Portão-símbolo se desmancha
Há quantos anos não recebe tinta? Três décadas? Uma coisa é certa. Diariamente, é objeto da urina canina, que, ácida como toda urina, corrói o ferro. Nisso ajuda.
Síndicos de condomínios residenciais que o digam. Sabem da necessidade de proteger com cimento a base de grades, dada a corrosão causada pela urina dos mascotes, “filhos” e “filhas”.
Breve histórico
O portão foi construído para o parque das ‘feiras agropecuárias’, a primeira delas, com tal nome e no Menino Deus, em 1909. Em 1912, o governo encomendou um pavilhão metálico a uma firma inglesa. O portão, talvez, date deste ano, afinal, os primeiros pavilhões eram de madeira. O local sediou o Prado Rio-Grandense, um entre os quatro hipódromos da cidade. O prado é de 1881. Funcionou até 1909. O governo do Estado desapropriou-o para construir o parque. Desde 1970, as feiras foram para Esteio, no parque Assis Brasil. A primeira Expointer (feria internacinal de agropecuária) data de 1972. O velho parque ainda sediou eventos, para, já em 1974, ter uso meramente administrativo ao Departamento da Produção Animal. No governo de Pedro Simon (87-90), passou a sediar o gabinete do secretário da Agricultura e do Abastecimento. O DPA se foi. Em 2007, foi para lá transferida a sede da 2ª Delegacia de Polícia.
Labels: história, Menino Deus, Porto Alegre
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