Insensatez anti-etílica cresce legislativamente
Os vereadores de Porto Alegre já cometeram a insensatez de proibir que se beba em postos de gasolina, não sendo possível fazê-lo no passeio público à frente. Pensaram que fariam os jovens beberem menos e se matarem menos ao volante em madrugas festivas. Erraram.
O executivo federal proibiu a venda de bebidas à beira de estrada, como se isso impedisse a ignorância e a estupidez. Como se isso impedisse, que, quem quiser beber, beba. Erraram. Feio.
Agora, o parlamento estadual cometeu mais uma insensatez. Proibiu - mas a governadora ainda não sancionou, logo, ainda não vale - a venda de bebidas alcoólicas em competições esportivas em locais para mais de cinco mil pessoas.
OHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!
Isso significa que, se a capacidade do local for de até 4.999 pessoas e venderem bebidas, não haverá risco de conflitos. Erram.
Significa que os deputados que aprovaram o projeto coletivista (da cepa da eugenia) afirmam sua insensatez, pois bastam 10, num jogo de várzea, para haver morte; ao passo que, em jogos com 40 mil pessoas, é raro haver crimes graves.
A insensatez e a ignorância estão nos poderes estatais. Primeiro, combateu-se o fumo, como o führer com a sua Juventude. Agora, atacam o álcool. A estupidez de uns poucos, alimenta a de muitos.
P.S.: O governador em exercício, homem afinado com o liberalismo, pois empresário, foi quem sancionou a idiotice anti-etílica, no dia dos bobos, o 01/04, de não se poder beber em estádios de futebol com capacidade para cinco mil ou mais pessoas. Suicidou-se politicamente. A sanção ocorreu durante viagem da social-democrata governadora aos EUA, para estender o pires ao BID, pedindo um bilhão de dólares.
Logo que a lei foi aprovada, ele, já no exercício do cargo, foi ouvido por uma canal de televisão, ocasião em que declarou "eu defendo a liberdade das pessoas, se alguém comete algum erro, que seja punido". Foi a primeira vez que ele assumiu o cargo de governador em exercício. Bastou uma única vez para suicidar-se politicamente. Não admira que o partido dele, DEM, ex-PFL, tenha tirado liberal do nome, afinal, para ser social-democrata (intervencionista, semi-socialista) basta ser, primeiro, democrata.
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