Friday, April 04, 2008

Insensatez anti-etílica cresce legislativamente

As bebidas alcoólicas estão no centro das civilizações. O vinho e a cerveja são tão antigos que não se sabe qual dos dois surgiu primeiro. A dita cadeia produtiva do vinho ou da cerveja, da cachaça ou do uísque civilizam o homem. O álcool não causa a violência ou as mortes no trânsito, muito menos os homicídios. Mas esta opinião, que apela ao bom senso, perdeu preferência nos parlamentos municipal e estadual e no executivo federal. Os políticos esquecem que a lei não torna os homens virtuosos, sábios ou felizes. Aí, atentam contra a mínima liberdade a tal ilusório fim. De quebra, querem aperfeiçoar o Homem com a lei - anseio coletivista cumulado em campos de extermínio. Esquecem também que a estupidez e a ignorância estão no cerne daquilo que é atribuído ao álcool.

Os vereadores de Porto Alegre já cometeram a insensatez de proibir que se beba em postos de gasolina, não sendo possível fazê-lo no passeio público à frente. Pensaram que fariam os jovens beberem menos e se matarem menos ao volante em madrugas festivas. Erraram.

O executivo federal proibiu a venda de bebidas à beira de estrada, como se isso impedisse a ignorância e a estupidez. Como se isso impedisse, que, quem quiser beber, beba. Erraram. Feio.
Agora, o parlamento estadual cometeu mais uma insensatez. Proibiu - mas a governadora ainda não sancionou, logo, ainda não vale - a venda de bebidas alcoólicas em competições esportivas em locais para mais de cinco mil pessoas.

OHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!

Isso significa que, se a capacidade do local for de até 4.999 pessoas e venderem bebidas, não haverá risco de conflitos. Erram.

Significa que os deputados que aprovaram o projeto coletivista (da cepa da eugenia) afirmam sua insensatez, pois bastam 10, num jogo de várzea, para haver morte; ao passo que, em jogos com 40 mil pessoas, é raro haver crimes graves.

A insensatez e a ignorância estão nos poderes estatais. Primeiro, combateu-se o fumo, como o führer com a sua Juventude. Agora, atacam o álcool. A estupidez de uns poucos, alimenta a de muitos.

P.S.: O governador em exercício, homem afinado com o liberalismo, pois empresário, foi quem sancionou a idiotice anti-etílica, no dia dos bobos, o 01/04, de não se poder beber em estádios de futebol com capacidade para cinco mil ou mais pessoas. Suicidou-se politicamente. A sanção ocorreu durante viagem da social-democrata governadora aos EUA, para estender o pires ao BID, pedindo um bilhão de dólares.

Logo que a lei foi aprovada, ele, já no exercício do cargo, foi ouvido por uma canal de televisão, ocasião em que declarou "eu defendo a liberdade das pessoas, se alguém comete algum erro, que seja punido". Foi a primeira vez que ele assumiu o cargo de governador em exercício. Bastou uma única vez para suicidar-se politicamente. Não admira que o partido dele, DEM, ex-PFL, tenha tirado liberal do nome, afinal, para ser social-democrata (intervencionista, semi-socialista) basta ser, primeiro, democrata.

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