Thursday, January 03, 2008

Raios & Trovões - Dezembro 2007

Comunidade massa de manobra
Raios e trovões!! Um milhão deles! Por três anos, a "comunidade" (moradores do Menino Deus e Azenha) mobilizou-se pela praça na esquina da avenida Érico Veríssimo com a rua Visconde do Herval. A "área verde", assim gravada no Plano Diretor, era ocupada por um restaurante, que teve vários donos. A turma dos 16 anos obteve a reintegração de posse e demoliu o prédio (março/2003). Em fevereiro/04, cedeu a área para uma entidade carnavalesca, às escondidas. Folha do Porto pescou, por acaso, publicou, resultando em um abaixo-assinado de quase mil nomes. Começou a se desenrolar o enorme novelo de reuniões mata-no-cansaço. A prefeitura se fazendo de salame, até que foi parar na promotoria de crimes contra o meio ambiente, pois a área era "verde". O poder recuou, em uma reunião com a promotoria. Aí, mudou o governo. O novelo aumentou. Tudo indica, que o governo poeta nunca teve a intenção de fazer a praça no local, reivindicação da maioria da comunidade, pois enrolou-a no fio dos encontros verborrágicos e cansativos. Extenuada pela besteira que ouvia, os poucos presentes, aos últimos dois encontros, acabaram acatando a tese [oculta], enfim revelada, de ceder a disputada esquina. O anterior desprezou e enrolou a comunidade. O atual, enrolou-a. Assim se faz a democracia.

Agora, sem a CPMF
O governo federal deve encerrar os programas de esmola estatal, fruto do saque no bolso de quem produz. São instrumentos compra-voto, antidemocráticos. A CPMF era desviada de seu fim. Quem vai preso? Ninguém. Afinal, "republicanos" podem tudo.

Urge uma legislação
Que impeça as pessoas de acamparem em logradouros públicos. Quem trabalha, estuda, sustenta assistencialismo à força está coagido por milhares de normas. E não tem proteção sequer contra o fedor e a imundícia alheia.

Punição da virtude
É, enfim, de o quê se trata. A ralé fedorenta manda, através dos que defendem o vício, como virtude, o saque como lei e ... melhor parar por aqui, certo? Raios!

Socialismo estatista?
Notícia de um provedor de internet sobre a derrota de Chávez: "Tapa na cara do socialismo estatista". Redator ignorante. Por definição e de facto o socialismo é estatista. Seu meio termo, o nacional-socialismo, como cá. Caca.

À torre do castelo
Foi-se a autoridade. Longe do chão, às nuvens, no 21° andar, sem ouvir as sinetas do Cpers.

Volta da censura
Juiz mandou cortar notícia na web por informação contra deputado. A Carta garante a liberdade. Se ofende, acione. Carta violada por um jurista. Assim no mais, horror dos horrores. Mil leis!

Índole totalitária
Derrotado no referendo, Chávez quer na marra o que não conquistou no voto. Previsível.

Aos inimigos da prosperidade
Triste notícia é a ampliação do shopping Praia de Belas. Tijolos.

Quem defende os machos?
As mulheres, que mandam no mundo, fazem seu barulho e culpam os homens por tudo. Se for branco, então ... Contra isso, os dados do IBGE, mostrando que 83% das vítimas de violência no Brasil são homens. Mil contas!!

Encarceramento inútil
Mesmo em presídio de segurança máxima, continua comandando o tráfico fora. Segurança máxima para ele comandar o crime.

Comer ficou ainda pior
A babaquice nutricional piora nossa vida. O aspartame é pior do que o açúcar. O óleo de palmeira, que a gordura trans. Por trás da vossa "saúde", alguém ...

Verão do racismo
Chega a estação do calor, na qual brancos tentam, irracionalmente, escurecer a pele. UVa.

Só vê o "coletivo"
Um burocrata disse que a "cidadania" é complacente com a pirataria. E os indivíduos, dr?

Administração estatal
No 04/12, coordenador de pasta "cultural" não foi trabalhar, pois, dia anterior, era o Nacional do Samba. Não é tarefa estatal.

Vai entender a poesia
Quando era área verde (de uso comum), cessão a privado só com lei na Câmara de Vereadores. Desagravou como tal, aí, podia ser por decreto. Então, enviou projeto de lei, pedindo autorização aos vereadores.

E, enquanto isso
Blá-blá-blá; blá-blu, ha-ha, ...

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Reforma política, apontamentos

Seguem algumas sugestões e sua justificativa, deste redator, para uma reforma política, a que nunca ocorrerá, no país da ditadura civil dos eleitos e concursados.

A primeira de todas as reformas é a instituição do voto livre, facultativo, e das penas decorrentes do ato de não votar. Também a extinção do título de eleitor, afinal, se, sem ele, pode-se votar, é inútil. Se um estado é democrático, mesmo, o escravo, perdão, "cidadão" [obrigado] deve ser livre para escolher ou não os candidatos; e o ato de não votar não pode resultar em impedimentos, como o de sair do país, pela não concessão do passaporte; ou financiamento de um imóvel, se não se está em dia com a justiça eleitoral. Restrições típicas de ditaduras, mascaradas, embuçadas de democracias.

A segunda é o voto a partir dos 25 anos. Como uma pessoa de 16 saberá votar, se tinha 12, quando os atuais governo e oposição assumiram? Além de o quê, aos 25 inicia a madureza, que não elimina a imbecilidade, mas a atenua.

Terceira é o fim do voto do analfabeto. Quem não é capaz de acompanhar a discussão política, que exige muita leitura, não pode interferir na criação de leis. Voto de analfabeto serve a prepotentes, sejam eles de esquerda ou de direita.

Quarta. O sujeito que se elege a um determinado cargo terá de cumprir o mandato, afinal, ao concorrer, promete, implicitamente, que ficará quatro anos naquele serviço que postulou. Isso também reduzirá o carreirismo casuísta. É muito fácil ser candidato a prefeito, sendo deputado federal, por exemplo, pois não há risco nenhum, o que desequilibra a disputa.

Quinto. Não podem votar nem ser votados, servidores públicos, ativos ou inativos, de quaisquer poderes, concursados, de qualquer forma nomeados, nem parentes (cônjuge e filhos). Deveria ser estendido a todo o primeiro grau, mas vamos devagar. A medida é necessária, para evitar distorções típicas do estatismo, entre elas, o fato de a burocracia querer sempre um orçamento maior, consegui-lo e não servir aos que os sustentam à força nos tributos. Vide a CPMF, criada, entre outros fins, para combater a dengue e a malária. Tais doenças aumentaram de incidência, junto à arrecadação do tributo, que foi desviado. E ninguém, preso.

Funcionários de estatais (capital misto incluso) e seus familiares também não votam nem concorrem. Fica vedado votar e ser votado a titulares de empresas, acionistas, funcionários e familiares, que prestem serviços/concessões aos três poderes. O mesmo para empresas que usufruem de financiamento de bancos públicos (tipo BRDE ou BNDES - o ideal seria extingui-los). Também não votam e não podem concorrer os agricultores que tomam dinheiro a custo baixo, o que é financiado pelos tributos, fazendo com que se pague duas vezes pelos alimentos. Também não votam e não podem concorrer todos os beneficiados pelos programas assistencialistas de governo. Presidiários, obviamente, também não votam nem podem concorrer.

Também não votam e não podem se candidatar os titulares, funcionários e seus familiares (cônjuge e filhos) de ONGs que recebem qualquer verba, por menor que seja, de esferas de governo ou estatais, incluindo o capital misto. Ou que recebam alguma doação de empresas que trabalham para os governos, aos poderes, via licitação, concessão, permissão.

Só votam e podem ser eleitos, enfim, aquelas pessoas com 25 anos completos, alfabetizadas, sem qualquer vínculo com governo/estado/partidos exceto o de os financiar nos impostos.

Fidelidade partidária? Exigência ociosa, pois até a direita, no Brasil, é de índole estatista. Assim, ir do DEM ao PSB é quase neutro.

Isso tudo, aí, só para começar.

Outro item crucial seria a remuneração de eleitos, concursados e CCs ser limitada a dez salários mínimos (afinal, com um, vivem quatro pessoas, não?). E variável conforme a arrecadação. Se ela cai, cai. Nunca sobe, se ela sobe.

[Publicado originalmente na página 30 da edição de outubro do mensário Folha do Porto, de Porto Alegre.]

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Metralhadora Giratória - Novembro de 2007

Como se faz para destruir a mínima democracia
O regime não é democrático. Isso fica óbvio para quem percebe que não há igualdade perante a lei e que o Executivo faz e acontece com ela, submetendo o Legislativo.

Mas o fato é que, mesmo sob a ditadura tributária, que mantém uma classe estatal "fora da realidade do PIB", uma ditadura escancarada, fruto do despertar do "demônio que há em mim", como ele disse a empresários, seria muito pior. O desejo de acabar com o Senado, porque ele é corrupto, de aí, com a Câmara, porque idem, é, de facto, o de acabar com o Executivo, pois ele é a origem de todo o mal, a financiar o MST, a comprar votos de pobres, da classe média e ricos, pagar sindicatos pelegos e centrais idem do governo, com o saque de um dia.

Uma prova cabal da ditadura
Desde a Constituição coletivista-individualista-logo-monstro de 1988, não se é mais obrigado a pertencer a um sindicato. Mas se é, sim, obrigado a entregar um dia de trabalho/ano à ditadura tributária, leia-se União, que, depois, reparte com sindicatos e centrais sindicais, retendo, para si, 20%; de R$ 1,2 bilhão ao ano, confiscado de quem trabalha.

ONGs também não
Nos apontamentos à reforma política, mês passado, faltou incluir na lista de quem não vota e não pode se candidatar, os de ONGs, e seus familiares, que recebem alguma verba de órgãos estatais.

Legalização explica
Lelé propôs e os comprados aprovaram a legalização das centrais sindicais. Agora, podem por a mão no butim do obrigatório, um dia ao ano de quem trabalha e sustenta as cla$$es ociosas=R$ 1,2 bi/ano. Sintomático que, na página da Radiobrás, nenhuma notícia sobre o tal imposto fale no quanto é arrecadado a cada ano dos escravos.

Fim da farra
O TCU descobriu que o Fundo de Amparo ao Trabalhador, criado por FHC, resultou em repasses ilegais de dinheiro do trabalhador para as centrais sindicais, a bagatela de R$ 158 milhões. As palavras significam o oposto do dito; a depravação começa na semântica.

A lei, ora, a lei
Ele é ministro no governo e presidente nacional de seu partido. A lei dos partidos o veda. Mas ainda vão se reunir para decidir se há ou não falta de ética. Semantiquice.

Os salamaleques da insensatez
Nos 80 e 90, usineiro para ele era senhor de escravos; agora, considera-os heróis da nação; danação da lógica. Quando na oposição, era contra a CPMF; agora, que lhe compra a reeleição, com a fome de uns, aplacando a de outrem, é vital; na oposição, dizia que a riqueza do país era enviada ao exterior. No poder, presenteou, à Bolívia, uma refinaria da estatal por 10% de seu valor. Algum dia, alguém irá escrever uma obra, após observar os discursos de a excelsa excelência, titulando-a, mui devidamente, de "Os salamaleques insensatez, a trajetória mental da lula lelé" - sabe, aquele personagem "cão com gravata" do estúdio de desenhos animados dos irmãos Barbera, William and Hannah. Que venga!

Melhor seria acabar como FGTS
Generosa, a burocracia estatal decidiu liberar o saldo do FGTS, para o financiamento de imóveis, a quem ganha a partir dos R$ 4,9 mil. Boa notícia, não? Mas a boa, mesmo, virá, quando for noticiada a extinção do FGTS, que, criado para financiar habitação e saneamento, priva o trabalhador do fruto de seu trabalho, concentrando renda no governo.

O perigo da democracia-ditatorial
O perigo da democracia, especialmente em países de débeis-mentais, analfabetos e subnutridos, está em que, com o sucesso de um governo, pense-se em acabar com o rodízio de poder, permitindo eleições sucessivas. Até os EUA, berço da democracia ocidental moderna, caiu na tentação, com o "fascista" FDR. Imagine a pátria amada idolatrada faminta do ludopédio.

A farsa do leite envenenado
O produtor estava, já, há muito, recebendo bem pelo leite, recordes históricos. Aí, surge suspeita de contaminação na indústria em Goiás, caixas de longa vida enterradas no RS, etc. Ato contínuo, cai R$ 0,25 por litro o que é pago ao produtor. Quanto não se terá ganho para forjar uma contaminação, baixando o preço e favorecendo os do voto comprado bolsa bola família?

Aqueles que não obedecem a lei
São os que estão no poder maior, depravando os usos e costumes (a dita, equivocadamente, "cultura"). Assim, o governo federal, que tem um responsável maior, foi condenado, em todas as instâncias, a pagar R$ 5 bilhões a uma empresa de aviação aérea. Porque é governo/partido/político não pagou e nada lhes aconteceu. O ato de não obedecer uma ordem judicial deveria resultar na deposição do presidente e do vice.

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Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de uma mera coincidência. Esta advertência não constou das edições passadas, por ser, pressupostamente, óbvio.
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Raios & Trovões - Novembro de 2007

'Problema social" justifica inação
Raios e trovões!!! Um milhão deles. Por que os governantes eleitos e seus subordinados, como os responsáveis pela segurança, permitem o império da anomia (falta de lei/regra)? Ora, ouvireis, "é um problema social", justifica-se. E, assim, campeiam os crimes do MST. E, assim, campeiam delinqüentes que fingem cuidar de autos estacionados. E de aí, segurança privada, ilegal, é praticada nas ruas, incluindo homens da força nela. "Problema social, não há o que fazer, senhor", ouve-se. E, aí, menores trabalham, catando lixo, na frente de autoridades federais, que passam, como se não vissem. "Problema social". Só não tem um problema social as pessoas que estudam, trabalham, cumprem horários e compromissos, a sustentar o estado/governo/partidos e não receber a devida contrapartida, por lhes pagar o salário "fora do PIB". Problema social é a lei, que impede a vida em sociedade. Mude-se-as!!

O mito do gratuito
Um deputado federal propõe uniforme escolar "gratuito" fornecido pelo governo. Se gratuito, então, quem o produz, do plantador de algodão à costureira, é escravo, pois nada recebe pelo trabalho. O mito da gratuidade imbeciliza a já idiotizada população. E está nas leis. Raios!

Tribo com respeito?
Duvide-se. Pode ser rock, punk, reggae, funk; pagode, partido alto, bossa nova; jazz, ou fusion; pode ser acid, rave ou dance; o que não pode é partir para a violência, porque os outros têm gosto diferente. É o neo-tribalismo, insuflado por ... você sabe quem.

Prova da ditadura civil
A estatal do óleo derruba-o no arroio e o órgão do meio-ambiente pensa em um auto de infração. Por que não pedido de prisão, como no acidente com a firma do rio dos Sinos? Ditadura, chefe.

Que a Via Campesina pague
Os R$ 820 mil que a BM gastou em outubro, para proteger a fazenda Coqueiros, uma decisão judicial. Três colunas do MST marchavam na direção da fazenda, altamente produtiva. Mil réis!!

Bala e gás
Foi uma atitude há muito esperada a de a BM atirar contra a marcha do crime. O MST desistiu da invasão. Mas, no Pará, atacam a ferrovia da Vale, enquanto são recebidos para conversa fechada com o presidente. Mil foices!

De trânsito
Já não chegava o departamento não aceitar seu próprio documento, para comprovar residência, agora, quem assina o IPVA não é digno de confiança. Tudo no que a "classe" bota a mão vira corrupção. Com mil guias!

Desrespeito
Desde final de outubro, subida da Silveiro, quase no topo, valeta mal tapada, obra de água, a danificar suspensão e geometria.

Todos com a CPMF
Prefeitos, vereadores, governadores, deputados e senadores estão todos com a CPMF, pois ajuda-lhes no gordo salário fora do PIB - sem falar em R$ 3 mil de auxílio moradia; ou à gasolina.

Ditadura escancarada
Ele mesmo já disse, que pensa agora o oposto de antes - metamorfose ambulante. Assim, se diz que não quer o terceiro mandato, outra violação da democracia, como o segundo, é porque quer.

Justiça feita
O segundo é criação de seu irmão no socialismo, FHC. Raios!

Liberdade civil
Que o proibido, mas exercido, seja legalizado. Que o povo possa o que faz de comum acordo; e não a ditadura legislativa. Sobre a segurança privada como exercida no mais das vezes no país.

Chega de incensar
Escritor, que já foi secretário de governo, no fulcro do sumiço de R$ 690 mil ao Carnaval, para uma empresa cujo endereço era um terreno baldio. Ele achou normal.

No outro glúteo, por favor
A Bolívia tomou instalações da estatal por 10% de seu valor. Agora, lelé fala em investir de novo lá. É masoquismo ou uma jogada muito bem armada? Mil litros!

Plano internacional
O ditador Chávez arma-se aos dentes. O Brasil, desarma-se. Se o socialismo daqui não funcionar por dentro, virá por fora, ora.

Parabéns aos do PP
Estão em pé de igualdade para concorrer com o PT à prefeitura.