Tuesday, October 02, 2007

MST invade e dá as ordens


BM, por ordens, limitou-se a observar e revistar quem entrasse
Quem pode, pode; quem não, paga. O MST invadiu o antigo parque estadual de exposições (na avenida Getúlio Vargas, bairro Menino Deus, Porto Alegre/RS), fez exigências ao governo do estado e saiu à hora que quis, dando suas ordens. Para eles, fecham a rua (quando se retiraram, cerca de 16h30min, a invasão começara de manhã cedo); para procissões religiosas, não. O governo poderia tratá-los com a mesma força que emprega contra torcidas de futebol, mas o fato é que o MST manda e o governo, que tem juízo, obedece.
Sob o comando do MST
Disposição para transformar a força em fiscal de bar e de casa noturna existe. Sobra. Falta, para manter a lei e a ordem, garantindo o direito de ir e vir e a integridade do espaço público.
Manhã de 24/07/2007. Integrantes do MST, sustentados pelos impostos, fecharam a área da secretária estadual da Agricultura, na avenida Getúlio Vargas, localizada no antigo parque de exposições agropecuárias. Cerraram portas e portões, só entrava ou saía quem eles queriam. E o que faz o governo? Mandou a BM ficar olhando. Agora, se um empresário não paga ICMS, ou transporta mercadoria sem nota ... A ação do MST foi orquestrada, no 24/07, com atos abusivos em todo o país.
O MST, no RS, quer que os pagadores de impostos - vulgos 'contribuintes' - sustentem 30% dos assentamentos - improdutivos, claro, se não, não exigiriam tirar comida da mesa de quem trabalha para os alimentar, à força. Querem também retirar ainda mais comida da mesa de quem trabalha e paga impostos, com a criação de um gabinete da reforma agrária. Para eles, vós estais à sua disposição. O governo, em vez de desocupar com o uso da força - poderia empregar a mesma que é usada contra torcidas de futebol - condicionou recebê-los se saíssem. Fizeram-no, escoltados pela BM e EPTC, às 16h45min, depois de o governo receber um grupo deles. Governo "de direita"? O carro de som usado tinha o logotipo de um sindicato de aeroviários.
O redator ingressou no parque pela porta pequena, guarnecida pela BM, alegando ir à DP. Dirigiu-se aos invasores. Havia muitas crianças. E começou a fotografar. Em instantes, súbito, foi cercado; por uns doze. Um deles questionou: Quem é o senhor? Por que está tirando fotos? "Sou da imprensa", foi a resposta dada, sem se surpreender com a prepotência, típica. Mandam. A BM é ordenada à inatividade. O governo fica atrás da mesa e quem dá as cartas é um invasor.
O redator devolve. "E o senhor, quem é?" O sujeito exigiu "se o senhor é da imprensa, mostre o seu crachá!". O redator respondeu que "o senhor também não tem crachá" e "eu lhe dou meu cartão de visita" - estendeu. Não teme fazê-lo, pois, supõe, está, há muito, na lista coletivista do cárcere, tortura e extermínio.
"Nós conhecemos o Folha do Porto, vocês têm uma posição política bem complicada sobre a invasão da Aracruz", disse o sujeito. "Vocês, não!", contestou o redator. "Eu!". Aí, o invasor pediu "que o senhor se retire, por favor, sem confusão".

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