Metralhadora Giratória - Setembro 2007
A "ideologia do século XX", na definição de J. O. de Meira Penna, em sua versão brasileira, já elegeu, há muito, o seu alvo: o pobre. O pobre que "não pára de fazer filhos, sem condições, filhos que se tornam bandidos, ao chegarem na adolescência" é a voz corrente nas ruas, nas conversas, até mesmo nas cartas de leitor de jornais diários.
Ninguém fala de ser o governo e sua estrutura agigantada, sua previdência inviável (vide o RS como exemplo) a origem e a causa de a pobreza da nação. Aqueles que pregam o controle da natalidade pelo governo (logo, à força) sobre os pobres, pregam a extinção da humanidade - parte dela, claro, tida como incômoda, como fez o grande líder operário alemão.
Os pobres também têm seu naso
E de a parte de o governo, oriundo de quem nasce analfabeto (que injustiça social!), também estão escolhidas as vítimas ao extermínio. As classes médias e ricas estão sendo saqueadas pelo estado/governo/partido para dar comida às vítimas da pobreza, que o estado mesmo gera. Burros, estão matando a galinha. Logo, não haverá mais ovos.
Um crime anunciado e tolerado
Pela primeira vez, na história de o RS, um oficial de a BM pede a suspensão da marcha do MST, no caso, rumo à monomaniacamente invadida fazenda Coqueiros. Os MST anunciam o crime e, governo após governo - mesmo de os que não os apóiam abertamente - deixam-nos livres para o crime. Houve vez que a BM agiu e o oficial acabou punido por zelar pela lei e pela ordem. Bueno, este partido já foi varrido do governo. Falta de ... E daí, senhora, vai tolerar o crime? Vai?
Ardil, sobre ardil, sobre ardil e ardil
Deve ser porque a ditadura civil usa a vernácula daquele país para subjugar o povo todo (rico, pobre, classe média) que, a cada dia, as pessoas mais e mais falam menos sua própria língua. O desenvolvimento agrário financia invasões de propriedades no campo e na cidade. O da integração racial estimula o racismo. O de justiça, prisões sem provas; e a deportação noturna de asilados políticos do genocídio cubano. E, para financiar tudo isso, entre outros quesitos, "contribuições" que são impostas, violando, mais uma vez, a sua vernácula. Haja adjetivo.
Uma estranha superioridade ética
No congresso do partido, o presidente da ditadura civil da classe política (que começa com o voto obrigatório), disse que ninguém está acima deles em comportamento ético. Vai ver, para ele, o acima é abaixo. Teve o núcleo de seu governo, incluindo o "capitão do time" denunciado por formação de quadrilha, acusação aceita, a ser julgada, pela corte suprema daquela erótica e caótica nação. Tudo a ele serviu, viu, civil? Mas, onde já se viu, o maior magistrado ser defenestrado. Haja janela. Bah!!
Quinto, quarto e meio dos infernos
Na colônia, era o quinto dos infernos (20% de tudo, tomado pela metrópole lusitana). Na república dos libertos (?!), o governo federal impõe 25% - o quarto dos infernos - para "regularizar" o livre comércio que ocorre na fronteira entre Brasil e Paraguay. Na média, uns 50% de tudo é tomado pelos estatais. Vivemos sob o "meio dos infernos".
Impossível cumprir com o básico
Vem de os gregos a idéia de que um cidadão não pode alegar desconhecimento da lei. Mas como é que um "cidadão" do voto obrigatório (escravo da classe política - eleitos e concursados) pode conhecer os 3.500 e tantos diplomas legais, somente da legislação tributária? Nem mesmo a classe ditadora, sacadora, consegue conhecê-los. Ou revoga-se a base do Direito, ou mudem-se, já, as legislações.
Vai bem o plano
Do partido de extinção do Senado. Faz parte de suas teses. A absolvição do corrupto, promovida pelo executivo - para aprovar a CPMF - achincalhou a Casa junto ao povo. Está tudo indo de acordo com o projetado, não??
Agora, o oposto
Falava que o país iria crescer 5%. Aí, surgiu o risco de inflação, ao crescer 5,4% no segundo trimestre. É preciso freiar o crescimento, disse.
O ideal da ditadura
Ele realizou, incorporando todos ao seu governo, o que nem os militares sonharam. Os de fora são um detalhe, afinal, deram a linha para o atual. Escravizado pelos impostos, o povo empobrece e assiste a.
Vós sois imbecis?
Disse, de novo, que, no poder, não pode falar como em palanque eleitoral. Na oposição, era contra a CPMF. Agora, salvou o senador para prorrogá-la. Viva a loucura.
E, afinal, dito já por um subordinado seu, 87% do dinheiro que compra votos com o bolsa família originam-se da CPMF. Desviado confessado, suficiente para o impeachment. Mas, não ...
Ditadura disfarçada
Provou-se-a, com a não cassação do alagoano. À Folha de São Paulo, 43 disseram que o cassariam. Foi salvo por 41 a 35 mais seis abstenções. Dois gaúchos o salvaram, afinal, seus partidos apóiam o governo. Um terceiro é enigmático. Os três falaram que votariam pela cassação, mas, sendo o voto secreto, que eles nunca nada fizeram para mudar, ficam sob eterna suspeita. Azar é o deles.
Frase do Mês: "Na dita ditadura militar, uns poucos podiam tudo e a maioria, alguma coisa. Na dita democracia, atual ditadura civil da classe política, a maioria acha que pode tudo, mas, não, coisa alguma. Só uns poucos." - deste redator, escravo da insensatez denominada república federativa, uma de tantas farsas reiteradas cotidianamente; aos tolos.
Advertência: Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de uma mera coincidência. Esta advertência não constou de edições anteriores, por ser, pressupostamente, óbvio.
Labels: direito, ditadura civil, ética, impostos, MST, senado
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