Wednesday, October 03, 2007

Sejamos desiguais perante a lei

A Carta é clara no seu artigo 5°. "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade". Seguem-se dezenas de incisos, alguns aparentemente contraditórios ao caput, como o XXII, onde, "a propriedade atenderá sua função social". Se a cada pessoa é garantida a inviolabilidade de sua propriedade e a "função social" é conceito ligado ao socialismo (como na Alemanha de 1933 do líder operário trabalhista, que usou a Constituição de Weimar de 1919), assim, o inciso XXII é contraditório ao caput do artigo e não há inviolabilidade da propriedade, logo, o governo é de exceção.

O fato de o presidente da república decretar a desapropriação de uma fazenda já invadida várias vezes (Coqueiro), o que afronta a lei de desapropriação (se a há, não há artigo 5°; se o há, ela não), prova que o governo não respeita a Lei. E, se há lei de desapropriação, a lei menor vai contra a maior.

E fica tudo por isso mesmo.

O professor de direito constitucional Augusto Zimmermann (brasileiro que leciona na Austrália), em um seminário do Liberty Fund em São Paulo, interpretou com brilhantismo o artigo 5° e seu inciso XXII. "Se é inviolável a propriedade de indivíduo, sua função social é a ele pertencer." Mas não é isso que os do partido, apoiados e apoiadores do MST, fazem com a semântica. Muito menos com a lei.

Se todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, então é preciso revogar uma quantidade enorme de leis federais (para falar só delas) que tratam os indivíduos com distinções frente à lei. A primeira lei a ser abortada da vida civil (se o é e não uma ditadura) é a do imposto de renda de pessoas físicas. Existe isenção, alíquota de 15% e de 27,5% - ou seja, as pessoas são tratadas distintamente, conforme sua renda, o que viola a Constituição. O mesmo vale para o tera complicado Supersimples, com alíquotas ascendentes, conforme ascende o faturamento e o tamanho (número de empregados) de uma empresa. O executivo redigiu e os parlamentares votaram, violando a Constituição; violando as garantias individuais. E, ainda, tem quem pense que isso, aqui, é uma democracia. Tolinhos.

Mais um exemplo. No inciso I, lemos que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações". É uma analítica do caput, óbvio. Mas, se é assim, por que as mulheres se aposentam com menos anos do que os homens? Em países onde há mais igualdade (EUA), isso não existe. Mesmo tempo para todos.

Restaure-se a Constituição, nas leis infra, ou nos desvirtuemos todos. Ou se a redija conforme a realidade.

"Todos são desiguais perante a lei, com distinções de quaisquer natureza, a serem estabelecidas pela burocracia estatal (eleitos e concursados) sem garantia aos direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade."

Pode ser feio e contra o mundo moderno, iniciado nos EUA, em 1776. Mas, ao menos, acabará com a contradição; e com a frescura.

Veja-se o caso da garantia à vida. O governo deve prover saúde. Recolhe à força para isso. E corta o dinheiro para hospitais, para tratamento ao câncer o diabetes. Reescreva-se, já, a Constituição!!

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Metralhadora Giratória - Setembro 2007

"Nacional-socialismo pátrio já tem o seu alvo
A "ideologia do século XX", na definição de J. O. de Meira Penna, em sua versão brasileira, já elegeu, há muito, o seu alvo: o pobre. O pobre que "não pára de fazer filhos, sem condições, filhos que se tornam bandidos, ao chegarem na adolescência" é a voz corrente nas ruas, nas conversas, até mesmo nas cartas de leitor de jornais diários.

Ninguém fala de ser o governo e sua estrutura agigantada, sua previdência inviável (vide o RS como exemplo) a origem e a causa de a pobreza da nação. Aqueles que pregam o controle da natalidade pelo governo (logo, à força) sobre os pobres, pregam a extinção da humanidade - parte dela, claro, tida como incômoda, como fez o grande líder operário alemão.

Os pobres também têm seu naso
E de a parte de o governo, oriundo de quem nasce analfabeto (que injustiça social!), também estão escolhidas as vítimas ao extermínio. As classes médias e ricas estão sendo saqueadas pelo estado/governo/partido para dar comida às vítimas da pobreza, que o estado mesmo gera. Burros, estão matando a galinha. Logo, não haverá mais ovos.

Um crime anunciado e tolerado
Pela primeira vez, na história de o RS, um oficial de a BM pede a suspensão da marcha do MST, no caso, rumo à monomaniacamente invadida fazenda Coqueiros. Os MST anunciam o crime e, governo após governo - mesmo de os que não os apóiam abertamente - deixam-nos livres para o crime. Houve vez que a BM agiu e o oficial acabou punido por zelar pela lei e pela ordem. Bueno, este partido já foi varrido do governo. Falta de ... E daí, senhora, vai tolerar o crime? Vai?

Ardil, sobre ardil, sobre ardil e ardil
Deve ser porque a ditadura civil usa a vernácula daquele país para subjugar o povo todo (rico, pobre, classe média) que, a cada dia, as pessoas mais e mais falam menos sua própria língua. O desenvolvimento agrário financia invasões de propriedades no campo e na cidade. O da integração racial estimula o racismo. O de justiça, prisões sem provas; e a deportação noturna de asilados políticos do genocídio cubano. E, para financiar tudo isso, entre outros quesitos, "contribuições" que são impostas, violando, mais uma vez, a sua vernácula. Haja adjetivo.

Uma estranha superioridade ética
No congresso do partido, o presidente da ditadura civil da classe política (que começa com o voto obrigatório), disse que ninguém está acima deles em comportamento ético. Vai ver, para ele, o acima é abaixo. Teve o núcleo de seu governo, incluindo o "capitão do time" denunciado por formação de quadrilha, acusação aceita, a ser julgada, pela corte suprema daquela erótica e caótica nação. Tudo a ele serviu, viu, civil? Mas, onde já se viu, o maior magistrado ser defenestrado. Haja janela. Bah!!

Quinto, quarto e meio dos infernos
Na colônia, era o quinto dos infernos (20% de tudo, tomado pela metrópole lusitana). Na república dos libertos (?!), o governo federal impõe 25% - o quarto dos infernos - para "regularizar" o livre comércio que ocorre na fronteira entre Brasil e Paraguay. Na média, uns 50% de tudo é tomado pelos estatais. Vivemos sob o "meio dos infernos".

Impossível cumprir com o básico
Vem de os gregos a idéia de que um cidadão não pode alegar desconhecimento da lei. Mas como é que um "cidadão" do voto obrigatório (escravo da classe política - eleitos e concursados) pode conhecer os 3.500 e tantos diplomas legais, somente da legislação tributária? Nem mesmo a classe ditadora, sacadora, consegue conhecê-los. Ou revoga-se a base do Direito, ou mudem-se, já, as legislações.

Vai bem o plano
Do partido de extinção do Senado. Faz parte de suas teses. A absolvição do corrupto, promovida pelo executivo - para aprovar a CPMF - achincalhou a Casa junto ao povo. Está tudo indo de acordo com o projetado, não??

Agora, o oposto
Falava que o país iria crescer 5%. Aí, surgiu o risco de inflação, ao crescer 5,4% no segundo trimestre. É preciso freiar o crescimento, disse.

O ideal da ditadura
Ele realizou, incorporando todos ao seu governo, o que nem os militares sonharam. Os de fora são um detalhe, afinal, deram a linha para o atual. Escravizado pelos impostos, o povo empobrece e assiste a.

Vós sois imbecis?
Disse, de novo, que, no poder, não pode falar como em palanque eleitoral. Na oposição, era contra a CPMF. Agora, salvou o senador para prorrogá-la. Viva a loucura.

E, afinal, dito já por um subordinado seu, 87% do dinheiro que compra votos com o bolsa família originam-se da CPMF. Desviado confessado, suficiente para o impeachment. Mas, não ...

Ditadura disfarçada
Provou-se-a, com a não cassação do alagoano. À Folha de São Paulo, 43 disseram que o cassariam. Foi salvo por 41 a 35 mais seis abstenções. Dois gaúchos o salvaram, afinal, seus partidos apóiam o governo. Um terceiro é enigmático. Os três falaram que votariam pela cassação, mas, sendo o voto secreto, que eles nunca nada fizeram para mudar, ficam sob eterna suspeita. Azar é o deles.

Frase do Mês: "Na dita ditadura militar, uns poucos podiam tudo e a maioria, alguma coisa. Na dita democracia, atual ditadura civil da classe política, a maioria acha que pode tudo, mas, não, coisa alguma. Só uns poucos." - deste redator, escravo da insensatez denominada república federativa, uma de tantas farsas reiteradas cotidianamente; aos tolos.

Advertência: Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de uma mera coincidência. Esta advertência não constou de edições anteriores, por ser, pressupostamente, óbvio.

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Raios & Trovões - Setembro 2007

Ignorante prefere depravação
Raios e trovões!! Um milhão deles. Um sociólogo, enfim, realizou algo que preste com sua ciência. Descobriu que, quanto maior a ignorância (menor escolaridade), maior tolerância à corrupção. É um tiro na linha d'água no mito recorrente de que o pobre, inculto, etc, é mais honesto, decente, etc, do que o mais rico, culto, etc. Tiro que afundou a nau capitânia. O sociólogo descobriu que 40% entre analfabetos toleram a corrupção, número que vai a 3% nos de nível superior - excetuam-se os eleitos? Tal leniência inclui o jeitinho para se livrar de uma multa (57% de analfabetos o aprovam; 33% de nível superior). Os analfabetos também preferem a violência policial (tortura para obter confissões) em 51% contra 14% do nível superior. A mais reveladora está na índole totalitária, tribal, coletivista do analfabeto. São 56% os analfabetos que aprovam a proibição de programas de TV que fazem críticas ao governo, contra 8% do ensino superior. Com um povinho assim, quem precisa de ditadores? Por décadas, a esquerda argumentava que a ignorância favorecia os conservadores. Hoje, ela perpetua a esquerda no poder. Bah!!

Vai faltar escravos
Para sustentar o inchaço constante do setor estatal. A lelé quer contratar mais 56.348 mil servidores federais em 2008. A folha de pagamento passará de R$ 118,1 bilhões para R$ 130,8 bilhões. A CPMF é necessária, mesmo.

Outros 9 mil a mais
Contratou como cargos políticos (CCs), passando para 26 mil. Nos EUA, são cinco mil. País rico é outra coisa, mil dólares!!

Correção moral
Deve começar pela linguagem. CPMF não contribuição. CSLL, idem. Cofins, também; Cide incluída. São "impostos" e devem ser declarados tais. A ditadura civil manipula a linguagem. E grrrrrrr.

Permanecem as razões
De 1835. A cadeia tributária sobre os produtos gera ainda mais distorções e pobreza do que àquela época. Gauchada prefere o churrasco, tributado a 50%.

Números do saque
O RS contribui com R$ 17,4 bilhões em impostos federais e recebe de volta R$ 4,5 bilhões. Aí, lelé vem, dá esmola de R$ 1,7 bilhão e diz que o estado não pode retroceder. Ele é a causa do retrocesso.

Não há imprensa livre
Diários de Porto Alegre deixaram de fazer as devidas críticas ao presidente, quando ele veio ao RS dar a tal esmola. Ocorre serem empresas que possuem rádios e televisões, sujeitas que estão à torpe aprovação do uso do canal pelo governo/estado/partidos políticos. Não é por pouco que número significativo de rádios e TVs pertencem a políticos.

Supercomplicada
Foi a estréia do $uper$imples, lei federal. Conforme, aliás, antecipado no Folha do Porto, edição de janeiro.

Na calada da noite
Deputados federais aprovaram, na madrugada de 14/09, em comissão, a prorrogação da CPMF. É relator o ex-ministro que violou o sigilo do caseiro. Raios!

Iterado e reiterado
Servidor público não pode ter direito à greve. "Cidadão" não pode se recusar a pagar tributos, logo ... Só na gasolina, R$ 0,28 só da Cide, abusiva, por litro. CHEGA!!!

Impeachment, já!!
Ministro informou que 87% do bolsa família são financiados com o dinheiro da CPMF. Ou seja, confessou o desvio, que tem a assinatura do presidente. Desvirtuação que basta para o impedir.

Compra-se votos
Centenas de milhões para convencer deputados à CPMF. Democracia virou saque na conta.

Lei Pedestre
Em vista de as muitas mortes nas estradas, por que o titular da segurança não propõe a restrição no uso do automóvel em feriados e finais de semana? Afinal, ...

Conta mórbida
Feriado da pátria, enquanto fiscalizavam bares e bêbedos, foram 36 assassinatos (inclui latrocínio) e 13 mortos no trânsito, no RS.

Diversão e ódio
Livro publicado pelo governo central joga sal nas feridas de 1964. Diverão para distrair da corrupção e da nova ditadura.

Violou a farda
Civil que vestiu trajes de general. Podem tudo. Mil dragonas!

Danos das greves
Os danos as exportadores, a todos, resultado da greve de fiscais, deveriam ser indenizados pelos funcionários grevistas. Mil réis.

Desvincular receitas
A União pode gastar 20% como quiser, parlamentares autorizaram, de costas para o povo. Queremos gastar livremente 20% do que pagamos de impostos.

Paradoxos no desfile
A força foi criada em 1837 para combater a sedição de 1835. Hoje, homenageia-a. Para desfilar tem sobra de gasolina e viaturas. Lanças.

Pagarmos e policiar?
Então, descontem-nos dos tributos, já que o faremos grátis.

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Pode ou não pode grafitar?


Pichação na praça Rádio Gaúcha, bairro Menino Deus
Seria bom se as autoridades municipais se decidissem de uma vez. Afinal, a Guarda Municipal prende quem picha ou grafita propriedades estatais ou privadas, com base em lei federal. A mesma prefeitura/governo que promoveu, na Semana da Juventude, um dia inteiro de pichafite grafitação em praça da zona norte de Porto Alegre. Tal esquizofrenia deve ter fim. Afinal, pode ou não pode?
Uma lei federal ignorada
Por que existe a lei se ela não precisa ser obedecida? O país torna-se, a cada dia, cada vez mais, uma esculhambação. Acabou. O mais peculiar é que a lei é ignorada justamente por aqueles que deveriam zelar por ela, as tais autoridades, os que cargueiam nas esferas de governo. Como a lei é só um detalhe no caminho das eleições, a prefeitura promoveu, na semada dedicada à juventude, uma "grafitagem", em praça da zona norte de Porto Alegre (RS).
Esqueceram-se os do executivo municipal, que há uma lei federal, proibindo e incriminando atos do tipo; e pago pelos municípes.
Perdoai vós, jovens, este rabugente redator, cuja alma é mas velha do que seu corpo. Mas, se quiserdes pintar, fazei-o em vossas casas e não nas paredes alheias, estatais ou privadas. Respeito.
A lei federal ignorada é a de número 9605/1998, do socialista príncipe dos sociólogos. No seu artigo 65, a lei prevê a detenção de três meses a um ano para quem "pichar", grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano". A Guarda Municipal detém em flagrante quem o faz em prédios ou equipamentos públicos estatais. A mesma prefeitura que gasta o dinheiro do contribuinte para promover atos de grafitagem. É para quem pode. Não vos metei.
Por que obedecer uma lei federal contra grafite se as autoridades são obrigadas a construir pistas de pouso com dimensões que não são respeitadas? Se devem, mas não mantêm, as estradas em condições, causando acidentes? E a saúde?
A lei, ora, a lei ...
A notícia oficial
"Grafitagem abre programação da Semana da Juventude
A Secretaria Municipal da Juventude, em parceria com a Associação Benjamin Constant, promove, amanhã 11 [de agosto/2007], a partir das 14h, a grafitagem de uma parte do espaço da praça Júlio Andreatta [saudoso campeão de automobilismo nas Mil Milhas de São Paulo, junto com o também saudoso Breno Fornari], localizada entre a avenida Benjamin Constant e a rua Ceará, no bairro São Geraldo. A atividade abre a programação da Semana Municipal da Juventude, que prossegue até o dia 19. ..."
Pobre Benjamin Constant, defensor da liberdade e da responsabilidade, da propriedade e da dignidade.

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Tuesday, October 02, 2007

Metralhadora Giratória - Agosto 2007

Autoridades xxx xxx no corpo das vítimas
Não há como ser elegante com isto. A posse do novo titular, para debelar o caos aéreo, foi o mais xxxxxxx e xxxxxx espetáculo que a política jamais ofereceu, não somente naquele país, mas, também, no mundo todo. As autoridades eram todas sorrisos. De o quê riam? De os mortos? De as famílias, que ainda não tinham um corpo para enterrar? De os imbecis que os sustentam à força com uma das mais altas cargas tributárias do Ocidente? Riam de sua impunidade, garantida, certa, inequívoca?

Está na hora de as pessoas daquele distante povo, paciente e que tudo perdoa, parar de fingir que está tudo bem. Não, não está! Chega de leniência com gente xxxx, xxxx, xxxx, xxx, xxxxx.

Como confiar nos não confiáveis?
Como pode a população confiar nas autoridades do governo daquele país, quando é hora de elas elaborarem um relatório sobre as causas do mais grave acidente aéreo, que vitimou 199 pessoas, 186 a borda? Autoridades que só pensam em cargos e mordomias e fazem gestos obscenos, ao verem que podem sair da linha de tiro da culpabilidade.

Os amigos de Fidel
Entregaram ao governo totalitário os atletas que fugiram da delegação desportiva da ditadura genocida. E ainda disseram que os dois pediram por isso. Foi a versão do governo ditatorial e idem pelos do governo entreguista. Foi um ato desumano, mas previsível, pois são todos amigos de Fidel, tiram fotos com ele, etc e tal.

A culpa será sempre das vítimas
Os de a esquerda sabem que não se pode reduzir a venda, mantida a procura, sem que haja aumento de preço. Fingem que não. Aí, atacam a "ganância" e o "terrorismo" dos empresários. Pensam que eles podem voar menos e com menos passageiros, pelo mesmo preço. Idiota crê.

Muito além da democracia está ...
A ditadura do miserariado? - que muitos dos 26 mil cargueando no governo queriam nos 60/70. Ele disse, para todos ouvirem, que "com democracia não se brinca, o que vem depois é muito pior", ao comentar vaias que recebe, por onde vai sem claque. Logo, vaiar é democrático, mas não pode vaiar. E, se vaiar, virá "depois" o quê? Ditadura? Afinal, só ela é "muito pior" do que a democracia. "Depois" de 2.010?

A arte maior de tirar o corpo fora
A estratégia dos governantes, de se safarem da crise aérea que criaram, e culpar a empresa, foi posta à toda pelo novo titular da aviação, que faz a defesa mais esdrúxula que se pode testemunhar. Ataca as empresas, reclamando do espaço entre poltronas. O governo não faz seu serviço, não acompanha o crescimento do tráfego aéreo - mesmo sendo pago para isso, à força - desvia verba disso, 353 pessoas morrem. Aí, claro, a culpa é de quem compra e vende.

Avião mais estado dá quatro causas
Quando avião cai, difícil ter uma só causa. Falaram em falha mecânica. A causa maior é estatal, pista molhada, sem ranhuras, sem escape, pequena. Uma, talvez, na da iniciativa privada; três, na do governo. Tentaram culpar o piloto. ?A imprensa covarde acatou a tese da burocracia.

Se não investiga, admite a culpa
Madrugada de segunda, 20/08. Um Airbus com 151 passageiros arremeteu para não colidir com outro jato na pista, no Salgado Filho. O governo se defendeu: pouso não autorizado. Vós acreditais? E eles não vão investigar o incidente, informaram. Dá no mesmo admitir a culpa pelo quase acidente? - mais um nãos mãos do governo. Horror!! Horror!!


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Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de mera coincidência. Esta advertência não constou das edições passadas, por ser, pressupostamente, óbvio.

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Raios & Trovões - Agosto 2007

Perversão começa na linguagem
Raios e trovões!!! Um milhão deles. Chamaram o imposto - pois é compulsório - de "contribuição", para ser cobrado no mesmo ano fiscal. Aí, nasceu a CPMF. Era governo o príncipe dos sociólogos, homem radical de esquerda, a quem os adversários idem atribuem a pecha de "direita". Isso ocorre porque o país é habitado por ignorantes e imbecis. Se é contribuição, pressuposta está a espontaneidade. Mas, não. Mil raios! Um milhão. Assim, sacam da mesa de todos com palavras. Sim, de todos. Empobrecidos o empresário e a classe média, empobrecidos os que a eles trabalham. Agora, querem tornar a contribuição imposto, tirando-lhe a provisoriedade. Que chamem o estupro de "fazer amor", logo de uma vez, afinal, a provisoriedade já dura uma pá de anos, negando, o nome, a realidade que denomina. A ditadura civil funda sua política na depravação lingüística. Nada mais revelador.

Empregos afundam o país
Deu no jornal que, de 2002 a 2006, as despesas com os servidores públicos (união, estados, munícípios) cresceu 54,3% ante uma inflação de 37,7% no período. Dados do tesouro da nação.

Quem pode, pode
O setor privado, que não é protegido pelo monopólio estatal da força, teve rendimento médio elevado em 0,5% no período.

Tributos engordam 70%
E mais, de 2002 a 2006 o setor público engordou 70% o recolhimento de tributos. Uns vivem à força à custa de outros.

Inútil caça aos caça-níqueis
Vocês não acham, mil raios, que o governo tem mais o que fazer do que usar policiais para caçar caça-níqueis? Deixe-os jogar.

Mera coincidência
Em país, cujo governo mais se excede, mais se ouve e lê "aprecie com moderação"! Mil letras.

Elite exclusora
É o estado. Fala-se de "as elite branca" (a celite branca é patente, pô), mas o Estado, ele, toma 48% da renda em tributos, para os de dois mínimos abaixo. Mil mínimos.

Crime organizado agradece
O estado perserguirá quem bebe em horário proibido, deixando livre o crime organizado. Mil leis!

Elite ociosa e de maus modos
Sindicalistas que invadiram plenário do parlamento, para impedir criação de fundo de previdência. O estado está quebrado, são 52% de inativos, o teto seria 10%, e eles querem o quê? Mais escravidão da iniciativa privada a seus anseios? Mil vidas!

Solução é vender
Ações de estatais para pagar inativos e pensionistas. A conta dos tributos excedeu a quantidade.

O fantasma de Yeda
Agora quer lei estadual para reger funcionamento de bares, a tal "lei seca", para reduzir a violência. Cansaram de dialogar com os prefeitos, foi a alegação.

Lei é para desobedecer
É a moral da história, mil códigos! O ente estadual não pode legislar sobre horário de bares, mas o governo estadual o quer.

Dane-se a lei maior
A Constituição dá aos municípios a competência sobre o funcionamento do comércio. Mas o estadual quer atropelar a lei. Que, ao menos, não bebam.

Yeda recuou da "lei seca"
Ao falar na Gáucha AM a 24/08 disse que a lei fecha-bar deve ser municipal. Deixou seu secretário de segurança segurando a caneta. Como ele é técnico, não sofre desgaste. Mas ficou mal na foto.

Erro elementar
Esquece o governo que o crime decorre da depravação individual. Não tem causa "social".

É muito estranho
Que o velhor líder Trabalhista gaúcho queira apoiar aqueles que o traíram quando no governo. Deve ser algum cargo que vai receber no governo.

Por que a pressa?
Em implodir o prédio da TAM, local do "acidente" do vôo 3054, no dia 17/07. Com mil inquéritos!!

O golpe nas agências
Reguladoras foi bem dado. O partido nunca gostou delas. Partidarizou-as, incompetentetizou-as e, agora, diz que devem ter seu poder reduzido. Mas há quem não seja imbecil na pátria varonil. Há?

Necessitados X seus escravos
IBGE informou que 1/4 da população vive do Bolsa Família, ou 45,9 milhões de "cidadãos", em um total estimado em 190 milhões. E seu número não vai parar de aumentar.

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MST invade e dá as ordens


BM, por ordens, limitou-se a observar e revistar quem entrasse
Quem pode, pode; quem não, paga. O MST invadiu o antigo parque estadual de exposições (na avenida Getúlio Vargas, bairro Menino Deus, Porto Alegre/RS), fez exigências ao governo do estado e saiu à hora que quis, dando suas ordens. Para eles, fecham a rua (quando se retiraram, cerca de 16h30min, a invasão começara de manhã cedo); para procissões religiosas, não. O governo poderia tratá-los com a mesma força que emprega contra torcidas de futebol, mas o fato é que o MST manda e o governo, que tem juízo, obedece.
Sob o comando do MST
Disposição para transformar a força em fiscal de bar e de casa noturna existe. Sobra. Falta, para manter a lei e a ordem, garantindo o direito de ir e vir e a integridade do espaço público.
Manhã de 24/07/2007. Integrantes do MST, sustentados pelos impostos, fecharam a área da secretária estadual da Agricultura, na avenida Getúlio Vargas, localizada no antigo parque de exposições agropecuárias. Cerraram portas e portões, só entrava ou saía quem eles queriam. E o que faz o governo? Mandou a BM ficar olhando. Agora, se um empresário não paga ICMS, ou transporta mercadoria sem nota ... A ação do MST foi orquestrada, no 24/07, com atos abusivos em todo o país.
O MST, no RS, quer que os pagadores de impostos - vulgos 'contribuintes' - sustentem 30% dos assentamentos - improdutivos, claro, se não, não exigiriam tirar comida da mesa de quem trabalha para os alimentar, à força. Querem também retirar ainda mais comida da mesa de quem trabalha e paga impostos, com a criação de um gabinete da reforma agrária. Para eles, vós estais à sua disposição. O governo, em vez de desocupar com o uso da força - poderia empregar a mesma que é usada contra torcidas de futebol - condicionou recebê-los se saíssem. Fizeram-no, escoltados pela BM e EPTC, às 16h45min, depois de o governo receber um grupo deles. Governo "de direita"? O carro de som usado tinha o logotipo de um sindicato de aeroviários.
O redator ingressou no parque pela porta pequena, guarnecida pela BM, alegando ir à DP. Dirigiu-se aos invasores. Havia muitas crianças. E começou a fotografar. Em instantes, súbito, foi cercado; por uns doze. Um deles questionou: Quem é o senhor? Por que está tirando fotos? "Sou da imprensa", foi a resposta dada, sem se surpreender com a prepotência, típica. Mandam. A BM é ordenada à inatividade. O governo fica atrás da mesa e quem dá as cartas é um invasor.
O redator devolve. "E o senhor, quem é?" O sujeito exigiu "se o senhor é da imprensa, mostre o seu crachá!". O redator respondeu que "o senhor também não tem crachá" e "eu lhe dou meu cartão de visita" - estendeu. Não teme fazê-lo, pois, supõe, está, há muito, na lista coletivista do cárcere, tortura e extermínio.
"Nós conhecemos o Folha do Porto, vocês têm uma posição política bem complicada sobre a invasão da Aracruz", disse o sujeito. "Vocês, não!", contestou o redator. "Eu!". Aí, o invasor pediu "que o senhor se retire, por favor, sem confusão".

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Raios & Trovões - Julho 2007

Não é só no parlamento
Raios e trovões!! Todos os escândalos, o mal, oriundos do parlamento, que as imprensas diária e semanal não cansam de mostrar, estão entrelaçados - e muito bem - com os do executivo. Há uma trama urdida para proteger o chefe do executivo - é o argumento do colunista Diogo Mainardi, de Veja. Ele está certo. Os miasmas da podridão, que exalam, a imprensa oculta; e centra fogo no parlamento. Desonrá-lo é obrar pela ditadura - a grande paixão nacional. Em especial, se o ditador for gerado por uma mãe que "nasceu analfabeta" - pobrezinha, que injustiça social. O raio é que o parlamento é o saco de pancada e o executivo a grande teta onde todos se agarram, sejam pobres, pela esmola; ricos, pelos juros baixos; e classe média, nos empregos. Com tal índole estatista e, logo, sacadora, nenhuma sociedade prospera. Muito menos a pátria nacional-socialista do ludopédio idiotizante.

A nova luta de classes
Como punir as classes média e alta que os desprezam? No neocampo do extermínio estatal (sempre o são), as aeronaves. É uma indecência, que ficará impune.

Sob a batuta do MST
Corta verbas do tráfego aéreo, o povo vai para as mal conservadas estradas de verbas cortadas. Governo do MST, que condena a tecnologia, ou, o capitalismo. Em breve, só de carroças. Raios!

'Contribuição' compulsória
A classe política (eleitos e concursados) chama de 'contribuição' o tributo, que é compulsório. Burrice ou malícia? Pague.

Será que vão?
As classes médias, enfim, sair do cretinismo no qual se encontram, após duas chacinas aéreas, nas quais elas votaram? Raios!

"A elite branca me vaiou"
O presidente é pago para a concórdia e não para estimular o conflito. Per o quê eles obram?

Cospe nas vítimas
Quem atribui culpa coletiva, da sociedade, pela irresponsabilidade estatal no tráfego aéreo.

Extorsão com cumplicidade
O cocalero já extorquiu duas refinarias do povo vizinho, idiotizado que está. Agora, protesta contra hidrelétricas. Vai levar energia subsidiada, pela fome dos eleitores. As jogadas estão armadas, só não vê quem não ...

Festa com o de outrem
Deputados estaduais aumentaram em 22% seus vencimentos. São mais R$ 10 milhões ao ano. Fraude do selo no parlamento custou ao menos R$ 3,5 milhões. Tudo dominado, não? Raios!

Novos números
Do partido, a futuras eleições, são o 1907 e o 3054. Reeleja-os.

Opressão garantida
A agência reguladora estatal garante que o consumidor seja oprimido por prestadoras de comunicação e de entretenimento audiovisual. Um simples "não compro mais" (cancelamento) é um suplício, que deveria redundar em danos morais, por perda de tempo e elevação da pressão arterial.

Capitalismo, é?
Estão muitos mamando na teta gostosa da classe política e corrupta, o estado. Pobres, ricos e classes médias. Sem civilização.

Alguns não mamam. Chupam.

Mil raios e trovões!
Perversos do partido, todos, nenhum no mortífero vôo 3054.

Teoria da conspiração
O apoio da lelé ao suspeitíssimo senador presidente da casa fê-la desmoralizar-se mais: os planos da turma, de a fechar. A desmoralização fê-la afastar-se dele. Mas, que apostou, apostou.

Quem vai para a cadeia
Criada em dezembro de 2001, a Contribuição sobre a Intervenção no Direito Econômico (Cide) recolhe R$ 0,28 em cada litro de combustível, para fazer e manter estradas. Foram R$ 43,3 bilhões, sendo 40% desviados, informou o site UOL. Com mil litros!

Desiguais perante a lei
Se um empresário não recolhe imposto, é preso. Se os governantes o desviam, são reeleitos. Ditadura civil. Com povo varonil!

Política equivocada
O ex da segurança estadual investiu contra o crime. Foi aplaudido, chefe ficou com inveja, ele dançou. Entre otras cositas. O outro investe contra um fantasma - álcool - e, enquanto isso, latrocínio e roubo de veículos avançam. Ainda há quem elogie.

Advertência do redator
As colunas publicadas neste site, copiadas do mensário Folha do Porto (Porto Alegre/RS) são obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade e/ou pessoas existentes não terá passado de mera coincidência.

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