Metralhadora Giratória - Fevereiro de 2008
A rede de luxo de comunicação convidou dois graúdos federais para falarem sobre o choque estado-união. A minutos tantos, a czar do palácio disse que os gaúchos deveriam desistir de pleitos, como o ressarcimento pela Lei Kandir, via União, compensando a anulação de ICMS em exportados. Propôs a violação, ao vivo e a cores, sem sequer ficar vermelha. Bem, vermelha já é, tanto que tal afirmação temerária só poderia vir de o cérebro-mente de alguém assim alinhado ideologicamente. Para eles, a lei existe para ser violada. Aí, veio o mesmo trololó de sempre, de um grupo político ser hegemônico para arrumar a casa. Gostaria, claro, que seu grupo fosse o tal. No governo, disfarçam o caos.
Descrição de filme ou de um governo?
"Não recomendado para menores de 16 anos. Tema: Agressão Física, Assassinato, Consumo de Drogas, Linguagem Chula e Tortura. Contém: Corrupção." Eis a advertência do censor para o "Tropa de Elite". Mas, afinal, não parece a descrição de governo "republicano"? Pelo menos os de 16 já podem reelegê-lo. Quem matou seus prefeitos? Vós sabeis?
A farsa dos promotores de invasão
No Fórum da Liberdade, em 2007, ele disse que a Metade Sul do RS não se desenvolve devido à presença do latifúndio. Erro histórico crasso, pois foi o latifúndio que trouxe todo o desenvolvimento possível àquela região de primeira colonização. A metade sul não se desenvolve, porque uma lei de assustados militares impede investimentos numa faixa de 150 quilômetros da fronteira. Eis a causa da probreza, ou seja, o estado/governo. Querem reduzir para 5o km. Ohhh! Se na Europa isso existisse ... Fato é que o RS é oprimido pelo governo central, desde sempre, vide 1835, cujas razões permanecem e em muito maior monta.
Loucura para deter a insensatez
O decreto-MP-prova da ditadura, na qual se vive, proibindo a venda de bebidas alcoólicas nas estradas federais, é a loucura empregada para deter a insensatez. Não é o álcool a causa dos acidentes. É a ignorância, a estupidez, a ilusão de poder, no pé do acelerador a causa do morticínio. O que será feito para impedir os acidentes cujos autores estavam sóbrios? Proibir-se-á o uso do automóvel? Menos para os integrantes da ditadura civil, claro, pois podem tudo sobre os demais.
Uma reforma que não mudará nada
O projeto de reforma tributária enviado pelo governo ao congresso mantém a carga tributária e aumenta a centralização ao reduzir a autonomia dos governos estaduais. Ou seja, república centralista e não federativa. Está na hora de mudar seu nome na Constituição. E voltam a falar em imposto sobre grandes fortunas, coisa de coletivistas, de canibais sociais. É mais uma perversão atentatória à dignidade humana, pois viola a propriedade privada sob o ideário comunista de distribuir renda. Renda se distribui no mercado, ora. Chega! Basta de comunismo!
Mais um atentado liberticida
E empobrecedor. O executivo quer seguir uma proposta da neo-naso liga das nações e dificultar ainda mais as demissões, proibindo-as, se sem justa causa. Quanto menos liberdade para contratar e para demitir, menos se contrata e se demite. Hiposuficiente é o empregador, que depende de haver empregado para viver. Mas, na nação fascista, ...
O país da Lei Terezoca (aos amigos)
Escolheu um deputado federal para suceder a dos cartões na secretária da igualdade racial (e que aconselhou ato racista). Ele teria de renunciar, a menos que fosse um ministério. Fácil, transformaram a secretaria em ministério, para o companheiro poder manter o mandato. Haja!
Xabú no biodiesel
Cientistas descobriram, vide revista Science, que a produção de combustível vegetal gera mais emissões de carbono do que a dos tradicionais fósseis. Mais uma fria na qual embarcou a lelé. Oculta.
Toma do trabalhador
Lembrais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)? Pois é dinheiro tomado dele, que vai parar no banco nacional estatal, para financiar grandes empresários. A banca esperta, que toma do assalariado, deve R$ 104 bilhões aos trabalhadores. Nunca verão. Não se culpe o capitalismo, modelo político sempre ausente do Brahr Zyl.
Compra bilionária
De votos, outra, é o programa que o governo central lança em ano de eleições. A lei veda, mas é somente a lei; ele a despreza. Sempre o fez. E o ministro da corte eleitoral alertou. O presidente reagiu, dizendo que o Judiciário "não se meta". Foi agressivo e ditatorial. Ele como tal.
Esperava o quê?
De um político formado nas hostes do sindicalismo daquele país, de matriz fascista. Reação é o desespero por ver-se no crime outra vez. Pelo que será lembrado.
Frase do Mês - "Mais uma vez, ele, que se esforça tanto em se declarar uma novidade depois de 500 anos de mesmice, não poderia ser tão parecido com tudo que o antecedeu. É personalista, leniente e hipócrita como qualquer outro governante, desde os tempos da capitania hereditária." Daniel Piza, jornalista, em Cultura, OESP, 20/01/2008, página D3.
Labels: impostos, invasão de terras, liberdade
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