universidade privada ter curso de medicina e hospital próprio. Perdeu, no canetaço, a condição de filantrópica. Criou-se um oceano de dívidas tributárias. Es-trago feito, devolveram a condição de filantropia. Bem armado.

Violação do direito
Todo Estado é, na origem, violação do direito individual. Mexem na poupança para sustentar um governo que não cabe na altíssima carga tributária. A impedir a fuga do CDB e CDI, a sustentar salários e aposentadorias aquinhoados acima do PIB.

Chantagem da maioria
Democracia precisa de regras ao rigor, que restrinjam o governo. Propor plebiscito, para aprovar terceiro mandato a lelé, é chantagem, com um terço do povo na esmola estatal à bolsas X. Raios!

Frágil democracia
Porque o partido mais corrupto da história não tem candidato ao terceiro mandato que esteja com boa saúde, surgem propostas violadoras da democracia.

Governo apóia o neonazismo
Do queimador de livros em hebreu, para cargo na Unesco, que trata de livros e ensino. À TT.

Friday, August 14, 2009

Mudança que o binário trará




[Edição de abril de 2009)

Pelo projeto, trecho de rua entre a elevada

Dom Pedro I e apraça Santa Catarina deixará de existir
Na foto de cima, a avenida borges de Medeiros, que terá sentido único ao sul
vindo do Centro, ao fundo, afunilando ao lado da elevada.


Em fevereiro do ano passado, foi publicada notícia sobre a implantação de um binário formado pelas avenidas Praia de Belas e Borges de Medeiros, em função da ampliação do Praia de Belas Shopping Center. À época, os técnicos da EPTC entrevistados não tinham detalhes a apresentar sobre como seria o binário, se ele modificaria muita coisa no trânsito do bairro. Passados 14 meses, novo contato com a EPTC e já há, sim, detalhes que podem ser mostrados. Na Coor-denação de Projetos Viários Especiais da EPTC, as plantas já estão prontas. Mas, logo no início da conversa, é feita a ressalva. O que será mostrado não está 100% aprovado, tanto que não foi permitido fotografar as plantas viárias. As principais alterações físicas que virão, serão vistas na praça Rotary, em uma quadra da Barbedo e em uma quadra entre a praça Estado de Santa de Catarina e a elevada (“viaduto”) Dom Pedro I.

O projeto de alteração viária, seu custo, bem como toda a execução são pagos pela Iguatemi Empresa de Shopping Centers, a título de “medida compensatória” - termo empregado pelos políticos.

O redator se insurge contra tal política, que consiste em duplamente onerar o empreendedor, leia-se, o consumidor final. Já não bastam os altíssimos tributos, que não sustentam um Estado que não cabe no PIB (daí o déficit permanente). Há mais. Tem o empreendedor que pagar pelas alterações viárias, uma responsabilidade do poder público, outrora foi, com os impostos arrecadados.

Idéia básica do binário
Consiste em a Borges de Medeiros ter fluxo somente do Centro ao Sul, a partir da elevada dos A-çorianos, até seu final, quando encontra a elevada Dom Pedro I, onde as duas pistas da Borges se afunilarão em uma, o que exigirá obras físicas, na frente da praça Rotary, antes da elevada. A outra mão do binário estará na avenida Praia de Belas, tendo sentido somente ao Centro, em toda a sua extensão.


Com o binário, estima-se dar conta do aumento de fluxo de veículos nos cruzamentos - dobrar à esquerda é o Calcanhar de Aquiles do planejamento de tráfego.

O horizonte do projeto é o ano de 2016, para o aumento constante do fluxo de veículos no local.

Semáforo na Bastian com a Múcio Teixeira, enfim
Segundo os urbanistas da Coordenação de Projetos Especiais na Diretoria de Trânsito da EPTC, não haverá alterações de mãos no Menino Deus com o advento do binário. A única rua que terá alteração de sentido será a Pery Machado, entre Praia de Belas e Borges, ao inverso do atual. A princípio. O que implicará em os ônibus de T2 e T5 virem pela Praia de Belas. A boa notícia, com o binário, é a, enfim, implantação de um semáforo no perigoso cruzamento de Bastian com Múcio Teixeira.

Ao ser implantado o semáforo, as conversões à esquerda serão proibidas para quem trafegará na Bastian (como na Ganzo, hoje).

Para que ele, até que um dia, venha, tudo depende da pressa da Iguatemi, proprietária do Praia de Belas shopping, em tocar o projeto de expansão, atrasado, já em um ano, afinal, no final de 2007, anunciaram, para abril de 2009, os primeiros andares do prédio garagem na Praia de Belas com Marcílio Dias. Meses atrás a empresa emitiu comunicado, atribuindo o atraso à demora na obtenção de licenças junto à prefeitura.



Mais travessias seguras
Uma das principais características dos gaúchos ao volante, em Porto Alegre, é o supremo desprezo pela vida alheia, constatável na maneira como a desconsideração com o pedestre predomina, nas relações de poder entre condutores e caminhadores. Um abuso. Falta estabelecer o percentual dos de maus modos. Sem falar que o poder público não zela pela segurança como deveria, oferecendo poucas travessias seguras, em especial em torno do Praia de Belas Shopping Center.


Mas, agora que a proprietária do shopping irá pagar à força, de novo, para poder empreender, bancando o binário, haverá, sim, mais travessias seguras para pedestres.


Duas delas virão no cruzamento da Praia de Belas com Ipiranga, na frente do TRT e na Borges com Ipiranga, antes do Riacho, para quem vem do Centro.

Na frente do prédio da Smov, na Borges, a travessia segura contará com botão para acionar o vermelho. Hoje, há só a faixa de (in) segurança, pouco respeitada.

Mais uma travessia segura será implantada, no encontro da Borges de Medeiros com a Aureliano de Figueiredo Pinto.


Outra travessia segura existirá junto à elevada Dom Pedro I, na Borges, para quem pega ônibus ao sul e hoje atravessa na sorte a Borges, arriscando-se todo dia.

Para tanto, a parada irá recuar um pouco, uns 50 metros ao norte, do ponto atual. A travessia será segura com semáforo automático, e não aqueles de botoneira.

Praças terão traçado alterado
A mudança que mais chama a atenção, com a implantação do binário Praia de Belas - Borges de Medeiros, consiste em alterar o traçado das praças Rotary e Santa Catarina (uma ao lado da outra, no sentido norte-sul, entre Praia de Belas e Borges).


A Rotary receberá duas alças, duas pistas para auto, para quem vem do sul e passa sobre a elevada Dom Pedro I rumo ao Centro. Uma delas, óbvio, para poder continuar seguindo em frente rumo ao Centro (sentido que a Praia de Belas terá no futuro binário). A outra, para fazer o retorno de volta ao sul, bem em frente da Barbedo. As conseqüências para as praças foram “negociadas” com a Smam - outro dos órgãos a retirar ainda mais dinheiro do empreendedor.
Aquele trecho de rua entre a praça Santa Catarina e o viaduto deixará de existir. Logo, a praça será ampliada. Também deixará de existir a última quadra da Barbe-do, entre Praia e Borges. Assim, as praças Rotary e SC poderão ficar unidas; mas com dois nomes.

Assimilar fluxo de mais carros
O objetivo do binário Borges de Medeiros - Praia de Belas (esta vai ao centro, a Borges vem) é dar conta do aumento na quantidade de veículos que irão circular em função da ampliação do Praia de Belas Shopping Center. Mas há outros empreendimentos próximos que também trarão, prevê-se, uma maior circulação de veículos.


As estimativas feitas com a ampliação do Praia de Belas levam em conta o fluxo nos cruzamentos, pontos críticos para a engenharia de tráfego (o ideal seria sem eles, como na fascista Brasília?).

O cruzamento Borges de Medeiros com Ipiranga tem um fluxo diário de 9.366 veículos, em todos sentidos. Estima-se um aumento para 10.374 dentro da categoria “verde”, na qual os técnicos consideram uma utilização de até 82% da capacidade da via. O horizonte dos números é o ano de 2016.


Já o cruzamento Praia de Belas com Ipiranga passa dos 6.633 atuais, para 8.559 (em 82%). Múcio com Bastian tem fluxo de 1.331 hoje e irá a 1.739 com binário.

Graduação de Soluções - Para os urbanistas, há uma graduação de soluções, quando é necessário dar conta de aumento no fluxo de veículos. O crucial é reduzir os pontos de cruzamento, o que estanca o fluxo. Primeiro, sinaliza-se; depois, implanta-se rotatória; a seguir, semáforo; segue o binário e, se ele não soluciona, resta construir elevadas; cujo impacto, porém é muito grande sobre o entorno. E custam muito caro.


O crucial para a engenharia de tráfego é a conversão à esquerda, que exige terceiro tempo de semáforo, mas estoca muitos veículos.

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Metralhadora Giratória - Abril 2009


De que adianta um belo avistar, no topo do morro
Santa Teresa, se os pais deixam os seus filhos à
humilhação de pedir esmola? O inoportuno,
ao visitante, deveria ser submetido à lei.
Para isso, o tal ECA não serve.
Arruinadas esperanças nos impérios da lei e da ordem
Foi dada a senha final. Não há expectativa de que a lei e a ordem prevaleçam. Ficam o crime e a desordem. O único promotor que se insurgia contra os ilícitos dos invasores de terra jogou a toalha. O diário de luxo da capital festejou - sua equipe é a favor dos invasores? Pior foi saber, pela boca do derrotado procurador da lei e da ordem, que há setores, na promotoria, favoráveis à delinqüência do invasionismo monomaníaco, financiado com o dinheiro dos impostos. Mas isso não surpreende quem lembra do crime eleitoral de um candidato a prefeito da capital - de partido aliado aos invasores - que foi perdoado na promotoria, que alegou pesquisas de opinião, com intenção de voto a seu favor.

Mais razões para ele ser deposto de vez
Todos os pró-impeachment jogaram a toalha. Aquele que foi, foi porque não mensalou no parlamento. Um desceu por decreto alíquotas de imposto para setores e aumentou para outros. Trata com desigualdade perante a lei, violando artigo maior da constituição que prometeu zelar. E, se não zela, outro artigo, lá na frente, diz que pode ser deposto por isso. Mas só tem aliados, mesmo na direita que uma vez o execrou. Fim.

Campo de concentração e extermínio
É no que continua a consistir uma boa parte do sistema estatal de saúde, no país dos peitos de fora. Pessoas vivem a sofrer com deformações ortopédicas por falta de consulta ou de procedimento. Pessoas morrem de câncer por falta de atendimento. Ou sofrem os últimos dias tétricos da doença sem o devido alívio proporcionado pelos sedativos. Falta medicamento. Médicos recebem R$ 2,19 pelas consultas, o que os obriga a cobrar R$ 150 a R$ 200 pela consulta particular. E há quem reclame desse atendimento estatal e de haver médicos demais. (?!?!)

Ditadura trabalhista empobrece o povo
O presidente operário rei da ralé sinalizara reduzir os impostos sobre o trabalho, que oneram de 83% a 102% o valor do salário. Em reunião com presidentes das centrais sindicais, recuou. Vitória do fascismo, leia-se, semi-socialismo. Os empresários e os trabalhadores continuaram reféns da tributação, que envia para a informalidade quase 60% daqueles que poderiam estar em empregos formais. Viva a opressão!

Pior é chamar isso de direitos
Mas a presunção dos saqueadores, que vivem às custas do roubo legal no trabalho alheio, é enorme. Chamam de “direitos” dos trabalhadores os tributos cobrados sobre o trabalho. Arma de distração em massa. Garante os “direitos” dos coletivistas encastelados em sindicatos.

Os maus hábitos do consumidor
O supermercado fecha às 22h00. Aí, sujeito, casal, chega às 21h50min para fazer rancho, saindo uma hora depois. Desrespeito. Cotidiano. O dono de uma microcervejaria na Serra, alemão nativo, reduziu o funcionamento, pois os clientes não respeitavam a regra - comum na Europa - de pedir a última rodada, quando bate o sino da casa, indicando que vai fechar. O país está cheio de quem acha, que, só porque está pagando, pode tudo, e não apenas consumir aquilo que o dinheiro pode comprar. Coisas de uma sociedade pobre, que, aos poucos, melhora de vida. Explica? Talvez. Mas nunca justifica.

Legislativo é a ponta do iceberg
O fiasco das passagens no legislativo é só a ponta do iceberg da depravada república que não é república. O país está organizado em torno do saque ao povo nos tributos, via Executivo. Todo o parlamento funciona em função dele. Parlamento que não proíbe um conselho qualquer de, sem lei, definir obrigação de air bags ou GPS em autos, violando a liberdade de produzir, vender e comprar. Os partidos não querem legislativo forte. Muito menos justiça que julgue. Exceto os pobres.

Ilusão de ditadores
Trocar presidente de banco estatal não muda taxa de juro, só se abrir mão do lucro. Bolsa deu resposta com queda no valor. De reduzir impostos sobre dinheiro saqueadores nem começam a falar.

Escolhe o ódio
Por que alinhar-se à turma do ódio e do conflito? Porque é sua natureza. Para afundar-se ainda mais, recebeu o presidente da antiga Pérsia. Hoje, voltada ao racismo e à intolerância. Deveria escolher melhor? Não! Prefere o ódio. Haja.

Dos pobres aos ricos
Brasil empresta ao FMI USD 10 bi, leia-se, dos pobres de cá para os ricos de lá, como sempre, aliás. E, enquanto isso, não têm dinheiro para erradicar a hanseníase. Os da aids dão ibope e levam o seu $$$.

O idiota de novo
O coronel ditador populista entregou ao presidente da (ex) pátria da liberdade um exemplar do livro que sintetiza a perfeita idiotice dos latino-americanos, que se consideram sugados pelos países ricos.

Frases do Mês - “É inútil dizer que o que nós necessitamos é melhor regulação. Nós deveríamos sempre ter algo melhor do que qualquer coisa que tenhamos, mas é infantil pensar que sempre podemos e que o dizer fa-lo-á assim.” - Anthony de Jasay em “Caça aberta ao capitalismo livre-para-todos”, em http://www.econlib.org/library/Columns/y2009/Jasayfreeforall.html, do Liberty Fund de Indiana, EUA. Capisce??

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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade terá sido mera coincidência. (O redator)
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Raios & Trovões - abril 2009

Maluquice que vem do tal de G-20
Raios e trovões!! Um milhão deles! Então, há um mês, os líderes mundiais (líder é coisa de ditadura, oras) se reuniram em Londres e fizeram promessa de impedir o protecionismo [uma das faces do nazismo, ou intervencionismo], comprometendo-se com o livre comércio. E, ao mesmo tempo, prometeram 1,1 trilhão de dólares para aliviar a crise (que os governos ao monopolizar o dinheiro criam, fato que eles ocultam). Ora, as duas coisas são contraditórias. Tomar de seus cidadãos, nos impostos, para estimular a atividade, e falar em livre comércio não é possível, pois, ou um, ou outro. Ambos, non sequitur, afinal, ou o comércio é livre ou os ditadores, err, líderes, tomam do povo todo nos impostos para transferir para alguns setores. São armas de distração em massa, que contam com a debilidade mental dos jornalistas, em geral, para repetir e manter, conservando a farsa das “democracias”.
Afeganistão
O que Obama promete para lá é muito maior do que aquilo com o que vai dar fim no Iraque. Vereis.
Caro e inútil
O serviço da CCJ, que avalia se uma lei pode ir a plenário, em câmara municipal. Confesso pelo líder do governo, ao dizer que matéria passou sem avaliação da comissão. Mil raios e trovões!
Carne para ditadura
Os deputados federais e senadores, nos seus gastos mordômicos injustificados, estão dando carne à fera da ditadura, que os petralhas tanto querem. Votos!
Federação falida
RS, disse uma autoridade, entregou, em 2008, R$ 22 bilhões à União e recebeu R$ 8 bilhões. Tirem ‘federação’ da Constituição. A diferença do RS equivale ao compra-votos bolsa família.
Associação picaretal
Envia docs para pagar anuidade de quem não é associado. A empresas e condomínos. Haja!
Náo é para os de boa fé
Entender a lei, fazer e julgar, naquela distante ditadura civil.
Mais lei, mais desordem
Povo sempre oprimido pelo governo, desde a colônia, reage com mais desordem ao quanto mais lei. Vide o morticínio nas estradas em feriadões. No da Páscoa, mais do que no do Carnaval.
Acabou a crise financeira?
Candidata trata câncer, cantora grávida, gripe suína. Mais?
Dever de se culpar
Jornalista comunista falou contra direito de não provar contra si. Sua ideologia explica a tese.
Imposto sem voto: ditadura
De que adianta o Executivo dar dinheiro para pobres e aumentar em 25% os tri brutos tributos sobre cigarro, para compensar o alívio nos materiais de construção?
Trama bem urdida
Os altos burocratas sabiam que um dia a casa iria cair, com as medidas que proporcionaram anos de euforia. E, se e quando cair, o que faremos? Teremos ainda mais poder, para consertar o estrago que criamos. Teremos mais poder para tomar dinheiro de todos.
História afro?
Vão ensinar que Zumbi tinha para si escravos negros? Vão?
Fascismo contra tabaco
Já ofendeu fumantes com imagens em carteiras. Quer excluir o fumo, porque não gosta. Fumo dá mais emprego do que construção civil. Hitler também era contra.
BC independente?
Se fosse, lá, não estimularia o crédito, com juro baixo, para valer leis demagógicas. E cá? Quá!
Ditadura civil do conselho
Air bag de fábrica obrigatório decidido por um conselho qualquer. Sem parlamento ou voto.
Violação da privacidade
Agora querem localizador GPS obrigatório de fábrica nos autos. Viola a privacidade, logo, a Carta.
Mudem a Constituição
À real desigualdade perante a lei e à violação da privacidade.
Quantos carros roubados?
Um corretor soprou que são 200 ao dia em Porto Alegre. É fato?
A volta (?) da influenza
Para lembrar quão frágeis somos. E há quem recuse a ciência.
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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade terá sido mera coincidência, óbvio.
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Wednesday, August 12, 2009

Autoridade confessa impotência


Presidente Wanda, da Assamed, mostra o rombo no teto da cozinha
Foram quatro arrombamentos à sede da Associação dos Amigos e Moradores do Bairro Menino Deus (Assamed), na rua Álter Cintra de Oliveira, 50 (continuação da Rodolfo Gomes), em Porto Alegre. Foram nove arrombamentos no Grêmio Literário Castro Alves, na rua Visconde do Herval. Tudo isso, neste Verão. A sede da Assamed foi depredada, pelos invasores, para recolher partes de metal, para vender como sucata, é a conclusão inevitável. Em vista disso, e de tanta insegurança no Menino Deus, a diretoria da Assamed convidou as autoridades para uma reunião, realizada na tarde de 25/03. Mas o resultado da reunião aponta para a impotência das autoridades. Representantes da Polícia Civil, da Brigada Militar, da Guarda Municipal e da Fundação de Assistência Social e Comunitária (Fasc) pouco mais tinham a dizer, que não possuem condições de fazer o seu serviço. E, de quebra, ainda falam no “problema social” da droga e nas leis que impedem a ação das forças policiais da lei e do assistencialismo. Uma triste e desamparadora verdade.

Após relatarem os ataques sofridos, a presidente da Assamed, Wanda Lúcia de Souza, e o vice do GLCA, Amir Benedetti, veio a pergunta de o quê poderia ser feito, para evitar novos ataques.
Representante da Polícia Civil disseram que a 2ª DP, que atende o bairro, possui 35 mil inquéritos. São 30 a 40 ocorrências registradas todos os dias e há somente três policiais para investigar. A população deve colaborar, sugeriu.

Representante da Guarda Municipal disse que possui 500 efeitivos para 406 setores do governo municipal. São apenas 19 homens para serviço externo, como em praças e parques. Porto Alegre tem 570 praças e parques urbanizados.

Revelou saber da limitação, afirmou que viaturas da Guarda Municipal passam algumas vezes por dia pelas praças, mas que “só passar não adianta”, admitiu.
E foi citado o caso de um homem detido no parque Marinha do Brasil, naquele dia mesmo (25/03), por furto pelos integrantes da Guarda Municipal. Acionaram a BM, que conduziu o criminoso à delegacia.
Já o representante da Fasc, revelou que estava há apenas dois meses no órgão, por isso não tinha dados para fornecer, mesmo assim, garantiu que “a Fasc faz o seu trabalho e bem feito. Se as pessoas vêem um indigente na rua não significa que a Fasc não age. Ocorre que a abordagem não é coercitiva, as pessoas não podem ser levadas, se não quiserem, para o albergue”.
Já o representante da BM repetiu o já sabido “não há efetivos” e que a força deixou de ser preventiva, para atender ocorrências. Lembrou que dão dicas de segurança para condomínios.

E assim seguiu a conversa. Se um crime de menor poder ofensivo é cometido, como o assalto à Assamed, a lei impede que o autor seja preso. Responde em liberdade. É a socialista lei 9099/95.
Amarrado pela sua lei, falta de pessoal e de recursos, o Estado parece mais impotente do que os vagabundos que roubam sucata. Só não é para tomar nos tributos.

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Ei, olha ali a dengue na parada


Formam-se uma dúzia de poças a cada chuva
Leitora liga para chamar a atenção das poças de água que se formam ao lado do terminal das linhas T2 e T5, na continuação da rua Peri Machado, entre Praia de Belas e Borges de Medeiros, no bairro Praia de Belas, na frente do Menino Deus. Ela é usuária regular de uma daquelas linhas e fica indignada ao ver que as poças d’água permanecem por vários dias após a chuva, um convite para o mosquito da dengue, o Aedes egypti (que é alienígena ao Brasil, como a maior parte de sua população humana; ele veio da África nos porões dos tétricos naviosnegrei-ros, junto com a doença).

A leitora fica ainda mais indignada ao lembrar que “a gente não pode ter o prato de um vaso de flor com água, por causa do risco da dengue e naquela área pública formam-se enormes poças”.
É mais um caso típico da opressão sob a qual se vive no país, desde a dicotomia metrópole-colônia, passando por império, república velha, estado novo (de velhos hábitos opressores), redemocratização, revolução anti-estatista que estatizou o país, redemocratização e atual ditadura civil da classe política, para quem as leis não valem, provado está pelo descaso do poder público para com o causo.
Em abril passado, uma publicitária, que pega ônibus ali, já tinha mandado uma foto e uma reclamação sobre os criatórios estatais de dengue, os que podem.
Nada foi feito. E, toda vez que chove um pouco, formam-se doze, sim, leitores e leitoras, doze poças d’água de generosas dimensões, equivalendo a dezena de pratos de vasos de flor cada uma.
Deve ser por essas e por outras que o poder público, a lei, é tão mal-vista no país. Quem deve zelar por ela não se preocupa em a cumprir para si. Opressão.
Feitas tais reflexões “cidadãs” (de um indivíduo escravo do estado/governo/partidos políticos) o redator procurou mais sarna para se coçar. Decidiu descobrir a quem cabe a responsabilidade pela chapa de concreto-poçad’água-para-dengue. É querer, viu?

E a quem pertencem as poças??
Ao povo todo, claro, que se dane, obedecendo a lei. Ditadura.
O redator entrou em contato com a assessoria de imprensa da Smov. Pediram um e-mail. Enviado. Não responderam por e-mail. Telefonaram. Igualdade? Depois, veio.
Segundo ela, “equipe da Smov esteve no local e constatou que há duas grelhas de um dos lados da via em questão, mas como a rua é plana, as águas acabam acumuladas não conseguindo escoar. Seria necessária uma avaliação do DEP para ampliação da rede pluvial no local. A placa de concreto está no passeio e não apresenta problemas”. Então ‘tá. E que o redator contatasse o DEP.
Aí, também, já é demais.
De Herodes a Pilatos..

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Metralhadora Giratória - Março 2009


A foto que leva bala nesta edição
Barro quando chove, poeira se não, assim ficam os usuários de ponto de ônibus na Erico Verissimo, quase José de Alencar, bairro Menino Deus, Porto Alegre. Como a calçada é estatal, não há obrigação de a lajear, como há para as de privados

Indivíduo adota método estatal de cobrança
Oprimido pelos impostos, pelo atraso no pagamento, um indivíduo (enquanto “cidadão” é escravo nos tributos), decidiu cobrar de um órgão estatal, utilizando o mesmo método dos estados, desde que existem, o uso da força. Cansado de esperar, pressionado pelas dívidas pegou o revólver e adentrou no recinto da presidência. Cometeu o crime de cárcere privado, usando de meio excessivo para o que lhe era justo, uma atenuante para seu julgamento. Fez aquilo que muitos, oprimidos como ele, já pensaram em fazer. Pensaram?
E se os credores de R$ 3 bilhões em precatórios do estado resolverem fazer o mesmo? Qual seja utilizar o mesmo método de cobrança estatal, o uso da força?

Índole racista mais uma vez revelada
É triste que o “trabalhismo” seja, historicamente, racista. Até quando combate o que pensa ser racismo, como com cotas. Foi na URSS, Alemanha 1933-45, na China de Mao, ... E, agora, o líder operário da nação das mamas à vista disse que brancos de olhos azuis criaram a crise financeira. Que nunca viu negro ou índio dirigindo banco. Quem terá coragem de o prender pelo inafiançável crime de racismo? Ele pode tudo?

Chega de falar de crise, certo?
Sempre fora de compasso com a realidade, talvez por isso eleja-se e reeleja-se em país de maioria “anarfa”, o rei mensalão disse, em 2008, que não haveria crise. E ela veio. Neste março/09, admitiu-a, quando o país já mostrava sinais de recuperação. Tal debilidade mental decorre, naturalmente, da ambição eleitoreira. É preciso manipular corações e mentes, o que ele sabe fazer muito bem. Pois muito bem! Descartemos de vez a sinistra figura lelé e passemos ao que interessa. Reportagem de uma revista mostrou que o país vai bem. Exceto, claro, a gastança estatal. Nisso, o mensalão aperfeiçoa todos os antecessores. Para pior. Então, chega de falar de crise e vamos confiar, trabalhar, investir, consumir - o pessoal do ambientalismo é contra. E vamos sair desta melancolia autodepressiva. Crise, xô, fora! Basta!! Chega!!

A força da opressão empobrece todos
Mostrou revista semanal, do já distante 04/03, que, nos últimos cinco anos, o PIB (“a soma de todas as riquezas produzidas no país a cada ano”, como explicam os da TV) cresceu 28%; e os gastos do governo subiram 74%. Sem ajuda de outrem, nesta folha já se apontou a discrepância a partir dos meros dados publicados, sobre crescimento da riqueza, tributação e gastos. Não é novidade. Levantamento foi só de cinco anos. Mostra a perversão do Estado que oprime e empobrece.

Típico, pisotearam no cadáver
Mais uma indignidade cometida por políticos coletivistas - da doutrina socialista, responsável pelos maiores genocídios da história. Pisotearam sobre o cadáver de um homem, que, a polícia constatou, estava oprimido por dívidas. Aproveitaram-se da morte dele, que coisa hedionda, porque foi ligado ao governo de esquerda, que eles, da extrema esquerda, querem derrubar a todo custo. Os deles mensaleiam adoidado, corrompem, desviam, defendem o crime no campo e ... chega!! Basta!!

Qual o pior exemplo da política?
Nenhuma simpatia pelo presidente do Senado, ex da república, mas mirar na casa, como fulcro dos excessos estatais no país, é atirar em camundongo para matar elefante. O maior foco de corrupção, excessos, desvios, prepotência, inutilidade, atentado à probidade e ao pudor com a coisa pública (pobre dela) vem do poder que executa e não do que vota. A imprensa, pró rei mensalão, está adorando descarregar a munição no Senado, o menor dos problemas de corrupção no país. Capisce?

Estado aniquilador
Na terra da rainha, dois mil pubs fecharam em 2008, devido ao aumento do preço, via aumento nos tributos, sobre a ale (a cerveja deles, de alta fermentação, excelente, por sinal). Roubo.

Apóia assassinos
O ministro daquele país que justifica invasões de terras e homicídios cometidos por seus aliados, de longuíssima data. Depois, vós perguntais, “por que o país não prospera?”. Por atitudes tais. Até o rei mensalão apoiou o crime.

Perimetral aniquila
O comércio. Até hoje, bairros como Glória e Teresópolis não se recuperaram do baque das obras na III Perimetral, que dificultou a circulação de pessoas e veículos, a supostamente facilitá-las.

Momento propício
É o atual, para defender o livre mercado, afinal, a confusão na qual os EUA nos meteram resultou da intervenção do governo no mercado imobiliário, obrigando bancos a emprestar a qualquer um.

Frases do Mês - “Até o momento, a principal conclusão é que a maior falha da estrutura de mercado, qual seja, sua suscetibilidade à depressão e ao desemprego periódicos - objetos de justificada censura -, é con-seqüência do milenar monopólio governamental sobre a emissão de moeda. ... De início, a demanda por uma liberdade de emissão de moeda parecerá suspeita a muitos ...” - F. A. Hayek, Desestatização do Dinheiro

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A coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à reali-dade. Qualquer semelhança não passará de mera coincidência. Se esta advertência não constou de edições passadas é porque deveria ser óbvio ao leitor.

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Raios & Trovões - Março 2009

Dia internacional do comunismo
Raios e trovões!! Um milhão deles! Leia-se, também, do vandalismo, do roubo e do latrocínio. A teoria de Karl Marx tinha uma face que ele acreditava científica (não era) e outra, que ele propunha, desumana - a violência da revolução socialista (matar para roubar). No 08/03, quadrilhas de vândalos celebraram (?) o Dia Internacional da Mulher, invadindo e depredando propriedade privada de empresas produtoras de celulose. São toleradas pelo governo central, pois tal grupo e eles são aliados. Pior. Financiam-lhes com os impostos que os trouxas pagam à força. Até quando? Também muito ruim está em a imprensa televisionada noticiar o crime sem o qualificar como tal, como se fosse muito natural. E vem aí a onda de invasões de abril, com pila estatal.

Os costumes no comércio
Não todo, claro, mas, cada vez mais, menos ouve-se “obrigado” da parte de quem atende.
Media de má-fé
A mídia (media) aposta na farsa do aquecimento global pelo homem. Encontro internacional de scepticos ao aquecimento de causa humana, não mereceu um quarto de página. “Isenção”.
Debilidade lingüística
O termo mídia vem da pronúncia em Inglês do media, plural de medium (meio), termos latinos.
Magos e trouxas
Nas estórias de Hique Fazpotes, trouxas são os não magos. Na política, os magos são os que cobram impostos, gastam à toda.
A grande lição da história
Dos governos naquele país são as da violação da Constituição. Ninguém preso ou deposto.
Herança racista
É o que ficará do governo dele. Grande esperança de ética, afundou na maior corrupção da história. Tem gente boa que apóia.
Da lei, nem vamos falar
Pior. O racismo é crime. Mas cotas raciais no ensino são decretadas. Crime legalizado. Igualdade perante a lei revogada.
Ilusão estatista
Sr. Mudança disse que recuperação da economia “agora é lei”. Pensamento mágico. Só as palavras não mudam a realidade.
Debilidade anti-dengue
Nos edifícios, apenas apartamentos térreos vistoriados. Vai ver o mosquito só voa até 03 m.
Crime começa no governo
Federais exigem 20% de previdência sobre indenização a demitidos. Cobrança é ilegal. Raios!
Ambulancioterapia
Está a matar dezenas. Os prefeitos irão para a cadeia? Raios!
Crime, só o privado
Empresário condenado a 82 anos por crime ambiental. E os prefeitos, que poluem as águas com seus departamentos de saneamento, quando serão? Raios!
Lucro recorde
O país aquele sofrendo com inflação e carestia e a estatal do óleo com lucro recorde de dezenas de bilhões. Perversão estatista.
Fim da Justiça Militar?
Dizem que a comum, já abarrotada, pode abraçar. Vai assimilar o seu orçamento, também?
Tri para uns
Fim do vale-transporte. O cartão carrega em dinheiro. Ao subir tarifa, usuário perde. Antes, nas fichas, não. Melhor para uns.
Fraude mercosulina
Autoridade disse, que, só em março, souberam, que, já no final de 2007, bugios morriam por febre amarela na Argentina. Nem para se falar serve o Mercosul.
Cria caos e se aproveita
Toda poderosa disse que não era para se desperdiçar a crise (gerada pela intervenção estatal, desde 1913). Vão aproveitar para o Estado intervir mais. Credo.
Sobre células-tronco
As embriônicas geram tumores, por isso Bush as vetou. Oba-má as liberou. Há outros tipos sem tal risco. Vós sabieis disso?
Lei Maior e o Pontal
A LOM pede preservaçãoda orla do Guaíba, uma idiotice am-bientalista. A área do ex-estaleiro não é mais “ao natural”. Nem as demais deveriam ser, necessariamente. Vamos urbanizar?
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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência, observação válida para nomes e fatos.
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Portão-símbolo se desmancha




Portão está se desmanchando


As grades, muros e, em especial, o velho portão de ferro do antigo parque de exposições, na avenida Getúlio Vargas fazem parte da paisagem do bairro Menino Deus, o mais antigo de Porto Alegre. Geração após geração criaram-se com eles, identificando-lhes o chão no qual pisavam e onde cresceram. Essa paisagem arquitetônica, cujo valor é somente histórico (mas, e como!), está ameaçada. Basta o senhor ou a senhora irem até lá e olharem com atenção para o portão, para constatarem que não lhe resta muito tempo. Está enferrujado e corroído, em especial na base.
Há quantos anos não recebe tinta? Três décadas? Uma coisa é certa. Diariamente, é objeto da urina canina, que, ácida como toda urina, corrói o ferro. Nisso ajuda.


Síndicos de condomínios residenciais que o digam. Sabem da necessidade de proteger com cimento a base de grades, dada a corrosão causada pela urina dos mascotes, “filhos” e “filhas”.

O Estado do déficit zero, foi anunciado, pela primeira vez em três décadas - o que é bom - apesar disso, está falido. Conservação é secundária. Vai custar mais depois. Azar. A velha arquibancada do Cete o ilustra.

O ex-governador Antônio Britto propôs uma Vila Olímpica na área do antigo parque (incluía o Cete). Previa preservar o muro e o portão. Mas era final de governo.

O que lhe sucedeu só falava em “desporto comunitário” (existe o que não seja?) e deixou para lá a idéia. Não conseguiu sequer reformar os ginásios do Cete, embora tenha gasto mucha plata.

E portão lá, urinado e submetido às intempéries. Até quando?


Breve histórico
O portão foi construído para o parque das ‘feiras agropecuárias’, a primeira delas, com tal nome e no Menino Deus, em 1909. Em 1912, o governo encomendou um pavilhão metálico a uma firma inglesa. O portão, talvez, date deste ano, afinal, os primeiros pavilhões eram de madeira. O local sediou o Prado Rio-Grandense, um entre os quatro hipódromos da cidade. O prado é de 1881. Funcionou até 1909. O governo do Estado desapropriou-o para construir o parque. Desde 1970, as feiras foram para Esteio, no parque Assis Brasil. A primeira Expointer (feria internacinal de agropecuária) data de 1972. O velho parque ainda sediou eventos, para, já em 1974, ter uso meramente administrativo ao Departamento da Produção Animal. No governo de Pedro Simon (87-90), passou a sediar o gabinete do secretário da Agricultura e do Abastecimento. O DPA se foi. Em 2007, foi para lá transferida a sede da 2ª Delegacia de Polícia.

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Tuesday, August 11, 2009

Salário do prefeito

Salário do Prefeito - Deu no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (Dopa), que é de 3/2 o de vereador, que é de 74,033% o do deputado estadual. Quanto é, não diz. Telefonema para a secretaria da Fazenda e vem a resposta. O prefeito recebe R$ 12.842,50. “O valor é público”, disse um jornalista veterano no poder. “Mas a prefeitura não publica na internet”, arrematou ele. A edição do Diário Oficial é a de 21/10/2008.

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Revisão do Plano Diretor, mito a ocultar outras leis

Arecém eleita nova composição da Câmara de Vereadores, com uma renovação de quatro em cada dez ocupantes, tem como prioridade, foi anunciado na posse em janeiro, a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA), mais conhecido como PD. O assunto já é árido para veteranos, para novatos, então, nem se fala. Mas o que os novos talvez não saibam, e os veteranos, quizás, contem-lhes é que o PD é alterado, revisado, regularmente, ao longo de cada ano. Logo, a tão propalada revisão, proposta em 2007 - e adiada em 2008 (conseqüência de ser ano eleitoral; aproveita-se para não fazer, claro) - veste-se com a máscara do mito, da criação imaginária irreal.

O grosso da revisão é impedir o acesso à casa própria, reduzindo alturas de prédios, uma alegação do cretinismo anticapitalista (não é bandeira do comunismo clássico, pois este é a favor do arranha-céu, resultado da sociedade industrial, como a comunista o é).

Uma consulta ao Diário Oficial de Porto Alegre (DOPA), não uma leitura de todos os dias de 2008, mostra o quanto o PD é alterado, seja com voto dos vereadores, seja por decreto do prefeito.

Alguns casos ilustrativos
De 18/12/07, LC 582, aumentou para 78 metros de altura o limite em área entre Borges de Me-deiros e Edvaldo P. Paiva. Beneficia uma empresa privada e o novo Fórum Central, que terá 22 andares, ao custo de R$ 97 milhões e 820 mil (certamente terá garbosas instalações para receber a população servida pelo poder).
31/03/08 - Decreto (não é lei votada) 15.878 regulariza a Vila do Sossego, criando Área Especial de Interesse Social (AEIS) I.
03/04/08 - Decreto 15.896 regulariza Vila Nova Tijuca (AEIS I).
19/09/08 - Decreto 16.068 institui AEIS II na Estrada Costa Gama, regularizando loteamento.
10/10/08 - Decreto 16.087 institui AEIS I para loteamento,na Protásio Alves, 10.310.
27/10/08 - Projeto de lei complementar duplica índice de aproveitamento na área do shopping I-guatemi, de 0,65 para 1,3.
Lista pulou de abril a setembro porque redator não leu os demais. Há outras alterações no PD lidas, não citadas nesta brevíssima reportagem.

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Metralhadora Giratória - Fevereiro 2009

O incêndio dos casebres, o avião e o corpo de bombeiros
Vergonha para todos eles. A origem dos casebres, ao lado dos luxuosos prédios federais, incluindo o do inconstitucional arrecadador mór, está no governo, que pune o trabalho com impostos. Também está na resistência dos pobres em irem para casas melhores, longe dali (daí a recusa). Vergonha para a prefeitura, que não foi capaz de os remover de ... terra pública. Quem obedece a lei é a classe média, que mais sustenta tudo isso. O incêndio, ao ser combatido, revelou as deficiências de equipamento dos bombeiros. Alheia a tal precariedade, a chefia do executivo insistia em comprar avião a jato. Vergonha. Se tudo está bem, se há armas ou mangueiras, OK. Se não ... Vergonha.

As crises fazem nascer os ‘nacismos’
O socialismo racial de 1933-45, nacional-socialismo, viabilizou-se com a crise pós Primeira Guerra. O nacionalismo cruzado com o coletivismo (socialismo ou estatismo) renasceu na pátria da liberdade. O pacote anti-crise do Dr. Desastre, Senhor Mudança, incluía o buy american, compre dos americanos, nacionalismo mais estatismo, violando acordos comerciais já celebrados. O Congresso cortou o vôo nacio.

Violação da lei, logo, a deposição
Promotoria federal entrou com ação contra a criação da força nacional de segurança. Razão? Inconstitucionalidade. Deveria passar por votação no Congresso. Mais uma razão para depor o rei mensalão, por não zelar pela lei, tarefa sua. Mas, se crime estatal, compensa, ... Ei, a propósito, levou tanto tempo para um jurista perceber a ilegalidade?

Ousadia realmente não há de faltar
Mais um mantra do príncipe dos trabalhadores. Pediu aos seus ministros “ousadia” para enfrentar a crise. Mais não detalhou. Bueno, well, wunderbar. Ousadia já tiveram para mensalar votos no Congresso. E alguns do governo, em seu passado, ilícitos graves cometeram em nome de um mundo melhor, o da ditadura socialista. Acreditais?

Aceita a chantagem, chantageie-se, ora
Em país no qual o governo rouba de todos, nos impostos, para beneficiar alguns, com empréstimos a juros desiguais, a menor, não surpreende que “setores”, ramos da atividade industrial dirijam-se ao governo e, na cara dura, ao distinto público, peçam socorro para salvar empresas e empregos. Depois de aceitarem a chantagem estatal, uma violação em nome do poder saquear, tal pedido é óbvio. Chega!

Enquanto isso, no irmão do norte
Mais um pacote de ajuda ao setor privado, saqueado que sempre foi pelo governo nos impostos, tenta tirar o país do atoleiro, que foi causado por uma oferta irreal de crédito (um dia a casa cai), patrocinada pelos dois partidos que governam, alternadamente e irresponsavelmente. Mentes brilhantes, não estatizantes, prevêem que o pacote vai gerar mais caos, como o New Deal de Roosevelt nos anos 30. Ele foi salvo por Hitler, ao atacar a Inglaterra. E não pela idiotice keynesiana.

Mais uma legislação inconstitucional
Entra em cartaz, nos escritórios e departamentos de contabilidade, mais uma praga legisladora e que viola a privacidade comercial, logo, a Constituição, a lei mais desobedecida no país, pelos governantes, de prefeitos e vereadores a senadores e presidentes. Trata-se do SPED, que exige das empresas discriminar e dispôr ao governo, eletronicamente, toda a sua vida, coisas privadas, como, de quem comprou o quê e quanto pagou. Implica tal exigência na deposição do presidente, afinal, se não zela pela Carta, comete crime de responsabilidade.

E, lá, é como cá
Os congressistas, nos EUA, concederam-se um aumento de US$ 4,7 mil para 2009. Como o déficit público é só de dez trilhões de dólares e o país nada em ouro...

“Movimento social”?
Está na hora de a mídia diária parar de assim adjetivar uma mega quadrilha de invasores, esbulhadores, depredadores, financiada com o dinheiro dos impostos, em nome da reforma agrária. Chega, viu.

Crime eleitoral
No país da desordem e do regresso, o governo gasta em publicidade no estrangeiro para promover integrante seu, preferido à sucessão. Socorro, promotoria!! E viaja pelo país a se promover eleitoralmente. Dupla incursão.

Apoio à ditadura
A lula lelé apoiou o referendo bis do coronel ditador, para ser reeleito enquanto dure. Muitos, que se dizem democratas, querem, para cá, o mesmo. Adolf Hitler foi eleito democraticamente. Lembre.

Frases do Mês - “O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo.” Senador Jarbas Vasconcellos à revista Veja. Ele também afirmou que “Famílias com dois ou três beneficiados deixam o trabalho de lado, preferem viver do assistencialismo.” De aí à imensa popularidade do Rei Mensalão, atestada por pesquisa, de uma federação, que mama nas tetas. Não pode ser crível, pode? Pode!
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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade terá sido mera coincidência. Essa advertência nem sempre é publicada, por ser, obviamente, óbvio. (O redator)
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Raios & Trovões - Fevereiro 2009

Poderes criam caos institucional
Raios e trovões!! Um milhão deles! Como é possível viver e prosperar naquele país, no qual os poderes constituídos criam o caos institucional, violando as suas funções estabelecidas no contrato social, a tal de Constituição? Um exemplo? Mais. O poder executivo legisla através de decretos com a alcunha da provisoriedade. Inclusive criou uma força de segurança sem passar pelo Congresso da tal nação. O Congresso investiga, paralelamente às promotorias e às polícias (aliás, quem investiga, a polícia ou a promotoria?; hoje, ambos). E o supremo julgador, em lugar de sentenciar sobre a constitucionalidade ou não dos diplomas jurídicos, altera leis, como ao não aceitar mais a noção de violência presumida ao haver sexo entre maior e menor de 12 anos. Alegaram os supremos que é preciso adequar a lei aos novos tempos. Até aí, tudo bem. Mas a tarefa não é deles. Cabe-lhes decidir sobre o que está escrito. Em um estado daquele país, os juízes se orgulham de ‘inovar”, “inventar”, ressalvando que “não criam” as leis. Ora, raios. Criar e inovar resultam no mesmo. Por que não i-novam mantendo presos os homicidas que progridem ao semi-aberto, fugindo para matar de novo? Não no fazem, porque, à Rousseau, supõem que o latrocida é vítima daquele que ele matou, integrante da tal de “sociedade”. Mil raios!! Quem vai preso? Os honestos!!

Referendo da idiotice
Para quê, pergunto-vos, referendo no causo do pontal do estaleiro? Trata-se apenas de se autorizar prédios residenciais no local, além de os já autorizados comerciais. Que os futuros prováveis compradores decidam, ao comprar ou não seu imóvel. E quem não vai, não se meta com o alheio. Mas, não, eles são ...
Mentalidade estatista
Do povo é muito forte. Não de todos. De os que babam frente a cidades mais ricas, que ergueram-se ao longo de rios, mas querem impedir o mesmo aqui. É a idiotice anticapitalista. Forte, em terra de mentes pobres.
Caos aeroportuário ao solo
Não pode estacionar nas vias do aeroporto. Mas se estaciona. Autoridade do trânsito nada pode fazer, pois é circunscrição federal. Os federais não fiscalizam o trânsito ali. Ainda bem, ansi, estaciona-se sem pagar. Vôos.
Compra de votos
Ao custo de R$ 235 milhões, para receber prefeitos e equipes de todo país na capital federal. Foi um ato eleitoral, logo, ilícito, pois extemporâneo, para turbinar a ungida pelo rei mensalão.
Problema é serem poderes
De Estado e não servidores, administrando a coisa pública. Querem é mandar. Ditadores.
Vai faltar origem
Com a crise, cresce procura por concursos públicos. Vai faltar iniciativa privada para sustentar. Déficit empobrecedor irá, logo, aumentar. Netos pagarão.
Boa e velha esquerda
Acusam sem provas seus irmãos à social-democracia. Assim fizeram seu sucesso eleitoral.
Acusar crime sem prova
É crime também. Alô, promotoria, alguma providência?/
Muita incompetência
Fizeram a obra na Baltazar e agora desfazem, por erro crasso. Tem sido tradição, entra esquerda, sai esquerda. O mesmo.
Atropelou no Inglês
Pensou que handicap era vantagem, mas é obstáculo, para reduzir a vantagem. É, ministro.
Preferências as tem
Preferiu o FSM a estar com todos os gaúchos representados no parlamento. Vai em 2010?
Vitória da insensatez
Partido político, que sempre foi contra isenção fiscal, com a crise, propõe-na. Sois imbecis?
Monológo da ofensa
Sindicalista afirmou querer diálogo. Mas, antes, ofendeu. É a típica farsa da gene coletivista.
Usura mal compreendida
Com gorda aposentadoria estatal, reclama dos juros do governo central. Que lha pagam.
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A coluna Raios & Trovões, bem como Metralhadora Giratória, é obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência. (O redator)
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Três escapam da morte em auto


Foto de Fernando Toschi Maciel, leitor do
Folha do Porto - Galho de árvore se partiu
sobre veículo parado na sinaleira
Foi no início de uma noite de Verão, que um casal e mais um amigo escaparam da morte. Eles estavam no interior de um Fiat (foto) na rua Miguel Couto, parados na sinaleira com a Silveiro (sentido Padre Cacique-Silveiro). De repente, ouviram o ruído de algo rachando, partindo-se. Não tiveram tempo para nada e já foram surpreendidos pelo teto do carro afundando sobre suas cabeças. Tiveram como escapar. O veículo? Perda total.

As fotos do sinistro foram enviadas pelo leitor Fernando Toschi Maciel, residente na rua Silveiro, que também forneceu as fotos de outra árvore sinistrada, na noite de 11 para 12/01 (página 06). Ele envia seu relato, junto com as fotos.

“Eis que outro galho cai, a menos de 50 metros do local das fotos anteriores. Agora, na sinaleira da Miguel Couto com a Silveiro. Cheguei em casa minutos após a queda e, prontamente, peguei a câmera para registrar.
Conversei com os ocupantes do veículo - um casal e um amigo. Quando ouviram o estalo da árvore se partindo, mal tiveram reflexo. Saíram do veículo com o teto já pressionando suas cabeças com o peso da árvore.
É um verdadeiro descaso com as pessoas do bairro. Solicito, constantemente, a remoção de árvores e sou solenemente ignorado pela prefeitura. Liguei novamente na semana passada [meados de janeiro] e me disseram que já havia protocolo registrado. Sabiam até quem eu era, pelo telefone, de tanto que reclamo. Mas não fazem a sua obrigação.
Em menos de 15 dias, duas árvores tombaram seus galhos na mesma quadra. Reclamo com a Smam, quando vem cortar após a queda e dizem que nada podem fazer sem autorização.
Reclamo com a CEEE, quando vem podar os galhos perto da rede elétrica e também nada podem fazer.
Mas, se eu mesmo cortar a árvore, aparecerão fiscais para cobrar multas, certamente.”
Isso, Fernando, se não fores preso por “crime ambiental”.
Agora, além de não podermos ficar no sinal, por causa dos assaltos, temos de evitá-los, devido às árvores mal zeladas.
Tiveram, mais uma vez, sorte (e o juízo?), os responsáveis pelas árvores estatais, porque o dano foi somente material. E se alguém se machucasse, quem iria para a cadeia? O vento? A natureza?
Fernando conclui, afirmando que “estamos à mercê dos ventos, uma vez que a prefeitura negligencia a segurança no Menino Deus”.
Ventou bastante no 23 à tarde. O que não exime responsabilidades.

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No orçamento, a república falida

A leitura do orçamento do município de Porto Alegre para 2009, publicado no Diário Oficial do município (DOPA) a 30/12/08, revela que a república brasileira está falida. Não, não se tratam dos déficits na União, estados e municípios, as dívidas, enormes, que há. Mas, sim, de um total desequilíbrio na própria estrutura da administração pública. No caso de Porto Alegre, os números provam a concentração de poder tributário onde é menos necessário - Estado e União; e sua insuficiência, justo ali onde a vida ocorre - a cidade.
Aos números mastigar
O orçamento total encerra o número de R$ 3 bilhões, 247 milhões, 856 mil e 167. Desses, R$ 127 milhões, 346 mil e 770 são receitas de capital; o restante, maior, de receitas correntes. E é nelas que se percebe a perversão à brasileira.

De que se sustenta primordialmente e principalmente um governo? De tributos. Pois bem. A receita tributária do município, prevista para 2009 (por isso os castelhanos a chamam, apropriadamente, de presupuesto ou pré-suposto) forma tão somente R$ 1 bilhão, sete milhões, 116 mil e 850, apenas 31%, cravados até a segunda casa. Significa que um município assim não tem meios para se sustentar.

Tanto que as transferências correntes (dinheiro vindo da União e do Estado, que sai do município e depois é devolvido) somam R$ 1 bilhão, 365 milhões, 88 mil e 796, ou 42,03% do total.

Transferências originárias da União
Dela o município recebe R$ 421 milhões, 552 mil e 929 para o Sistema Único de Saúde (SUS), que perfaz 12,97% do orçamento total, ou, 30,88% das transferências. A saúde é o item campeão no orçamento, com um total de R$ 864 milhões, 16 mil e 485 (26,6% do total do orçamento). E, do orçamento da saúde, o que vem da União, rubrica SUS (aqueles R$ 421 milhões e tanto acima), equivale a 48,78%.

Da União, também vêm R$ 121 milhões, 426 mil e 909 pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), outra sutileza fruto da concentração de pode tributário, violando a Constituição, que afirma ser o país uma república federativa. Como sempre, só no papel.
Para o salário educação, Porto Alegre recebe R$ 11 milhões, 364 mil e 266. É o FNDE, uma criação do governo de FHC. Entre outros.

Receitas tributárias próprias
Dentro do item receitas tributárias, a coisa é ainda pior, pois há o item IRPF na fonte (tributo federal), no valor de R$ 122 milhões, 376 mil e 116 ou 12,15% da receita.
Tributos próprios do município são o IPTU, com R$ 243 milhões, 311 mil e 793 (7,49 % do orçamento total e 24,15 % da receita tributária); ITBI, com R$ 159 milhões, 979 mil e 712 (4,92 % do orçamento total e 15,88 % da receita tributária); ISSQN (cujo nome é de imposto vale-tudo) com R$ 397 milhões, 996 mil e 694 (12,25 % do orçamento total e 39,51 % da receita tributária); as taxas cobradas pela Smic, R$ 4 milhões, 154 mil e 413; e a taxa para recolhimento do lixo, com R$ 76 milhões, 992 mil e 238 (7,64 % da receita tributária corrente, que são os impostos do município).

Do Estado
O Piratini repassa o valor de R$ 451 milhões, 995 mil e 513 pela cota-parte de ICMS, perfazendo 33,11% das transferências, ou 13,91% do total orçado. O Estado também repassa R$ 166 milhões, um mil e 793 de cota parte IPVA; R$ 3 milhões, 648 mil e 96 de Cota Cide (um tributo federal, que vai primeiro aos estados, !!!??). E R$ 10 milhões, 240 mil e 500 (programas de saúde.

Quem é quem nos gastos municipais
O orçamento lista 21 campos de despesas para gastar os pressu-postos R$ 3 bilhões, 247 milhões, 856 mil e 167. Na pole position está saúde, com R$ 864 milhões, 16 mil e 485, ou 26,6% do total do orça-mento. Seguem-se valores e percentuais em ordem decrescente.
- Saneamento, R$ 637.027.691 ou
16,91%
- Educação, R$ 515.502.538 ou
15,87%
- Previdência, R$ 267.739.430 ou
8,24% (dos municipários, claro)
- Encargos, R$ 194.651.270 ou
5,99% do total do orçamento
- Administração, R$ 185.589.586 ou
5,71%
- Habitação, R$ 115.498.244 ou
3,55%
- Urbanismo, R$ 93.956.196 ou
2,89%
- Legislativa (Câmara de Vereado-res), R$ 90.110.941 ou 2,77% (neste janeiro devolveram R$ 2 milhões do orçado para o ano de 2008).
- Assistência social, R$ 83.413.611
ou 2,56%
- Gestão Ambiental, R$ 36.994.014
ou 1,13% (e as árvores caindo)
- Cultura, R$ 34.984.182 ou 1,07%
- Reserva de contingência, soma R$ 29.792.073 ou 0,91%
- Transportes, R$ 25.495.465 ou
0,78%
- Comércio e Serviços, somam R$
21.597.808 ou 0,66%
- Segurança Pública, R$ 21.335.382
ou 0,65%
- Desporto e Lazer, R$ 12.201.627
ou 0,37%
- Judiciária, R$ 11.900.663 ou 0,36%
- Direitos da Cidadania, somam R$
4.165.041 ou 0,12%
- Trabalho, R$ 1.820.920 ou 0,05%
- Agricultura, R$ R$ 63 mil ou 00%
Tais itens dividem-se em diferentes projetos e/ou custeios.

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Metralhadora Giratória - Janeiro 2009

Agora é hora de investir significa “comprar um jato”
O titular da Fazenda no estado das quatro estações - o ano todo - alcançou o déficit zero, anunciou. Mas isso não resolve a bomba relógio da dívida, gerada, em muito, pela inviável previdência estatal.

O homem foi chamado no estrangeiro. Deixou o governo. O momento foi saudado como da transição. Do controle das contas, para as contas dos investimentos. Ficou no ar o cheiro de voltar ao buraco.

Pouco dias depois do garboso anúncio do “vamos investir”, revelou-se a perversão, típica, da classe dominante - com o voto dos que crêem. O primeiro grande investimento é comprar um avião a jato, para o primeiro cargo passear, err, representar o estado no exterior. Cônjuge vai?

Mais um ato revela face do governo
Eles expulsaram os pugilistas cubanos de volta à ilha do genocídio. São amigos e simpatizantes do genocida. Eles dão exílio a um terrorista de esquerda, claro, das Farc. A seqüestrada veio falar com o rei mensalão deles. O rei fingiu. Agora, dão guarida a um terrorista, homicida italiano, condenado em seu país. Tudo isso explica a hiperpopularidade??

Liberdade, lá, há; cá, não vá inventar
Certa feita, na data na qual celebravam o dia do presidente da república (nos EUA), o entrevistador Jay Leno tascou: “Hoje é o dia do presidente da República, no qual celebramos homens como George Washington, incapaz de dizer uma mentira, Bill Clinton, incapaz de dizer uma verdade, ou George W. Bush, que não sabe a diferença de uma para outra.” Vai tentar dizer algo assim dos presidentes das nações de cá do globo, sociedades fundadas na desconfiança, marca de seus governos.

A consolidação da chinelagem
Que uma figura obscura, um jornalista qualquer, tenha agido com total deselegância e atirado seus sapatos em um presidente, de uma república democrática, vá lá. Mas que o supremo surfador nas idiotices do cotidiano midiático, presidente de uma república, supostamente democrática, imite o ato, para agredir jornalistas, que o amparam há décadas, garantido-lhe eleição e reeleição, é a consolidação da chinelagem, que ele sintetiza. Melhorada, claro, no poder, com uma sapatagem. Haja.

Nova chantagem do supremo mensalão
E aí ele veio e disse que o desemprego pode levar à convulsão social. Ora, pois, pois. Convulsão social é o que ele e seus correligionários estão tentando desde os tempos do sindicalismo inconseqüente. Gasta irresponsavelmente o dos tributos e, agora, a culpa é “do Bush”.

Comunista quer o bom do capitalismo
Que os comunistas e seus filhotes fascismo, nazismo, socialismo queiram as benesses do capitalismo é sabido. Só não querem é trabalhar para tê-las. Para telas de TV fez plástica a ungida pelo Supremo Mensalão. A plástica, uma benesse do capitalismo. Com o dinheiro à força dos tributos, que empobrecem e concentram riqueza no governo.

Institucionalize-se a desigualdade, já
O prefeito poeta assinou lei que isenta a Fifa e seus associados de pagarem impostos na Copa de 2014 (a cidade espera ter dois estádios, logo duas chaves no certame; será novidade). Institui, assim, mais uma vez, a desigualdade perante a lei. Argumentou com “haverá mais receitas do que perda com isenções”. Explica, mas não justifica. A Constituição, a lei mais alterada e desobedecida no país das nádegas de fora, estabelece a igualdade perante a lei. O poeta já a descumpre, nas alíquotas de ISS e de IPTU. Não surpreende que não seja nem deposto por isso.

Depravada língua
Em um diário leio que o luxo “invade” o litoral. Quando os fascínoras invadem fazendas, o diário chama de “ocupação”. Tem finalidade tal perversão semântica. Funciona.

Deputados salvaram
Uma parte da pátria ao não autorizarem mais 7 mil e tantos cargos de vereador, como quis o Senado. Quanto mais vereadores, mais pequenos ditadores a hagarem regras sobre o cotidiano de quem os paga.

Perversão lingüística
Qüinqüelíngüe, que bela palavra é, a que designa quem fala cinco línguas. Agora, sem tremas, empobrecida pela reforma confusa perversa. Mais uma imposição ditatorial do supremo Rei Mensalão.

Negar a si mesmo
Barraco disse que era preciso reinventar a América. Então, assumiu que as políticas do partido dele, quando no poder (tipo obrigar banco a emprestar para quem não pode pagar) devem ser extintas. O mercado já o fez, custando caro. O Bush as manteve. Deu no que deu

Frases do Mês - “Tudo o que o Fed faz está baseado em um fundamento de mentiras. Ele não representa o mercado livre. Não restringe a ganância corporativa em benefício dos pequenos. Não estabiliza preços ou a economia em geral. Ele não previne a inflação, nem os ciclos de expansão [boom] ou quebra [bust]. Tudo que o sistema, ambos partidos políticos, a grande mídia e o governo têm dito sobre o Fed é o oposto da verdade.” Anthony Gregory, 25/11/2008. Em tempos de “refazer a América” ...

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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade terá sido mera coincidência. A advertência vale, claro, para todos os meses.
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Raios & Trovões - Janeiro 2009

Síntese derradeira da "elite"
Raios e trovões!! Um milhão deles! Eles ficam se afirmando grande novidade, depois de 500 anos. Repetem a demagogia, a leniência, a tolerância com o desvio. Mas, o que são, mesmo, é a síntese derradeira da elite do país, o setor estatal, que não pára de inchar e de se omitir naquilo que deveria prover de essencial, como segurança interna e externa e administração da justiça (gerenciamento da vingança - outra coisa não é). O que prova serem eles a quintessência do abuso estatal é o fato de reunirem em torno de si quase todos os partidos do país, em cargos e salários. Até a dita direita está com eles no governo. Quem não está, como os sociais-democratas comunistas enrustidos, é por detalhe, mas os atos são idênticos. E o país no desvio da prosperidade, pois esmola a pobre com o dos tributos não resolve. Raios!

Justiça habitacional
Fica fácil eleger-se vereador(a) a falar em “justiça social” e transferir tal imprecisão para “habitação popular”. A justiça é, por definição, social. Exige três, ao menos. As partes em litígio e o juiz.
Questões jurídicas
“Depois de o juiz tomar os 23 depoimentos”, disse o repórter, “ficou bêbedo”, faltou-lhe dizer.
Impostos que confiscam
Em época de IPTU e IPVA, os bancos, estatais à frente, oferecem empréstimo para seu pagamento, prova de que deixaram de ser tributo para virar confisco. Povo, sem armas, indefeso.
Comunista que se acorda
Do sono dogmático do saque sobrequem trabalha. Parlamentar da luta que não pára quer o fim das isenções nos ônibus, para reduzir em um terço a tarifa.
Efeméride melancólica
Na revisão do ano, a morte do senador provecto, que atacou a imoralidade do mensalão e depois aliou-se ao arquiteto da desídia, com colegas sulistas.
E veio a “marolinha”
Rei Mensalão disse que seria uma marolinha a crise de lá, cá. Ceifou 650 mil empregos em dezembro, cá, contra 50 mil, lá. E lelé nadando na hiperpopularidade. O tal povo deve ser masoquista.
Sem compromisso moral
Com a imoralidade. Governo quer que empresas mantenham empregos, se receberam incentivo estatal. Os do governo recolhem tributos à força e não cumprem com suas obrigações. A origem do mal está no canibalismo moral no qual se vive. Raios!!
Acusar é fácil, provar ...
A promotoria não encontrou qualquer elemento que indicasse propina para a aprovação do projeto Pontal do Estaleiro, que conta com muitos inimigos - os da prosperidade e os que moram próximos. Quem no plenário acusou ficou com cara de tacho e livre a irresponsáveis libelos futuros.
Promoção dos submissos
“A “mídia”, acusada de elitista pelos coletivistas, está a promover a ungida pelo Rei Mensalão. Sua plástica, nota de três linhas, virou capa nos diários. Bisturis.
Pelo fim da ditadura
Afiliação a sindicato é livre, mas pagar um dia de trabalho é obrigatório. Ditadura vive forte. Empresas na mesma submissão.
Até o Exército
Foi acusado de superfaturar obra rodoviária. Isso que não paga impostos e não tem lucro. Uau!
Dúvida eleitoral estelar
Bigodinho ou bigodão, quem, de mansinho, vai à eleição?
Alerta ao eleitor
Seja quem for, não se deve votar em quem apóia terroristas, de cá ou de lá, no campo ou na cidade, expulsa empresas e empobrece o país com impostos demais.
Burocracia sádica
Marcaram as consultas e fecharam o posto de saúde nos feriados de fim de ano; sem avisar.
“Eu sou amigo dos hômi!”
Ouve-se muito, quando alguém está na delinqüência. Significa que o Estado protege, também, o crime, não só a legislação. Uga!
Que tal 'Guahyba'?
Como o ‘Y’ voltou e não sabem se é 'Guaiba' ou 'Guaíba'. Letras

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Monday, July 13, 2009

Harry Potter, coadjuvante de seu protagonismo


Potter e Dumbledore travam batalha juntos.
(Foto cortesia de Warner Brothers)
Em sua sexta e penúltima aventura, que entra em cartaz neste 15/07/09, o jovem bruxo Harry Potter continua sendo o coadjuvante de seu próprio protagonismo. É o personagem principal, está o tempo todo em tudo, mas, se e quando deve agir, há sempre uma terceira força para lhe dar um empurrão. É assim desde o primeiro, quando lhe bastava “ser” Harry Potter para tudo acontecer para ele. Não que não tenha se esforçado, e muito. Mas fica a impressão de ele ser um herói meio anti-herói - tem menos iniciativa e protagonismo do que deveria apresentar.

O fato de as coisas “acontecerem” para Potter, muito mais do que ele as fazer, surge com um recado metalingüístico, bem humorado, em uma cena na qual aprofessora Minerva pergunta a Harry, Weasley e Hermione “por que sempre que há alguma confusão vocês três sempre estão presentes?” ao que Weasley responde “eu me faço esta pergunta há seis anos “.
É que Harry é "o escolhido". Tudo gira ao redor dele, mesmo que ele não sabia ao certo o que está a ocorrer.

O bem versus o mal. A honestidade versus a trapaça. A luz versus as sombras. A saúde versus a doença. A sanidade versus a loucura. Tais temas, que chegaram a ser supostos como forças individualmente existentes no Universo por Maniqueu, são a base de todo a série Potter.

Nisso, alia-se ao mais básico em literatura, em artes dramáticas. É o mesmo tema recorrente da série georgelucasiana Star Wars - por sinal a firma dele é responsável pelos exuberantes efeitos de mais um Harry Potter nos cinemas. E são dezenas, centenas de pessoas nos créditos envolvidas com animação digital e suas “interfaces”.

Apesar de Potter ser um personagem quase patético, sem lhe tirar os méritos de sua bruxalidade, por não protagonizar seu protagonismo, ser meio paralelo a si mesmo, as estórias trazem a rica moral sobre os cuidados que devemos ter no uso do que temos à nossa mão. Nossos talentos, vocações, ambição, vontades, exercício, desempenhos, poder ser e fazer.

Há o lado negro da força, bem como há o lado negro da bruxaria - da magia. A série Potter é bem posterior à Star Wars. Ambas lidam com a mesma mitologia ancestral.

A magia , aliás, que voltou com toda a força, nas últimas décadas, pareada por um desinteresse no cristianismo, a religião [oriental] do Ocidente. Nos EUA, o fenômeno é diferente, pois o país é intensamente cristão e praticante. O mesmo não ocorre na Europa continental, onde a fé cristã perdeu muita força no século XX. O mesmo na Escócia, terra natal da autora da série, J. K. Rowling. No Brasil, a força do cristianismo é mais patente entre as classes mais baixas e em cultos não-católicos. Nesse contexto, a magia da mágica e não da religiosidade ganha fanáticos adeptos seguidores.

A Escócia, aliás, é o cenário ideal para filmar, bem como para situar a série Potter. Seus lochs (lagos, fiordes) cercados de montanhas e florestas de pinheiros, seu céu cinza, o frio quase todo o ano, as poucas horas de sol no Inverno, os castelos, os mitos e lendas ... E a elegância de uma escola grã-bretã, claro.

Mesmo que Potter seja secundário à sua própria importância, em cada momento no qual age - tem sempre alguém para salvar a pátria, seja Hermione, Luna ou Dumbledore - seu personagem e suas estórias deleitam milhões ao redor do mundo e, mais uma vez, milhares em Porto Alegre irão aos cinemas. Mas, atenção.
Quando os mais velhos já estiverem um pouco entediados das duas horas e meia de filme, ele termina. Já a trama, só no próximo filme, o sétimo e último será, enfim destrinchada. Quero crer que o bem triunfará sobre o mal, Hermione ficará com Wealey e ... o que será de Potter? Diretor de Hogwarts? Afinal, ele pode ser escolhido, mas não é ungido, certo?

E não poderiam ser mais de sete histórias, uma série baseada na magia, no encantamento, no impossível. Afinal, o sete e seu significado místico seriam violentados se assim fosse. J. K. certamente sabia disso. Tanto que tudo termina no sétimo episódio. A menos que Hollywood queira diferente.

A grande moral da história deste mais um Harry Potter é que as pessoas de bem devem fazer algo, caso contrário, o mal triunfará, como bem ensinou E. Burke no século XVIII (“a única coisa necessária para o triunfo do mal está em as pessoas de bem nada fazerem”).

Mesmo atônito, ignorante, indeciso e com medo - Harry faz. Uma lição para um povo preponderantemente covarde - que aceita tudo - como o brasileiro.

Neste sexto Potter, os fios soltos da narrativa (bastante solta em fios, diga-se de passagem, bastante fragmentada, ao final amarrada) de outros episódios são atados e personagens revelados para qual lado da força, ôps, da magia, agem.

Harry Potter and the Half Blodd Prince (Harry Potter e o Príncipe Mestiço), traduzido para “E o Enigma do Príncipe” – talvez por ser incorreta a palavra ‘mestiço’ em um país no qual o governo discrimina (distingue) o inexistente: raças de humanos.

Os atores, já adultos, enganam, ainda, como adolescentes. Grande esforço da maquiagem e da manutenção da magreza.
E não vale contar quem é o príncipe mestiço. Mas uma dica vai. É um personagem que, desde o primeiro, pareceu dúbio sobre de qual lado estava.

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Wednesday, April 08, 2009

Derradeiro experimento racialista

O XXII Forum da Liberdade (06 e 07/04/09 em Porto Alegre) teve como tema "Cultura e Liberdade". Um dos painéis (Liberdade de Etnias) foi sobre as cotas raciais, que são defendidas para universidades e, até mesmo, para o mercado de trabalho privado. Para debater o tema, o sociólogo Demétrio Magnolli e o padre franciscano frei David dos Santos foram convidados.

Magnolli apontou para o perigo de se debater com base em raças, afinal elas não existem na biologia, e sobre o que está em curso no Brasil. Frei David pediu "ajuda" aos empresários, para incluir os negros no mercado de trabalho.

Mas o que mais chamou a atenção, no debate, foi a afirmação de Magnolli, que o Brasil é um país que traz enorme problema para os projetos políticos do racialismo, em curso no mundo, financiados por grandes fundações privadas, pois é um dos países do Ocidente que não teve legislação racial no século XX. "Se for possível criar noção de raça no Brasil [pela lei], se cria em qualquer lugar do mundo". E por que isso?

Porque a população brasileira, em grande maioria, afirma-se como "parda", nem "branca’ nem "negra", no censo do IBGE. E, se este maior número de pessoas (42%), que não cai nos equivocados rótulos de "branco" ou "negro" (e que é "vítima de genocídio estatístico" por quem pede cotas para negros nas universidades e no mercado de trabalho, apontou o sociólogo) aceitar que é "negra" e leis racialistas forem adotadas, então, o país da mestiçagem, aí racializado, será modelo para o mundo daqueles que buscam dividir as pessoas em raça, como nos EUA e em outros países. Conclui o redator, então, que o Brasil é o local do derradeiro experimento racial.

"O Brasil optou pelo mito da mestiçagem, que é o da miscigenação, que se faz na cama, óbvio, mas que é, também, intercâmbio cultural e político. A mestiçagem é o contrário da identidade racial. Não esqueçam que a principal lei racial dos EUA não era a segregação das pessoas em lugares públicos, mas a proibição de brancos e negros de se casarem. Era antimiscigenação."

Ele lembrou que "mito" é uma narrativa utópica, que grupos humanos criam, para organizarem o seu futuro. "Mito não é mentira, não se confundam", alertou.

Magnolli foi mais além. Alertou que o Estatuto da Igualdade Racial, a ser aprovado pelo Congresso, é coisa muito séria e perigosa. Primeiro, a observação de ordem lógico-semântica

"Falar em igualdade racial não faz sentido, afinal, a noção de raça pressupõe a de diferença. Ou raça, ou igualdade. Se raça, defini-se a diferença". Mais. "As raças surgem nas leis, são estabelecidas por políticos, como nas Leis de Nürenberg, Apartheid e nos Estados Unidos."

O estatuto proposto, segundo o sociólogo, "vai mudar a Constituição brasileira", avisou, afinal, ela propõe que todos são iguais perante a lei, sem distinções de qualquer natureza; e o estatuto propõe que as pessoas sejam distintas, conforme raça, na esfera pública.

"Se uma pessoa, ou um grupo de pessoas, quiser afirmar sua raça, isso pode ocorrer no espaço privado, da sua casa, das suas associações, mas não entra no espaço público, do estado e das leis", observou. Afinal, distinguir as pessoas pela raça a que supostamente pertencem, aponta para o passado, para sociedades pré-modernas, "arcaicas", afinal, no mundo contemporâneo, as pessoas são "indivíduos que existem conforme as suas potencialidades, o seu futuro"; apelar para raças, como para tribos, ou castas, é manter as pessoas sempre no mesmo locus social, é prendê-las ao passado. Propor leis de cotas raciais é destruir tudo o que foi conquistado na modernidade. E é, como avisou, alterar a Constituição da República Federativa do Brasil.

Se no país da miscigenação, da ausência de leis raciais, logo, de racismo, o experimento racial funcionar, poderá ser criado o racismo em qualquer lugar do mundo. Mundo que, assim, retrocede, em vez de avançar rumo ao individualismo, volta ao passado da tribalização.

Magnolli não nega, como ninguém de bom senso negaria, que a escravidão trouxe graves conseqüências aos africanos e trazidos ao Brasil. "Mas a escravidão não foi um fenômento racista, mas, sim, sócio-econômico. Europeus, como portugueses e ingleses, compraram escravos negros de outros negros na África."

Magnolli não falou, mas cumpre acrescentar, que punir as atuais gerações, com cotas, para corrigir erros do passado, é punir quem vive, por aquilo que não cometeu, que seus antepassados supostamente teriam cometido. É condenar uma geração, pela anterior, é, como se pode ver, isso sim, racialismo. Mas isso não é de se admirar, percebendo-se que organizar uma sociedade por raças é negar o direito e a liberdade fundamentais, que a humanidade tantos séculos demorou para alcançar.

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