Wednesday, August 12, 2009

Metralhadora Giratória - Março 2009


A foto que leva bala nesta edição
Barro quando chove, poeira se não, assim ficam os usuários de ponto de ônibus na Erico Verissimo, quase José de Alencar, bairro Menino Deus, Porto Alegre. Como a calçada é estatal, não há obrigação de a lajear, como há para as de privados

Indivíduo adota método estatal de cobrança
Oprimido pelos impostos, pelo atraso no pagamento, um indivíduo (enquanto “cidadão” é escravo nos tributos), decidiu cobrar de um órgão estatal, utilizando o mesmo método dos estados, desde que existem, o uso da força. Cansado de esperar, pressionado pelas dívidas pegou o revólver e adentrou no recinto da presidência. Cometeu o crime de cárcere privado, usando de meio excessivo para o que lhe era justo, uma atenuante para seu julgamento. Fez aquilo que muitos, oprimidos como ele, já pensaram em fazer. Pensaram?
E se os credores de R$ 3 bilhões em precatórios do estado resolverem fazer o mesmo? Qual seja utilizar o mesmo método de cobrança estatal, o uso da força?

Índole racista mais uma vez revelada
É triste que o “trabalhismo” seja, historicamente, racista. Até quando combate o que pensa ser racismo, como com cotas. Foi na URSS, Alemanha 1933-45, na China de Mao, ... E, agora, o líder operário da nação das mamas à vista disse que brancos de olhos azuis criaram a crise financeira. Que nunca viu negro ou índio dirigindo banco. Quem terá coragem de o prender pelo inafiançável crime de racismo? Ele pode tudo?

Chega de falar de crise, certo?
Sempre fora de compasso com a realidade, talvez por isso eleja-se e reeleja-se em país de maioria “anarfa”, o rei mensalão disse, em 2008, que não haveria crise. E ela veio. Neste março/09, admitiu-a, quando o país já mostrava sinais de recuperação. Tal debilidade mental decorre, naturalmente, da ambição eleitoreira. É preciso manipular corações e mentes, o que ele sabe fazer muito bem. Pois muito bem! Descartemos de vez a sinistra figura lelé e passemos ao que interessa. Reportagem de uma revista mostrou que o país vai bem. Exceto, claro, a gastança estatal. Nisso, o mensalão aperfeiçoa todos os antecessores. Para pior. Então, chega de falar de crise e vamos confiar, trabalhar, investir, consumir - o pessoal do ambientalismo é contra. E vamos sair desta melancolia autodepressiva. Crise, xô, fora! Basta!! Chega!!

A força da opressão empobrece todos
Mostrou revista semanal, do já distante 04/03, que, nos últimos cinco anos, o PIB (“a soma de todas as riquezas produzidas no país a cada ano”, como explicam os da TV) cresceu 28%; e os gastos do governo subiram 74%. Sem ajuda de outrem, nesta folha já se apontou a discrepância a partir dos meros dados publicados, sobre crescimento da riqueza, tributação e gastos. Não é novidade. Levantamento foi só de cinco anos. Mostra a perversão do Estado que oprime e empobrece.

Típico, pisotearam no cadáver
Mais uma indignidade cometida por políticos coletivistas - da doutrina socialista, responsável pelos maiores genocídios da história. Pisotearam sobre o cadáver de um homem, que, a polícia constatou, estava oprimido por dívidas. Aproveitaram-se da morte dele, que coisa hedionda, porque foi ligado ao governo de esquerda, que eles, da extrema esquerda, querem derrubar a todo custo. Os deles mensaleiam adoidado, corrompem, desviam, defendem o crime no campo e ... chega!! Basta!!

Qual o pior exemplo da política?
Nenhuma simpatia pelo presidente do Senado, ex da república, mas mirar na casa, como fulcro dos excessos estatais no país, é atirar em camundongo para matar elefante. O maior foco de corrupção, excessos, desvios, prepotência, inutilidade, atentado à probidade e ao pudor com a coisa pública (pobre dela) vem do poder que executa e não do que vota. A imprensa, pró rei mensalão, está adorando descarregar a munição no Senado, o menor dos problemas de corrupção no país. Capisce?

Estado aniquilador
Na terra da rainha, dois mil pubs fecharam em 2008, devido ao aumento do preço, via aumento nos tributos, sobre a ale (a cerveja deles, de alta fermentação, excelente, por sinal). Roubo.

Apóia assassinos
O ministro daquele país que justifica invasões de terras e homicídios cometidos por seus aliados, de longuíssima data. Depois, vós perguntais, “por que o país não prospera?”. Por atitudes tais. Até o rei mensalão apoiou o crime.

Perimetral aniquila
O comércio. Até hoje, bairros como Glória e Teresópolis não se recuperaram do baque das obras na III Perimetral, que dificultou a circulação de pessoas e veículos, a supostamente facilitá-las.

Momento propício
É o atual, para defender o livre mercado, afinal, a confusão na qual os EUA nos meteram resultou da intervenção do governo no mercado imobiliário, obrigando bancos a emprestar a qualquer um.

Frases do Mês - “Até o momento, a principal conclusão é que a maior falha da estrutura de mercado, qual seja, sua suscetibilidade à depressão e ao desemprego periódicos - objetos de justificada censura -, é con-seqüência do milenar monopólio governamental sobre a emissão de moeda. ... De início, a demanda por uma liberdade de emissão de moeda parecerá suspeita a muitos ...” - F. A. Hayek, Desestatização do Dinheiro

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A coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à reali-dade. Qualquer semelhança não passará de mera coincidência. Se esta advertência não constou de edições passadas é porque deveria ser óbvio ao leitor.

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