Tuesday, August 11, 2009

Três escapam da morte em auto


Foto de Fernando Toschi Maciel, leitor do
Folha do Porto - Galho de árvore se partiu
sobre veículo parado na sinaleira
Foi no início de uma noite de Verão, que um casal e mais um amigo escaparam da morte. Eles estavam no interior de um Fiat (foto) na rua Miguel Couto, parados na sinaleira com a Silveiro (sentido Padre Cacique-Silveiro). De repente, ouviram o ruído de algo rachando, partindo-se. Não tiveram tempo para nada e já foram surpreendidos pelo teto do carro afundando sobre suas cabeças. Tiveram como escapar. O veículo? Perda total.

As fotos do sinistro foram enviadas pelo leitor Fernando Toschi Maciel, residente na rua Silveiro, que também forneceu as fotos de outra árvore sinistrada, na noite de 11 para 12/01 (página 06). Ele envia seu relato, junto com as fotos.

“Eis que outro galho cai, a menos de 50 metros do local das fotos anteriores. Agora, na sinaleira da Miguel Couto com a Silveiro. Cheguei em casa minutos após a queda e, prontamente, peguei a câmera para registrar.
Conversei com os ocupantes do veículo - um casal e um amigo. Quando ouviram o estalo da árvore se partindo, mal tiveram reflexo. Saíram do veículo com o teto já pressionando suas cabeças com o peso da árvore.
É um verdadeiro descaso com as pessoas do bairro. Solicito, constantemente, a remoção de árvores e sou solenemente ignorado pela prefeitura. Liguei novamente na semana passada [meados de janeiro] e me disseram que já havia protocolo registrado. Sabiam até quem eu era, pelo telefone, de tanto que reclamo. Mas não fazem a sua obrigação.
Em menos de 15 dias, duas árvores tombaram seus galhos na mesma quadra. Reclamo com a Smam, quando vem cortar após a queda e dizem que nada podem fazer sem autorização.
Reclamo com a CEEE, quando vem podar os galhos perto da rede elétrica e também nada podem fazer.
Mas, se eu mesmo cortar a árvore, aparecerão fiscais para cobrar multas, certamente.”
Isso, Fernando, se não fores preso por “crime ambiental”.
Agora, além de não podermos ficar no sinal, por causa dos assaltos, temos de evitá-los, devido às árvores mal zeladas.
Tiveram, mais uma vez, sorte (e o juízo?), os responsáveis pelas árvores estatais, porque o dano foi somente material. E se alguém se machucasse, quem iria para a cadeia? O vento? A natureza?
Fernando conclui, afirmando que “estamos à mercê dos ventos, uma vez que a prefeitura negligencia a segurança no Menino Deus”.
Ventou bastante no 23 à tarde. O que não exime responsabilidades.

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