Friday, April 04, 2008

Insensatez anti-etílica cresce legislativamente

As bebidas alcoólicas estão no centro das civilizações. O vinho e a cerveja são tão antigos que não se sabe qual dos dois surgiu primeiro. A dita cadeia produtiva do vinho ou da cerveja, da cachaça ou do uísque civilizam o homem. O álcool não causa a violência ou as mortes no trânsito, muito menos os homicídios. Mas esta opinião, que apela ao bom senso, perdeu preferência nos parlamentos municipal e estadual e no executivo federal. Os políticos esquecem que a lei não torna os homens virtuosos, sábios ou felizes. Aí, atentam contra a mínima liberdade a tal ilusório fim. De quebra, querem aperfeiçoar o Homem com a lei - anseio coletivista cumulado em campos de extermínio. Esquecem também que a estupidez e a ignorância estão no cerne daquilo que é atribuído ao álcool.

Os vereadores de Porto Alegre já cometeram a insensatez de proibir que se beba em postos de gasolina, não sendo possível fazê-lo no passeio público à frente. Pensaram que fariam os jovens beberem menos e se matarem menos ao volante em madrugas festivas. Erraram.

O executivo federal proibiu a venda de bebidas à beira de estrada, como se isso impedisse a ignorância e a estupidez. Como se isso impedisse, que, quem quiser beber, beba. Erraram. Feio.
Agora, o parlamento estadual cometeu mais uma insensatez. Proibiu - mas a governadora ainda não sancionou, logo, ainda não vale - a venda de bebidas alcoólicas em competições esportivas em locais para mais de cinco mil pessoas.

OHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!

Isso significa que, se a capacidade do local for de até 4.999 pessoas e venderem bebidas, não haverá risco de conflitos. Erram.

Significa que os deputados que aprovaram o projeto coletivista (da cepa da eugenia) afirmam sua insensatez, pois bastam 10, num jogo de várzea, para haver morte; ao passo que, em jogos com 40 mil pessoas, é raro haver crimes graves.

A insensatez e a ignorância estão nos poderes estatais. Primeiro, combateu-se o fumo, como o führer com a sua Juventude. Agora, atacam o álcool. A estupidez de uns poucos, alimenta a de muitos.

P.S.: O governador em exercício, homem afinado com o liberalismo, pois empresário, foi quem sancionou a idiotice anti-etílica, no dia dos bobos, o 01/04, de não se poder beber em estádios de futebol com capacidade para cinco mil ou mais pessoas. Suicidou-se politicamente. A sanção ocorreu durante viagem da social-democrata governadora aos EUA, para estender o pires ao BID, pedindo um bilhão de dólares.

Logo que a lei foi aprovada, ele, já no exercício do cargo, foi ouvido por uma canal de televisão, ocasião em que declarou "eu defendo a liberdade das pessoas, se alguém comete algum erro, que seja punido". Foi a primeira vez que ele assumiu o cargo de governador em exercício. Bastou uma única vez para suicidar-se politicamente. Não admira que o partido dele, DEM, ex-PFL, tenha tirado liberal do nome, afinal, para ser social-democrata (intervencionista, semi-socialista) basta ser, primeiro, democrata.

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Metralhadora Giratória - Março 2008

Ele compra votos e os outros é que ofendem os pobres
Venhamos e convenhamos. O sujeiro é impagável. Dificilmente alguém trata o distinto público como imbecil ao modo e À intensidade com que ele o faz. Fica até sem graça fazer jornalismo. Pena que os colunistas de política puxam-lhe mais do que o criticam. São tetelhos.

Olha só. Em um comício em uma favela, disse algo como “até a minha chegada ao poder o pobre era usado como moeda eleitoral”. Como é que é? Ele compra votos a torto e a direito de duas dezenas de milhões de pessoas, com dinheiro de bolsa à família e os que nada davam usavam o pobre como moeda eleitoral? Que qualquer candidato possa comprar votos com dinheiro, não só o que ocupa o cargo de presidente. Êia!!

Descrição de filme ou de um governo?
“Não recomendado para menores de 16 anos. Tema: Agressão Física, Assassinato, Consumo de Drogas, Linguagem Chula e Tortura. Contém: Corrupção.” Eis a advertência do censor para o “Tropa de Elite”. Mas, afinal, não parece descrição de governo “republicano”? Pelo menos os de 16 já podem reelegê-lo. Quem matou seus prefeitos? Vós sabeis?

Direitos iguais para todos, por favor
Mais um governador do RS tem suas contas aprovadas “com ressalvas” pelo tribunal político que avalia contas de ... políticos. Oigalê. Será que os que sustentam à força a política (eleitos e concursados) não podem também declarar IR ou ICM com ressalvas? Afinal, a Constituição fala em “todos são iguais perante a lei”. Só que a ditadura civil da classe política não permite isso. Há quem pode e há quem paga. Uga!

A cara de pau aumenta a cada ano
Benjamin Franklin disse que duas coisas são certas na vida, a morte e os impostos. Fundador da pátria EUA, sabia do que falava. Mas a morte não fica pior a cada eleição, como fica maior a cara de pau. Deputado es-tadual disse que era grave as contas de Germano Rigotto serem aprovadas com ressalvas. Esqueceu que o partido dele, quando no governo estadual, foi o primeiro a receber tal carimbo. Pensa que vós sois idiotas com memória de peixes (duração média de três segundos). Fisgue.

Proposta comunicacional
Em vez de os jornalistas que trabalham para políticos do Executivo escreverem “gratuito” nas notícias sobre serviços estatais, deveriam, sempre, escrever “pagos à força por todos via impostos”. Tal descrição realista do que ocorre deveria ser obrigatória, em vez de a enganação u-sual, como na capital governada pela poesia e pela medicina. Uga!! E, justiça seja feita, por todos que os precederam, esquerda ou direita.

Fascismo não para de avançar
Fascismo, nazismo, socialismo, comunismo, intervencionismo, todos atentatórios à mínima liberdade. Agora, querem violar a escolha de quem compra programação de TV, obrigando seus consumidores a assistirem filmes da péssima produção nacional, cujo melhor tento é sexo de mau gosto, violência de mau gosto, dramas mal filmados e mal escritos. Mesmo que fossem excelsos, a imposição de cotas é nojenta, abjeta. A mínima liberdade violada pelo Estado/Lei que deveria zelar por ela. Aja.

A língua que não se fala no país
Aí, a moça do teleatendimento diz “nós damos um prazo de até dez dias para fazer a instalação”. Errado, moça. Vocês pedem, solicitam, ao cliente, dez dias para fazer a instalação. Quem “dá prazo” é quem compra e não quem vende o serviço, que, repita-se, pede, solicita, roga por dez dias ao cliente para poder atendê-lo. É mais uma prova de que a imbecilidade prospera e nem mais a vernácula é falada no país. Haja!

Vitória do nazismo
O mundo se curva ao führer, vide a deportação de brasileiros do aeroporto espanhol. Nem entraram no país e foram torturados psicologicamente. Em todo lugar resiste-se ao estrangeiro. É o nazismo vivo.

Querem calar o juiz
Tem juiz que cassa jornal, o que a lei maior proíbe. Agora, o partido da lelé quer calar o juiz que apontou o erro de lançar programa social em ano eleitoral. Um disse: Mas tem eleições de dois em dois anos, aí fazemos assistência social ano sim, ano não? Engana-os. Não pode é lançar programa social em ano eleitoral, como ilegalmente feito. Aja.

Eles vão votar?
Em quem quebrou o montepio de funcionários? Corrompeu a coleta de lixo? Gastou em incinerador nunca instalado? Invadiu empresas de ônibus? Acolheu suspeito de assassínio no paço? Comprou sede com dinheiro sujo? Aumentou im-postos? Elegeu-se com campanha ilícita, salvo pela promotoria? Vão?

Programa social?
O governo empobrece o povo com impostos e corrupção. Dificulta a vida empresarial. Depois tem que fazer assistência social, claro.

Frase do Mês - O lucro leva pau até em Telecurso 2° Grau. Aposto que boa parte dos nossos universitários, a pretensa elite intelectual brasi-leira, acredita que as vacinas nascem do desejo de servir, não da pesquisa financiada pela salvadora cupidez da indústria farmacêutica. ... Tomem cuidado com os militantes da “igualdade” e da “justiça social”. Reinaldo Azevedo em “Que falta faz Voltaire”, Veja, página 52, edição de 02/04/08.

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Esta coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência. Esta advertência não constou de edições anteriores por ser, pressupostamente, óbvio.
O redator
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Raios & Trovões - Março 2008

Paradoxal culto à juventude
Raios e trovões!! Um milhão deles! Há quem já tenha uma certa idade e se gabe de ter um “espírito jovem” ou de ser como tal apontado pelos amigos e conhecidos. Mas, ao mesmo tempo, todos os que cultivam um “espírito jovem”, também apontam para os erros, excessos e imprudência próprios aos jovens, caso maior, o do trânsito, no qual eles insistem em se matar em madrugadas de estupidez e ignorância.

O culto ao jovem é uma invenção recente. Bota uns 40 a 50 anos na conta. Explodiu nos anos de 1960 (A.D.). Antes disso, as pessoas queriam amadurecer, vestir roupa de gente grande, ter emprego ... Hoje, querem ser surfistas até os 75. Uau! Aloha!! Então como é que ficamos? Queremos ser joviais, mas sem as debilidades mentais próprias da juventude. Será que é mesmo possível? Afinal, do que estamos falando, quando queremos manter um “espírito jovem” na velhice? Gabar-se como velocista e dirigir insanamente por ruas e avenidas???

A volta da escrita
O telefone reduziu a comunicação escrita. O correio-e resgatou-a. Pena que as pessoas, muitas, já não sabiam mais ... escrever.

Fugir do trabalho
O dia todo, pensando em largar; a semana, no finde; o ano todo nas férias e a vida na aposentadoria. Prescindíveis.

Imprescindíveis
Aqueles que trabalham uma vida inteira; não os que “lutam”, pois lutar acaba em comunismo, socialismo ou nazismo. Em campo de extermínio e latrocínio.

Perigosos e danosos
Queriam ao país governo genocida e latrocida; socialista. Lutaram, perderam e ganham milionárias aposentadorias. Suas vítimas, esquecidas ou ofendidas por indenizações ínfimas. Réis.

Tibetecídio
O que a China maoísta faz no país dos monges é mais um abuso do socialismo. O mundo se cala, porque a China compra muito e vende muito barato. O nome disso é ‘política’, tolinhos.

Estratégia comunista
Emprega Luís ao palanquear no país, inaugurando obras, dizendo que não é ano de eleição presidencial. Apostar na ambigüidade é antiga estratégia socialista-comunista. Ou, trabalhista.

Popularidade explicada
Sociólogo detectou que brasileiro, quanto menos estudo e mais pobre, mais simpático é à violência e à corrupção. Não admira, então, a popularidade do príncipe dos trabalhadores.

Falso lucro
Banco estatal custa R$ 966 milhões/ano e devolve 178 milhões.

Quintal do PT
O diário de luxo está promovendo, à toda, a czarina do palácio, ungida pela lelé, para concorrer à sua sucessão. Mil títulos. E ainda tem petetista que não o lê.

Gostam de confusão
E ela está na origem de dossiê para mostrar que FHC também gastava mal o do povo. Cartões.

Foi o que restou
Da ética na política. Restou ao PT ser igual a FHC, a quem acusavam de corruptos. Do mensalão ao corporativo cartão. Foi-se.

Anti-humanismo
Virou a defesa do meio ambiente. Primeiro, eram contra o carvão, depois o urânio; agora, contra hidrelétricas. Por que eles não vivem como no neolítico? Não! Isso eles querem é para vós. Raios!

A dengue e o presidente
Quando candidato à presidente, qualquer ataque servia, acusou a incúria do governo federal pelas mortes por dengue no Rio. Agora, que há nova epidemia, claro que não tem culpa, afinal, nada sabe, vê ou ouve. Mil mosquitos.

O tipo laticínico
Ora mole, diz que não aumenta impostos; ora duro, aumenta. Enrijece, anunciando corte de crédito, depois amolece, negando. Manteiga, na geladeira da lelé.

Czarina poupada
Resolveram reduzir a exposição da ungida pela lelé. Ia afundar?

Escolha triste
Ruim com o socialismo do poeta, pior com o da turma dos 16.

Certa gestão de imagem
Virou violação da moral e dos bons costumes. Quem sabe, sabe.

Saem da probreza?
Pelo roubo, via tributos.

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Tuesday, April 01, 2008

Fórum social sem bucha de canhão

A prefeitura municipal de Porto Alegre promoveu, de 13 a 16 de fevereiro, a tal de Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades. Entre seus idealizadores, um homem que também contribuiu na criação do Fórum Social Mundial (aqueles que não querem mercadoria, logo, querem a escravidão; fazem conspiração internacional, mas falam em nacionalismo). A conferência foi evento com similaridades, mas sem a bucha de canhão da juventude dormindo no pó ou na lama, enquanto os líderes estão no hotel de cinco estrelas. Pode ser de quatro. Pre-dominou o ambiente ar-condicio-nado, a camisa e o paletó. Mas a temática tinha semelhanças, centrada no setor público, estado/governo/partido político, como promotor daquilo que ele mesmo cuidou de violar, a prosperidade, trasvestida de nomes como inclusão social, cidade-rede, redução da miséria, nova cidadania, ciência do poder local e outras expressões inócuas e infrutíferas a boi dormir.

O fraco legado
O diário de luxo da capital publicou reportagem dia 18/02, sobre o legado do evento, entrevistando um dos artífices da conferência. Banalidades como “a cidade como uma rede de pessoas juntando esforços”; “o cidadão também tem responsabilidades” (sim, só as tem, e o poder público nenhuma, vide a poluição do esgoto estatal pago à força); “construção de comunidades que cooperam entre si, atuando na vida da cidade” (é mesmo?); “aproximar o poder público da comunidade” (onde estavam, na ditadura civil de eleitos e concursados?); “segurança local é essencial para o combate à criminalidade” (óbvio, queriam fazer o quê, deslo-car os policiais para a lua, para cuidarem da rua?); “uma favela tem poucas chances de educação, saúde e trabalho para quem nasce e se cria lá” (a favela é produto do estado/governo/políticos, em especial coletivistas, que aumentam a carga tributária, empobrecendo o pobre, sem lhe entregar o que é devido pelo governo). Também falaram em parcerias público-privadas, outro nome para extorsão, pois se pagará uma segunda ou terceira vez para aquilo que já se paga ao governo para ele fazer e não faz, como a adoção de praças ou canteiros; ou rodovias pedagiadas.

Foi, também, um evento engana-empresário, pois não faltou algum dinheiro da iniciativa privada, para defender maior poder ao estado, sendo que as pessoas é que realmente resolvem os problemas.

Coordenação do evento ignora pagamentos feitos
Foi difícil conseguir falar com a pessoa que atuou na coordenação executiva da Conferência das Cidades, cargo político da administração municipal. O objetivo era saber quanto custou o quê, quem pagou e quem recebeu. A informação geral é que o evento custou, para ser organizado e divulgado, sem falar em patrocínios vários, R$ 4,5 milhões (algo como 2,25 milhões de consultas pediátricas pelo SUS, administrado pela prefeitura).

“Banco do povo”, uma tal caixa, bancou R$ 2 milhões em publicidade, sem contar os estandartes espalhados nas ruas da cidade a um custo de R$ 20 mil, patrocinados por grêmio privado. A semi-estatal do óleo “pagou o sistema de tradução simultânea, mas o valor eu não sei, o que foi patrocinado não passou pela coordenação, não sabemos quem recebeu”, afirmou. Infelizmente não havia supervisão a quem recorrer para buscar as informações que a coordenação executiva não tinha. Transparência.

A firma licitada encarregada da organização, levou, dos cofres municipais, “R$ 1 milhão e 980 mil” (umas 990 mil consultas médicas pelo SUS), valor que perfaz o grosso dos R$ 2,5 milhões pagos pelo povo todo da leal e valerosa.

O nome da banca estatal estadual aparece como patrocinador. “Foi direto com o fornecedor, eu não sei o que foi”, confessou a pessoa encarregada da coordenação executiva. Talvez ‘coordenação’ tenha mudado de significado. Talvez.

A universidade privada onde ocorreu o evento deu desconto de 50% no valor da locação das salas e auditórios. O total seria de R$ 400 mil, mas ficou por R$ 200 mil e quem pagou foi a rica autarquia da água e do esgoto.

Em cidade muito rica, de muita gente pobre, é assim. Viva!

Já os participantes palestrantes, de vários países, a maioria de cargos estatais, vieram bancados pelo povo de suas cidades. Uau!!

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Mito da gratuidade "vive" na leal e valorosa

Só há dignidade se o trabalho é mercadoria, pois, do contrário, será servido grátis - escravidão. Mas o anti-capitalismo, predominante na mente deste país pobre (de aí, ser tal, não?), gera a imbecilidade do gratuito, da qual muito se utiliza o político. Custos dispersos, benefícios concentrados, certo chefe?

O mito da gratuidade no Brasil, nunca bem analisado pela turma das ciências humanas, reproduz-se na “leal e valerosa” ao imperador.

Uma consulta à página da prefeitura na internet dá uma idéia de como se cobra na moita e finge-se a oferta “grátis” de serviços. Tudo o que é oferecido gratuitamente tem um custo, claro, de material e de pessoal. Embuçado na divulgação.

A alguns casos, então
08/10/07 - “A Procempa oferece conexão gratuita à Internet aos visitantes da 6ª Bienal do Mercosul. A empresa de tecnologia do município implantou ambiente Wireless no espaço de convivência, ...”

“A Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer (Avenida Niterói, 472, Bairro Medianeira) abriu inscrições para oficinas gratuitas de música, cerâmica, ...”

09/10/07 - “No próxima sexta-feira, 12, Dia das Crianças, a Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer (SME) promove diversas atividades gratuitas no Parque Marinha do Brasil. O evento ...”

“Na primeira etapa de inscrições, mais de 4.500 jovens registraram o seu interesse em participar dos cursos oferecidos gratuitamente pela prefeitura da Capital.”

26/02/08 - “Ginástica, alongamento, caminhada orientada, jogos esportivos e dança para jovens, adultos e idosos são algumas das modalidades oferecidas gratuitamente à população que fica na Capital durante os meses de verão.” Os professores são escravos?

29/02/08 - Já o Porto Alegre em Cena terá sua história de 15 anos registrada em livro: “Os três mil exemplares da publicação serão distribuídos gratuitamente para escolas de teatro, companhias teatrais, secretarias de Cultura e bibliotecas”. Os gráficos são escravos?

Uma busca na página da prefeitura na web revelou 591 ocorrências de ‘gratuitamente’, no 29/02.

É preciso ler o Diário Oficial, para descobrir que o gratuito custa. E muito. Com tal farsa políticos brincam com o dinheiro suado daqueles a quem iludem, oferecendo o suposto gratuito. É a escravidão.

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Violação cotidiana da cidadania

Oque mais chamou a atenção nas negociações do executivo com os senadores, para que a pro-visória CMF permanecesse, é o fato de o governo propôr, à luz do dia, na frente de todos, a violação da Constituição. E fica por isso mesmo. Onde está a violação?

Simples, na proposta de isentar de CMF as pessoas com salários até R$ 1,6 mil e pouco; depois, falaram em R$ 2.894. Ora, se o artigo “todos são iguais perante a lei”, etc, está em vigor, todos deveriam pagar igualmente o imposto.

Existem outras grandes violações, que passam batidas pelos que deveriam zelar pela lei.

Decisão judicial desobedecida
O governo central foi condenado a pagar - em todas as instâncias - uma indenização à extinta viação aérea, R$ 5 bilhões. Total falta de responsabilidade da autoridade, que, simplesmente, desobedeceu uma decisão judicial.

Agora, se o comerciante, o industrial, ou o assalariado não comparecerem até o prazo limite, com suas obrigações frente ao fisco, para falar só dele, multa e, quiçá, indiciamento. Quem arriscará?

É ou não é uma ditadura civil?

Crime de responsabilidade
Tem um outro artigo da Constituição, que é posto em ação quando se bem entende - até hoje, não foi - que diz que o presidente comete “crime” se não cumpre leis ou decisões judiciais. Neste mesmo artigo, tipifica-se “crime”, de a parte de o presidente da república, se ele atentar contra o exercício dos direitos individuais, ou seja, se atentar contra, como era o caso na discussão da CMF, o artigo da Constituição, que reza serem todos iguais perante a lei “sem distinções de quaisquer natureza”. Outros casos configuram

Outros casos há. Abundam.

Deve ser por isso que a carreira política, incluindo o assento maior, atrai um certo tipo de perfil.

Previdência
A portaria de dois ministérios, estabelecendo os valores de contribuição (êpa, violação semântica, pois contribuição pressupõe espontaneidade) consagra a violação da Carta. E fica por isso mesmo.
Para quem percebe salário até R$ 868,29 o percentual entregue à força à sempre falida previdência estatal é de 8%. Para quem percebe de R$ 868,30 até R$ 1.447,14 o percentual é de 9% e, enfim, para quem está na faixa de R$ 1.447,15 até os R$ 2.894,28 entra com 11%.

Imposto de renda
A tabela reza que, para quem percebe até R$ 1.372,81 nada se paga de IRPF. De R$ 1.372,81 até os R$ 2.743,25 é de 15% e, para acima de R$ 2.743,25 tributa em 27,5%.

Ferida resta a igualdade, a Carta, quando diz “sem distinção de qualquer natureza”, pois os buro-cratas eleitos e concursados fazem, sim, distinção, conforme a renda.

Violação da propriedade
Um jurista veio a propôr confisco do automóvel de quem se envolver pela segunda vez em acidente com morte. Metade deles causados por pessoas sóbrias ao volante. É mais uma violação da Carta que protege a propriedade. A lei, ora, a lei.

Que tenha a coragem de mudar a lei maior: “todos são desiguais perante a lei, mediante distinções de quaisquer natureza, a serem estabelecidas pela burocracia estatal, jamais garantindo-se aos naturais e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Fato cotidiano, praticado pelos governantes, de todos os partidos e supostas diferenças ideológicas.

IPTU
Também viola a igualdade de todos perante a lei, pois estabelece alíquota de 0,85% para imóveis residenciais e de 1,1% para “demais”.

Além disso, o prefeito enviou e os vereadores aprovaram a criação de três regiões fiscais na cidade para tributar terrenos. Conforme o seu valor (quem estipula?), varia dentro da mesma região. Na dos prósperos, é de 5%, 5,5% e de 6%. na segunda, de 2,6%, 3% e 3,5%. Na terceira, de 1,5%, de 2% e de 2,5%.

Outra iniqüidade é a isenção de IPTU para as economias com valor venal até 140 URMs, sendo que 1 URM é igual a 23,7562 UFM (e vai para a ...), ou, uns R$ 49. Chega!!

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Raios & Trovões - Fev 2008

Será o fundo do poço moral?
Raios e trovões!! Um milhão deles! A palavra latina mores, equivalente à grega ethos, significa costumes. Com o governo do príncipe dos trabalhadores terá o país chegado ao fundo do poço dos costumes? Da sua degradação? Tal decadência, sempre é bom lembrar, aprofundada no duomandato do príncipe sociólogo. Topo e base.

Tanta corrupção foi revelada, confessada, indiciada, investigada, provada e comprovada e nada aconteceu a seus autores, muitos deles em salas contíguas à da autoridade máxima da república. Tal fato transmite ao povo (rico, pobre, classe média) a noção de a irresponsabilidade ser norma; inculpabilidade, regra; vinga o contorcionismo semântico. “Crime” vira “erro”. E os “fracos” de caráter caem no “erro”, crime.

Só não cabe dizer que o governo reflete a “sociedade” de onde se originou, pois, quem o afirma, faz-se corrupto junto aos estatais que ele acusa. Predomina gente honesta, fazendo sua vida, em todos os ramos. Corruptos o são individualmente; a “sociedade” não os gera.

Reforma tributária?
Fazê-la, sem eliminar todos os impostos sobre o trabalho (ditos ‘direitos’; de ficar desempregado) nada adianta. Falam em criar fundos de compensação. Mas sequer obedecem a Lei Kandir.

Aposentar criminosos
Quer um governo lelé, ao propor proventos para invasores de propriedades rurais. Basta ficar 30 anos no vandalismo. Uga!

Alerta máximo
O nazismo não é só racismo, nem apenas campo de extermínio. É filho do coletivismo, irmão gêmeo do socialismo e de outros. E começa bem antes daquilo tudo.

Igualdade racial
Virou desigualdade no cartão de crédito. E o da pesca fisgou milhares de reais idem. Sistema de controle virou desídia. Raios.

O triângulo fatal
Forum de esquerda apóia as Farc, que negociava cocaína e armas com Fernandinho Beira-Mar.

Perigo na América Latina
Chávez apóia as Farc, com dinheiro, revela a Colômbia. No Brasil, as Farc têm muito apoio.

Cuba capitalista
Com a renúncia do genocida caribenho, supõe-se. Não! No máximo, nazista, como todo o mundo ocidental se tornou.
Nazismo = intervencionismo.
Na dúvida, leia-se Von Mises.

Fide Castro renunciou
Agora, só falta morrer. Oigalê.

Milho transgênico
Comitê estatal liberou. Não deveria caber a “eles” tal decisão.

Deveria ser proibido
Ministro celebrar vagas ocupadas, afinal, não as cria. Raios!!

Pane na segurança
A força se desfaz em intrigas internas. Oficiais insatisfeitos tornam pública a precariedade, violando a hierarquia, aviltando a instituição. No fim, tudo acaba bem, menos para quem paga a conta da segurança; à força.

Do tríduo ao três vezes
País maior do tríduo momesmo, na terra de estado indecente, tu-do tem que ser pago três vezes, para talvez funcionar. Assim é com segurança, saúde, previdência ...

Irrelevante oculto
O governo esconde 23 minutos de gravação do vôo 3054, no qual morreram 199 pessoas. Disse que é “irrelevante”. Se é, então, por que oculta? Tem culpa?

Óleo segredo de estado?
É triste um presidente meter a boca em tudo. Sai muita ... Disse que dados furtados da estatal do óleo eram “segredo de estado”. Como tem ações em bolsa, só se fosse segredo privado. No final, era um furto comum. Paciência.

Cartões ofensivos
À cidadania. Gastos pessoais de companheiros, pagos à força pelo povo, são “segurança nacio-nal”, disse o perdulário maior.

Enquanto isso ...
... no país de idiotas, estão todos se fazendo. De idiotas, claro. Uns aos outros. Mil raios!!

Razão da popularidade
Da lelé nunca antes está no fato de ela falar de tudo, todos os dias e os imbecis da imprensa ainda “repercutirem” (jargão profissional) qualquer bobagem dela dita.

Perdeu o gás
A estrela. Os meios diários atentam menos a lutas internas deles.

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Metralhadora Giratória - Fevereiro de 2008

Violação da lei foi defendida ao vivo e a cores. Cruzes
A rede de luxo de comunicação convidou dois graúdos federais para falarem sobre o choque estado-união. A minutos tantos, a czar do palácio disse que os gaúchos deveriam desistir de pleitos, como o ressarcimento pela Lei Kandir, via União, compensando a anulação de ICMS em exportados. Propôs a violação, ao vivo e a cores, sem sequer ficar vermelha. Bem, vermelha já é, tanto que tal afirmação temerária só poderia vir de o cérebro-mente de alguém assim alinhado ideologicamente. Para eles, a lei existe para ser violada. Aí, veio o mesmo trololó de sempre, de um grupo político ser hegemônico para arrumar a casa. Gostaria, claro, que seu grupo fosse o tal. No governo, disfarçam o caos.

Descrição de filme ou de um governo?
"Não recomendado para menores de 16 anos. Tema: Agressão Física, Assassinato, Consumo de Drogas, Linguagem Chula e Tortura. Contém: Corrupção." Eis a advertência do censor para o "Tropa de Elite". Mas, afinal, não parece a descrição de governo "republicano"? Pelo menos os de 16 já podem reelegê-lo. Quem matou seus prefeitos? Vós sabeis?

A farsa dos promotores de invasão
No Fórum da Liberdade, em 2007, ele disse que a Metade Sul do RS não se desenvolve devido à presença do latifúndio. Erro histórico crasso, pois foi o latifúndio que trouxe todo o desenvolvimento possível àquela região de primeira colonização. A metade sul não se desenvolve, porque uma lei de assustados militares impede investimentos numa faixa de 150 quilômetros da fronteira. Eis a causa da probreza, ou seja, o estado/governo. Querem reduzir para 5o km. Ohhh! Se na Europa isso existisse ... Fato é que o RS é oprimido pelo governo central, desde sempre, vide 1835, cujas razões permanecem e em muito maior monta.

Loucura para deter a insensatez
O decreto-MP-prova da ditadura, na qual se vive, proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais, é a loucura empregada para deter a insensatez. Não é o álcool a causa dos acidentes. É a ignorância, a estupidez, a ilusão de poder, no pé do acelerador a causa do morticínio. O que será feito para impedir os acidentes cujos autores estavam sóbrios? Proibir-se-á o uso do automóvel? Menos para os integrantes da ditadura civil, claro, pois podem tudo sobre os demais.

Uma reforma que não mudará nada
O projeto de reforma tributária enviado pelo governo ao congresso mantém a carga tributária e aumenta a centralização ao reduzir a autonomia dos governos estaduais. Ou seja, república centralista e não federativa. Está na hora de mudar seu nome na Constituição. E voltam a falar em imposto sobre grandes fortunas, coisa de coletivistas, de canibais sociais. É mais uma perversão atentatória à dignidade humana, pois viola a propriedade privada sob o ideário comunista de distribuir renda. Renda se distribui no mercado, ora. Chega! Basta de comunismo!

Mais um atentado liberticida
E empobrecedor. O executivo quer seguir uma proposta da neo-naso liga das nações e dificultar ainda mais as demissões, proibindo-as, se sem justa causa. Quanto menos liberdade para contratar e para demitir, menos se contrata e se demite. Hiposuficiente é o empregador, que depende de haver empregado para viver. Mas, na nação fascista, ...

O país da Lei Terezoca (aos amigos)
Escolheu um deputado federal para suceder a dos cartões na secretária da igualdade racial (e que aconselhou ato racista). Ele teria de renunciar, a menos que fosse um ministério. Fácil, transformaram a secretaria em ministério, para o companheiro poder manter o mandato. Haja!

Xabú no biodiesel
Cientistas descobriram, vide revista Science, que a produção de combustível vegetal gera mais emissões de carbono do que a dos tradicionais fósseis. Mais uma fria na qual embarcou a lelé. Oculta.

Toma do trabalhador
Lembrais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)? Pois é dinheiro tomado dele, que vai parar no banco nacional estatal, para financiar grandes empresários. A banca esperta, que toma do assalariado, deve R$ 104 bilhões aos trabalhadores. Nunca verão. Não se culpe o capitalismo, modelo político sempre ausente do Brahr Zyl.

Compra bilionária
De votos, outra, é o programa que o governo central lança em ano de eleições. A lei veda, mas é somente a lei; ele a despreza. Sempre o fez. E o ministro da corte eleitoral alertou. O presidente reagiu, dizendo que o Judiciário "não se meta". Foi agressivo e ditatorial. Ele como tal.

Esperava o quê?
De um político formado nas hostes do sindicalismo daquele país, de matriz fascista. Reação é o desespero por ver-se no crime outra vez. Pelo que será lembrado.

Frase do Mês - "Mais uma vez, ele, que se esforça tanto em se declarar uma novidade depois de 500 anos de mesmice, não poderia ser tão parecido com tudo que o antecedeu. É personalista, leniente e hipócrita como qualquer outro governante, desde os tempos da capitania hereditária." Daniel Piza, jornalista, em Cultura, OESP, 20/01/2008, página D3.

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