Wednesday, August 02, 2006

Intervenção estatal em drogarias
publicado na edição 94, julho/2006, do mensário Folha do Porto

Inspirado pelo ideal corporativista de Mussolini, o Estado nazista intervinha em todos os níveis de atividade econômica, regulando preços, salários, dividendos e investimentos, limitando a competição e estabelecendo disputas trabalhistas.
Richard Pipes, Propriedade e Liberdade, página 264

O RS vive, o Menino Deus também, uma disputa silenciosa, entre os proprietários de drogarias (farmacistas) e os farmacêuticos. Grupos que deveriam trabalhar unidos, vivem um conflito estabelecido pelo Estado/governo - a lei.

O Movimento das Pequenas e Médias Farmácias defende-se, judicialmente, contra a obrigação de manter um farmacêutico em tempo integral, a partir de 2007. A exigência era de oito horas; hoje, de 12, para cumprir a lei 5.991/1973, do governo militar, que assumiu o poder para deter o socialismo.

Como a CLT veda mais de dez horas diárias de trabalho, os donos de drogarias são obrigados a contratar dois farmacêuticos.

Após oito anos parada, foi desengavetada uma ação de competência federal, fazendo com que os farmacistas assinassem um termo para "ajustar a sua conduta" à lei socialista, que é clara. Drogaria aberta, farmacêutico presente.

Um dos argumentos contra é a inevitável inviabilização dos pequenos estabelecimentos, que não têm como arcar com a contratação do farmacêutico, um bacharel despreparado para o comércio. Tanto que é pequeno o número de drogarias cujo dono é farmacêutico.
Outro argumento contra é a falta de profissionais para cumprirem com o artigo XV da, uma vez, futurista, hoje, defasada lei.

Demissão e admissão
Um farmacista do Menino Deus teve de demitir uma "excelente funcionária", de nível médio, há oito anos com ele, para contratar mais um bacharel, por seis horas/dia a R$ 890, sem falar nos custos trabalhistas. O farmacêutico não sabia nada do básico para trabalhar em uma farmácia e a antiga funcionária, sim. Ele já pagava a outro farmacêutico R$ 1.380 por oito horas ao dia, seis dias à semana. Para este farmacista, o farmacêutico é "quase um fantasma". De nível superior, não realiza tarefas que um de nível médio faria com gosto, diz.

Poder de punir
O conselho profissional que reúne os farmacêuticos, criado por lei federal, tem, até mesmo, o poder de multar o dono de uma drogaria que não obedeça à tal lei.

Não há pessoal habilitado
No RS, segundo o conselho profissional, são 8.469 farmacêuticos. O Estado possui 4.670 farmácias, informa o Sinprofar. A uma média de só dois, por estabelecimento, já faltará gente. Farmácias irão fechar e o "dano social" será irreversível. No interior, a situação é pior. Nas maiores cidades vive a maioria esmagadora dos farmacêuticos.

E a televenda?
Existe outra questão, ignorada pela lei de 1973, pois o fato não existia. E as empresas que vendem medicamentos só por telefone? Terão farmacêuticos 24 horas no teleatendimento? E a venda pela internet?

Curso de Farmácia não prepara para o comércio
Uma jovem farmacêutica, formada há um ano na Unisc, tímida para aparecer, é taxativa, ao dizer que "a assistência do farmacêutico é boa, mas o custo para a farmácia é alto". E mais. "O que eu aprendi na faculdade, depois de anos estudando, não serve para trabalhar em farmácia". Sobre a presença do farmacêutico em horário integral, ela questiona "quem é que vai querer trabalhar em final de semana?".

Formado faz um ano e meio, há cinco meses em um balcão de farmácia, Pedro Vieira afirma que "meu curso não me preparou para isto". Ele explica que o curso que fez é de três anos, mais um ano e meio opcional entre farmacêutico industrial, tecnologia de alimentos ou análises clínicas. "Nenhuma delas habilita para o comércio", aponta. "Mesmo para a indústria, o curso só fornece o básico, pois as mudanças são constantes."

Triste o país no qual os doutores montam cursos incapazes de fazer as pessoas trabalharem para aquilo que a lei exige e, pior, os burocratas federais aprovam e exigem do comércio a solução. O comerciante é um alvo fácil e fixo. Dana-se.

E se fala em reduzir a pobreza.

Sobre o salário, para Pedro, poderia ser melhor. "Mas como exigir salário bom, se devem ser dois farmacêuticos?" Ele trabalha mais quatro horas em outra farmácia.

Jornadas mais longas é o resultado inevitável de leis que protegem o trabalhador da "exploração".

"Trabalho em uma farmácia em Ipanema. Tem manhãs que entra uma pessoa. O dono não vai agüentar", avalia Pedro Vieira.

Ainda assim ele considera importante a presença de um farmacêutico, "tanto para a venda, quanto para dispensar" e que "os clientes gostam de falar com o farmacêutico".

O jovem profissional, recém formado, revela, sem receio, que deve muito às balconistas, para poder trabalhar na farmácia. "Ele aprendeu muito com agente", afirma a balconista Claúdia Silveira.

Para Fernanda Laboutte, farmacêutica, filha de dono de farmácia, "o farmacêutico é necessário e o cliente pede sua presença". A irmã dela cursa farmácia e afirma que a faculdade, agora, já está preparando o profissional para o balcão, pois a formação é "generalista", em um primeiro momento do curso.

Ainda assim, o farmacêutico pode dispensar, mas não receitar o remédio. Outra disputa na praça.

Opinião capitalista
Por que impedir o mercado livre?
A lei do general Geisel que exige a presença do farmacêutico em tempo integral é típica dos governantes brasileiros. Supõem um mundo ideal no papel, alheio à realidade. É o formalismo da burocracia, civil ou militar. A lei do general ignora, também, a falta de formação do farmacêutico, para empreender. O Brasil é tudo, menos livre. Capitalista? Só no ilusionismo dos candidatos trabalhistas. A tal de esquerda.

Se os clientes exigem o farmacêutico, os farmacistas terão de os contratar. Aqueles que não, verão o cliente rumar para a concorrência. Aí, contratarão. Simples? Sim.

O brasileiro reclama muito do governo, seu custo, dos impostos, da lei que o faz escravo do Estado. Mas, para ganhar a vida, quer o governo garantindo mercado de trabalho, posição à força, via lei.

Farmacista prevê falência e menos atendimento
Se já está difícil de trabalhar, nos moldes burocratizantes intervencionistas atuais, exigindo farmacêutico 12 horas por dia, nas drogarias, a situação irá piorar, ao 2007 chegar, quando a presença do farmacêutico será exigida em tempo integral, obedecendo a uma lei federal, que nasceu inviável, lá em 1973, a 5.991, fruto de um governo militar, que visava a libertar o país da regulação estatal, também conhecida como socialismo. Imitou-o.

"Se a lei for exigida, muita gente vai fechar, vai ter quebradeira", prevê Rogério Rocha, sócio-proprietário da Farmais na avenida Getúlio Vargas. "O preço do medicamento é tabelado pelo governo, não tem como subir o valor para cobrir o custo adicional de contratar o farmacêutico, aí surge o risco de fechar", acrescenta ele, com uma lógica ignorada pelos políticos e burocratas. Rocha tem um estabelecimento que abre 24 horas por dia. O faturamento noturno representa cera de 15% do total, estima.

"É impossível bancar farmacêutico 24 horas por dia", sentencia ele, que já fez a conta na ponta do lápis. "Vou precisar de três profissionias", lembra. Sendo que o da noite vai ganhar mais, pelo turno. Com um farmacêutico à noite, ele não terá como manter o 24 horas aberto.

"Até hoje não encontrei um farmacêutico disposto a trabalhar depois da meia-noite", aponta Miguel Silveira, da Farmais do Eco-Posto. Pela lei, se não encontrar, "terei de fechar", prevê ele. "Perderá o consumidor, se precisar de um medicamento à noite", acrescenta.

Tuesday, August 01, 2006

Metralhadora Giratória - Julho 2006

A foto que leva bala nesta edição é ...

Taxista (e) entra na contra-mão na Marcílio Dias
para pegar passageiros

Vai-se respeitar a lei para quê? Por quê? Se os do 'exemplo vem de cima' admitem crime eleitoral de caixa dois? Assim, pode tudo, neste país sem lei e sem ordem, situação que, obviamente, também ocorre no bairro Menino Deus, de tementes a Deus e à legislação escravizante.

Em clima total, de uma grande liquidação
Prefeito de Santo André foi seqüestrado e morto. Ele sabia do propinoduto em sua cidade, mas se opôs ao uso pessoal do dinheiro tomado de empresários. O legista, que examinou seu corpo, morreu ... suicídio. Mais um prefeito do PT apareceu morto. Queda do 23° andar de um edifício. O general brasileiro, comandante no Haiti, morreu ... suícídio. Outro, no Brasil, idem. O prefeito de Campinas (PT) também foi morto. Onde a "ética na política" encosta a mão resulta em morte, corrupção, eufemismos grosseiros (!) e muita conversa de cifras gordas?
Deve ser um novo toque de Midas, que pode, talvez, ser denominado o toque do molusco cefalópode. Amaldiçoado e letal.

Genocida em alta
Reunião de "líderes" (ahã) do cone sul aceitou Fidel Castro, o genocida (resolve discórdias com assassinato). É o projeto do foro esquerdista. Armas, coca, socialismo e genocídio. O PCC é fichinha perto disso. E ainda levam votos.

Gosta de apanhar?
Um presidente anunciou dois fundos para ajudar a Bolívia. Perdoou dívidas e levou nas nádegas com a invasão de refinarias. Agora, isso. Ou gosta de apanhar ou arma o socialismo botocudo latino. Haja!

Labor mor
O ofício do Estado/governo deveria ser o de assegurar a liberdade e zelar pelos contratos livremente estabelecidos. Daria serviço até o final dos tempos. Mas ocorre o contrário. Zela pela escravidão, via lei; impede a prosperidade, gera miséria e a demagogorgia bolsa-família.

Opções eleitorais
Ou votar no comunismo científico da social-democracia, que atrai empresas; ou no marxismo vulgar, que as repele. Outro não há.

Onde está o liberal?
No comércio ou na indústria, mas, na política, certamente, não está.

Governo ignora engenheiro no Iraque
O governo do nacional-socialismo trabalhista é anti-Bush, logo, é pró-Saddam Hussein, da ditadura sangüinária e genocida. Um engenheiro, que trabalhava no Iraque, foi seqüestrado ... no ano passado. O governo nada disse de relevante. Nada fez, de importante. Afinal, para que serve o corpo diplomático? Para visitar galerias de arte e comer canapés em coquetéis cheios de apartes? Está na hora de isso mudar; e rápido.

Tratam-vos como grandes imbecis
Qual é o grande argumento que os estrelados têm, para se defender da milionária corrupção operada pelo carequinha de BH? Dizer que tudo isso começou com a turma do príncipe dos sociólogos. Ora, é tratar-vos como imbecis, pois usaram e abusaram do mesmo em escala ainda muito maior.

Campanha eleitoral a R$ 16,6 bilhões
O valor anunciado totaliza o gasto nestas eleições, superior ao dos EUA, provando que há algo errado, e muito, na relação entre a sociedade e os partidos/políticos. Eles sugam o sangue de todos, via tributos, fingem melhorar a vida do povo. Lula "incluiu" seis milhões de pessoas na classe D, com o bolsa família, que foi, de fato, o ato de sacar de uns e dar a outros. É a farsa comunista da distribuição de renda, sem mercado.

A vitória do racismo está a caminho
O parlamento federal estava por aprovar, embora o mentor da lei falasse, ainda, em debate com a sociedade, um diploma que define X raças no país do nacional-socialismo trabalhista. O racismo é tão antigo quanto a humanidade, mas não pode se transformar em atitude. Muito menos lei. Pois, em breve, será. O governo implantará o racismo e pune quem utiliza expressões racistas. O povo é tratado como escravo, imbecil; mas os doentes mentais, esquizóides, estão, é, em outro lugar da sociedade.

Notícia do grande irmão do Norte
"O Censo revelou hoje (29/06) que a população de Las Vegas está quase ultrapassando a de Washington DC. A grande diferença é que, obviamente, em Las Vegas, as pessoas jogam com seu próprio dinheiro." (Jay Leno, Tonight Show - tradução livre do signatário metralhante).

Prática de uma estranha democracia
O presidente anunciou juros mais baratos, via bancos estatais (sustentados que são pelo povo todo). É ano de eleição. Se um banqueiro fosse candidato a presidente e anunciasse juros mais baratos seria "ilegalizado" candidato, por abuso do poder econômico. Mas, se o sujeito é o presidente da república, ele pode abusar e, pior, fazê-lo com o dinheiro dos outros, não com o seu, ganho na competição do mercado livre.

Frase do Mês: "O objetivo do estado é sempre o mesmo: limitar o indivíduo; idiotizá-lo; subordiná-lo; subjugá-lo." - Max Stirner, pseudônimo de Johann Kaspar Schmidt em "O ego e sua propriedade" (1845), filho de classe-média baixa, conviveu com Marx e Engels, contrário ao socialismo/coletivismo. Recebeu, dos socialistas, mais páginas contra do que ele escreveu em sua curta vida (49 anos), abreviada por uma infecção.

Raios & Trovões - Julho 2006

O embuste da autosuficiência
Raios e trovões! Ao povo foi dito que o país é autosuficiente em petróleo. Mas, então, por que navios trazendo óleo da Nigéria atracam em Tramandaí? - mandando o cru para Canoas. Porque o país extrai um óleo que suas refinarias não podem destilar. Prova que é óleo de fora, pagar-se com dólar a R$ 2,20 um valor, pela gasolina, de dólar cotado aos R$ 3,80? Subiu o barril? Subiu. Tanto assim? E, quando descia, a gasolina se mantinha alta. Típica alienação ao estilo do "gigante".
Depois de intensa e extensa campanha publicitária em todo o país, com a estatal do óleo lubrificando a sedenta mídia, adaptada à mama estatal, acena-se com aumento no preço da gasolina. Previsível.
A estatal do óleo anunciou R$ 81 bilhões em investimentos, nos próximos anos, sem elevar a produção. Mas bah! Isso sim é eficiência. Tanto, que o valor de suas ações caiu. Lá fora não há loucos como cá.
Por que o Cade não impõe a divisão da estatal? Só aos privados?

Paradoxo profissional
Os jornalistas, de tanto buscarem a notícia, esqueceram-se dos fatos. Ela é o maior obstáculo entre eles e a realidade. Mil raios!

Primeiro comando eleitoral
Foi só o Alckmin subir um pouco nas pesquisas que o PCC voltou ao ataque em SP. Imagina o porquê. Mil raios conexos!

Alpha e omega da política
Foi só o Alckmin melhorar um pouco nas pesquisas, que já pregou a infame reeleição. Lula também era contra. Agora, gosta.

Pacto pelo Rio Grande
Setores da burocracia estatal querem mais 10% nos salários para o ano que vem, com uma inflação a 40% disso. Não servem, sacam. É o pacto ao povo pato.

Privilégios empobrecedores
Se uma empresa vai mal, demite. O empregado vai do um ao zero em salário. Os estatais, não!

Tudo pela aposentadoria
O sistema estatal de emprego e aposentadoria está quebrado e falindo o povo que o sustenta.

Há solução?
O crescimento vegetativo da folha é de 3% ao ano. Assim, a cada 30 anos há outra folha. Bem se vê porque é inviável. Mil raios!

Uma solução
Reduzir alíquota de impostos torna alto o custo da sonegação. A arrecadação aumenta. Preferem sacar o máximo de cada vez.

Todos mendigos
Empresários felizes com juros menores a alguns setores. São indigentes do abuso estatal.

Liberdade sem defesa
Nem mesmo o PFL e o PP têm um programa capitalista. Raios!!

A única diferença
Aos do PCC, presos. Na cadeia, o povo lhes paga a comida.

A estrela sumirá?
O marqueteiro da reeleição aconselhou a evitarem a estrela amarela na televisão. Pesquisa do PT: Lula vence; com o Nordeste.

Leis socialistas
Naquele país, se o sujeito é dono de um lote, com uma árvore, não pode derrubá-la, para construir. É "pára de construir". E, se não construir, uma lei o fará pagar 75% do valor do imóvel em imposto. É a democracia trabalhista.

Homem do século
A revista Time (EUA) elegeu Adolf Hitler o homem do ano ... em 1936. É do século. Suas idéias trabalhistas permanecem fortes.

Raça (?) na seleção
E que tal 20% de cota? Seriam somente dois afros em campo.

Efeméride da ditadura
A 08/07/1940, o mais amado ditador do Brasil instituiu o imposto sindical, típico de ditaduras trabalhistas. Hoje, és livre para te filiar a sindicato, mas obrigado a pagar.

Triunfo do mal
Feíssimo final da telenovela ‘Belíssima’. O mal triunfou. A arte imita a vida. Vide o próximo pleito.

Semanão vem aí?
Trapaça para pagar a campanha de R$ 50 milhões; e vão fazer uma de R$ 89 milhões. Desviar de novo? Ou já está desviado? Raios!

FGTS injusto
O mal não está em as domésticas não terem tal "direito", mas, sim, em os demais o terem. É mais um imposto a gerar desemprego.

PCC aprendiz
Tinham de aprender com a política que toma e destrói, mas algo deixa, para "sacar" next day.

Protesto vil
Mil milhões de raios duplos viver em país dominado pela burocracia estatista empobrecedora!

Assimilam tudo, menos
Votar no Alckmin. Pode chamar de mensaleiro, quadrilheiro, corrupto e mentiroso. Passa batido.

Ruas limpas, ao menos
A política foi, é, será, sempre, sujeita à sujeira. É o topo da cadeia alimentar. Mas, ao menos, as ruas estão limpas das emporcalhantes bandeirolas-banners.

P.S. gramatical: O redator está, aos poucos, abolindo o uso do hífen. Assim, não empregou o recurso em 'autosuficiência', exigido pelos complicadores do idioma.

Veneno na Câmara - Julho 2006

Consumir é beber ou comprar álcool?
A lei do governo Fogaça que "proíbe o consumo de bebidas alcoólicas" em postos de gasolina, lojas de conveniência neles situadas, garagens e estacionamentos foi redigida e sancionada com uma ambigüidade a suspeitar-se de ser proposital. Pode ser fruto, por outra hipótese, de uma ignorância primordial. É que a lei proíbe o consumo, mas não a venda, logo a compra, de bebidas alcoólicas naqueles locais. Uma rápida consulta ao dicionário mostra que "consumir" pode significar tanto "gastar a riqueza", quando "desfazer na boca (hóstia)". Ou, modernamente, "alimentar-se com, ingerir". Como um vereador não pode legislar sobre o ato de comerciar alcoólicos (ainda bem!), pois é lei federal, o "consumir" do texto legal é "beber".

No fundo, claro, a vereadora que propôs a lei, do partido do prefeito, lei redigida por terceiros (horror do horror), talvez desejasse proibir a venda, mas, no andar da intenção interventora, viu que não poderia.

Não deveria ser objeto de políticos meter-se com coisas assim. Zelar pela probidade administrativa, acompanhando as contas públicas, atitude maior, não é seguida. Há muita coisa a ser defesa a políticos, para que nós, que os sustentamos à força, possamos fazê-lo.

Vitória contra o fascismo
Aconteceu no Centro, no bar chopp Tuim, na quinta-feira, 20 de julho. Freqüentadores do bar convenceram o dono a afixar na porta a placa "bar exclusivo para fumantes". O estado fascista logo apareceu. Um fiscal retirou a placa, dizendo ser ilegal (Fogaça sancionou a lei anti-fumo em locais privados de acesso público, em Porto Alegre). A placa foi retomada. A BM evitou as vias de fato. Na sexta-feira, 21, o titular da Smic reconciliou-se com a realidade. Suspendeu a fiscalização da lei, típico produto de quem não tem o que fazer. Democracia?

Cabeça vazia
Oficina do diabo. É o retrato de muitas mentes no parlamento.

Inimigo do povo
Tornou-se o parlamento, pois, em vez de zelar pela liberdade, tolhe-a em tudo o que pode. O coletivismo venceu, neste protetorado idiota das nações unidas.

Outra imbecilidade
É a lei que proíbe a existência de cyber cafés ou lan houses, em um raio de 500 metros de estabelecimentos de ensino. Inviabiliza em qualquer bairro populoso sua existência. Mais uma sanção do prefeito poeta. A Smic vai fechar o cyber de, entre outros, a Livraria Saraiva no Praia de Belas? Vai?

Ele ficou feliz, claro
Regozijou-se o vereador supostamente antípoda do coletivismo, com o fato de o socialista prefeito José Fogaça sancionar a lei anti-fumo, que o autor renegou, dadas as alterações feitas em plenário. Fogaça assina tudo. Haja saco!

Falso interesse pelo povo
Vereador comunista quer obrigar condomínios, a serem construídos, a terem medição indivi-dual de água. Não há dúvida que torna justa a conta dela. Mas não pensa ele nisso e, sim, em preservar os mananciais. Exterminar o uso é a solução estatista. Semper.

Política e lixo
Carlos Todeschini (PT) suspeita de privatização na coleta de lixo. João Antônio Dib (PP) afirmou que não ouviu, em nenhum momento, o Executivo falar em privatização. E lembrou que na administração da Frente Popular, um incinerador foi comprado e pago com dinheiro de hospitais, que agora combram na Justiça.
N.R.: O incinerador nunca foi usado, pois a lei já o impedia. Foi comprado sem licitação da firma de um petista de São Paulo. Para isso, foi decretada, pelo prefeito, emergência ambiental, que não havia.

Faltou lembrar da história
Raul Carrion (PCdoB) declarou sua indignação com os acontecimentos no Oriente Médio, que o fazem lembrar do nazifascismo na Europa. Sim, vereador. Na Segunda Guerra, os árabes lutaram ao lado de Adolf Hitler, pois querem, sempre, o extermínio de o povo judeu. Os árabes nunca criaram seu Estado palestino. Obram apenas para destruir Israel. Dá no que dá.

Cobra pela saúde e não faz
Carlos Comassetto (PT) disse que as políticas de saúde em Porto Alegre não melhoraram em nada com a troca de governo. É verdade, o dele [anterior] e o atual falham feio.