Thursday, February 15, 2007

Vive mito da participação


Secretário José Fortunatti fala à imprensa
Na quente manhã de hoje, 15/02, o secretário municipal do Planejamento José Fortunatti (PDT, ex-PT, ex-vice prefeito, 97-00) recebeu a imprensa para uma coletiva, para informar o calendário de discussão da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre, LC 434/1999, conhecido, pelos íntimos, como Plano Diretor, ou PD. Não é um novo plano diretor, apressou-se em afirmar. Fortunatti encheu a boca para dizer que a discussão do PD, "não é só para especialistas, iniciados, é do interesse de todos," e que esta revisão do PD, já prevista, na lei de 1999, para dali a dez anos (estamos um pouco adiantados, não?) será "o debate mais amplo que esta cidade já teve".

Mas, é, justamente, aqui, que começam os problemas com as idéias socialistas de participação e de democracia, caras ao governo Fogaça e aos que o antecederam. Quem irá compor o universo dos debates? O senhor e a senhora, que trabalham o dia inteiro? - sendo que metade em média de tudo o que comprais para viver e sobreviver é tomado pelo governo, para pagar o salário de eleitos e de concursados, inclusive o seu, se vós sois eleito ou concursado.
Não há espaço, nos locais dos muitos fora (plural de forum), nem tempo, para contemplar tal ato generoso de ouvir amplamente a sociedade. Essas participação e a democracia, são, assim, um mito. A mais.

Há mais. Assim, quem acaba participando e apresentando propostas são entidades representativas de segmentos da sociedade, as que têm mais poder de participar e de se "democratizar". Grêmios anti-capitalistas são em número maior do que os empresariais
Paradoxal que possa parecer, até mesmo os empresários da construção civil são representados pelo seu sindicato. O fato, inevitável, é que, como na II Conferência sobre a Cidade, promovida pelo PT, a população não é ouvida. Quem participa, em geral, é quem não tem nada para fazer, ou quem pode sustentar representação, como os sindicatos de trabalhadores e de empresários.
A população em geral, talvez, nem mesmo se interesse, pois o debate maior, do PD, é o de impedir a liberdade de empreender. E ananicar a cidade. Vide sua linha do horizonte, de arranha-céus subnutridos, obrigados ao nanismo pela lei da ditadura civil de eleitos e concursados - o PD.

Bairros como Moinhos de Vento, Petrópolis e Menino Deus possuem pessoas, muito ativas, que são contrárias ao que chamam de espigões, esquecendo-se que, se não fossem eles, as pessoas não teriam onde morar, onde estacionar os seus carros, nem onde ter lazer, pois as praças públicas, em geral, tornaram-se território de indigentes e delinqüentes, pura omissão do tal poder público.

O secretário do Planejamento, José Fortunatti, insistiu no fato de todos terem voz, mas ressalvou, de pronto, que os técnicos decidem a viabilidade das propostas. Participação, é?
Deve ser por isso que as pessoas mais esclarecidas, em geral as que mais trabalham, não participam, sabem que o crivo técnico é final e decisivo. E que os estatistas - a burocracia - administram o embate entre quem trabalha, empresários e seus empregados, e quem é contra o trabalho, os anti-espigão ou anti-capitalistas (o arranha-ceu é produto do capitalismo, tal como o automóvel e o avião a jato; impedi-los de existir a contento é o trabalho de os governantes).
Assim, se o senhor e a senhora desejarem "participar", para tudo, depois, ser decidido por meia dúzia de técnicos em gabinetes refrigerados e cafeinizados, vide as datas da "democracia".
05 de março 2007 19h30min Câmara de Vereadores
19 bairros da região de planejamento um (são oito no total), os que estão dentro do traçado da III Perimetral, região central da cidade.
Floresta, Auxiliadora, Centro, Moinhos de Vento, Marcílio Dias, Independência, Bom Fim, Rio Branco, Mont Serrat, Bela Vista, Farroupilha, Santana, Petrópolis, Santa Cecília, Jardim Botânico, Praia de Belas, Cidade Baixa, Menino Deus e Azenha.
Para as demais sete regiões, o leitor pode consultar o sítio da prefeitura, na conexão Secretaria Municipal do Planejamento: www.portoalegre.rs.gov.br

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Friday, February 02, 2007

Metralhadora Giratória - Janeiro 2007

Um governo que já deixou sua marca para o futuro
Quais são as marcas indeléveis, duradouras, por hipótese, do governo nunca antes na história do país?

É o povo vítima da maior rede de corrupção nos intestinos do governo em toda a história, superando a do ditador suicida? Ou o povo gosta do crime? Reelegeu-o.

As marcas ad eternum são a corrupção desenfreada e impune dos governantes e a chacina de 154 pessoas a bordo de um avião de carreira, sob a proteção do governo/Estado? - governo que reduziu drasticamente e irresponsavelmente as verbas para manutenção do sistema. Alguém tem de ser preso? O chefe do esquema, que assinou os cortes? Irá!?

Assim, a vida humana é desvalorizada; a morte, banalizada. É o predomínio do mal.

Não existe culpa coletiva, logo ...
... ninguém irá para a cadeia, pela morte de 154 pessoas no vôo 1907. Esta é a natureza intrínseca da ação estatal. Eles podem matar por negligência, mas não há culpa. Agora, se um motorista dirige imprudentemente, atropela e mata, choverá promotor afoito para o indiciar por homicídio doloso (depravação jurídica, pois supõe que havia a intenção de matar um desconhecido!). Existe, por aí, em algum lugar, um promotor capaz de indiciar por homicídio doloso, os políticos que cortaram verbas para o controle de tráfego aéreo? Ou controladores de vôo identificáveis pelo grave erro? Afinal, ao cortar verbas, não sabiam do caos que viria?; ao passar mal o serviço, e ao o receber mal, não sabiam das mortes, que, provavelmente, sucederiam? Mas não ocorrerá, pois é uma ditadura da classe política (eleitos e concursados). Danemo-nos.

A culpa é das vítimas, mais uma vez
Ele sabe diferenciar Canela de Gramado. Assumiu ag~encia e, quatro meses depois, reinou o caos na aviação comercial. Por ser socialista, é óbvio que pôs a culpa nas empresas e nos seus clientes. Haja!

Há algo mais do que cocaína na venta
Tráfico de drogas existe em toda cidade média ou grande do mundo. Mas, por que, no RJ, eles impõem sua lei, matam inocentes e ninguém vai preso, nem mesmo os de o governo? - afinal, cobram à força pela segurança, pouco fazem e as mortes ficam. Toda vez que uma pessoa é furtada, roubada, ou morta em assalto, os secretários de segurança deveriam ser indiciados por omissão. Mas a ditadura não tem culpa.

Não compete ao Estado decidir ...
... que tipo de substância um indivíduo irá consumir, seja para viver, seja para alterar sua consciência. O economista Milton Friedman argumentou que, com a droga legalizada, o preço cairia e o crime seria menor; o Estado faturaria mais, em tributos. No PC de Porto Alegre, 77% dos presos lá estão por envolvimento com o tráfico. O presídio tem três vezes a lotação projetada. Perderia três quartos. Ainda iriam sobrar vagas. Mesmo proibida a venda, o mercado existe, alimentando a corrupção estatal, encarecendo o preço e piorando a ... droga. Quem vai?

Irresponsabilidade à toda em SP
O vice já disse, com seu diploma de engenheiro, que houve erro de engenharia, antes da investigação técnica. Um secretário de estado culpou as empresas na obra do metrô. Mas e o papel de o governo de fiscalizar? Ele contrata a obra, é responsável solidário, tenha ou não cometido um dos seus alguma "falha de engenharia". Ditadura pode tudo.

O mito da propriedade privada
A orla pertence aos municípios, a água aos estados e o solo à União. Logo, a propriedade privada é um mito. Onde ela não há, prosperam miséria e pobreza. A ditadura civil, eleitos e concursados, é a única que melhora de vida. Escraviza os demais, com a força das armas. Fácil.

Lei destruída
Que a lei seja destruída (lex delenda est) é a contribuição da civilização (civitas; civilização?) brasileira ao mundo ocidental. Haja.

Prendam São Pedro
Dezenas morrem em chuvas no sudeste; chuva matou na obra do metrô. Políticos (eleitos e concursados) nunca têm culpa. Quem vai indiciar e condenar São Pedro?

Transporte escolar
É injusto e imoral que todos os que trabalham sustentem transporte escolar para o filho de outrem. O saco sem fundo é motivo de disputa entre prefeitos e governadores.

Controlar o MST?
Em 2002, ele disse que eleger o Lula reduziria as agressões do MST. Mas elas aumentaram 45% no de Lula, comparando ao de FHC.

Se negou, então
Ele disse, também, que o PT não pensa em um recurso institucional para garantir um terceiro mandato a Lula. Como, no Brasil, os políticos falam o contrário do que intentam ... haja democracia para suportar a esquerda no poder. Ela, que só quer o poder ... de sacar.

Frases do Mês - "Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive." Estado "o inimigo comum de todos os homens honestos, industriosos e decentes". E mais: "Todo governo é mau e tentar aperfeiçoá-lo é perda de tempo." - frases do jornalista H. L. Mencken (EUA, * 12/01/1880 +29/01/1956). Nunca antes na história, frases tão longe no tempo e no espaço foram tão apropriadas, seja lá onde for. Falta, aos países, decentes e honestos? Haja democracia! E paciência!

Lula gosta do déficit, afinal, é para ele mesmo

É do peso do povo sobre si.

Em Davos, Suiça, a 26/01, o insignificante planetário presidente Luís Inácio da Silva disse não ver problema algum com o déficit de R$ 43 bilhões da previdência, pois é uma "dívida que temos para com os pobres do país". Well, bièn, wunderbar, ostia, ele deve estar falando dele mesmo, que recebe, além do ervanário de presidente, com o qual se aposentará, outros R$ 4.509,68 ao mês, o "Bolsa Ditadura" dele, como classifica um jornalista, comunista embuçado, também adepto da despesa maior. Lula ficou 30 dias presos por conta de uma greve, em 1979. Daí ...
Lula precisa que a previdência seja deficitária, pois, afinal, é uma dívida que ela tem para com ele, um pobre do país, cuja mãe "nasceu analfabeta", já lembrou. Mas tem uma coisa da qual não falou.

"O número de segurados do INSS é de 19 milhões de beneficiários; em média, cada beneficiário recebe treze benefícios mensais de R$ 593. O número de beneficiários da previdência pública [servidores da União] é de 880 mil; em média, o valor de cada um dos seus treze benefícios é de R$ 3.660. Isso mesmo, leitor, o beneficiário da previdência pública percebe mais de seis vezes o valor do benefício do aposentado e pensionista do setor privado. Pior, os gastos com a previdência vêm crescendo continuamente como proporção do PIB. Eram de 8,8% em 1995, subiram para quase 10,5% em 2000 e chegaram a 11,6% em 2005. Entre 1995 e 2004, o déficit conjunto dos dois regimes previdenciários cresceu 89%", aponta o economista Roberto Fendt, do Instituto Liberal do Rio de Janeiro.

Falando sobre 2005, Fendt lembra que dos R$ 476 bilhões arrecadados pela União, o pagamento de benefícios previdenciários correspondeu a 40% (R$ 188 bilhões). O INSS teve um déficit de R$ 38 bilhões naquele ano. Arrecadou R$ 108,2 bilhões e pagou R$ 146,5 bilhões. Na previdência estatal, pagou R$ 41,9 bilhões e recolheu R$ 11,4 bilhões, R$ 30,5 bilhões a menos. "Até quando?", pergunta.

União toma 35,02% a mais

O peso do povo sobre si

Foi o melhor resultado já registrado em um único mês, de acordo com o secretário-adjunto da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, que justificou a evolução como decor-rência, principalmente, dos recolhimentos relativos ao 13º salário. [Que suplicia pequena firmas.]

A arrecadação da Receita somou R$ 39,031 bilhões, com um crescimento de 26,42% ante novembro, enquanto os recolhimentos sob responsabilidade da Previdência Social atingiram R$ 17,732 bilhões, garantindo o aumento de 58,63% no mês. As duas receitas somaram R$ 525,749 bilhões em 2006, sendo R$ 49,130 bilhões, ou 10,31% a mais, que no ano anterior, devido à eficiência do fisco e ao desempenho da economia, justificou o secretário-adjunto.

Agora, como é que o PIB cresce 2,6% e a arrecadação 7,93%? Será somente o desempenho da economia e o fisco?

Quanto mais dinheiro nas mãos do governo, menos na da sociedade, na de empresas que não podem contratar, na de consumidores que não podem comprar, logo, menos a ser produzido. A menos que se considere a sociedade a classe política (eleitos e concursados) ou os negligentes a receber o bolsa família, preferindo-a ao trabalho.

Raios & Trovões - Janeiro 2007

Quem tem um "problema social"?
Raios! Mil raios e trovões! A expressão "problema social" tornou-se o refúgio ideal, para que servidores públicos ocultem a sua incompetência ou a sua inapetência para o exercício do cargo do qual são investidos (eleitos ou concursados). Vejai o caso daqueles que ficam a acampar pelas ruas e avenidas, vivendo no neolítico, em plena era pós-industrial. Paga-se por caros serviços de atendimento - da polícia à assistência - mas, no mais, permanecemos reféns dos fedorentos neolíticos e dos perfumados burocráticos. A polícia não pode impedir duvidosos serviços de "segurança" nas ruas, com vigias rondando quadras, violação da lei. É o "problema social".

Já quem trabalha, estuda, paga suas contas, honra seus compromissos não tem nenhum problema social ao qual apelar. Raios! Raios!

Problema social tornou-se, sim, a própria dia "máquina pública", e nem para pagar salário, somente, vai servir em breve (no caso do RS). Ele é cara, inútil, apesar de esforços dos diligentes servidores, quando o são, claro. Quem tem um problema social? Quem? Mil raios!!

Propaganda enganosa
No apagar das luzes do mandato, ele disse que, mesmo incompleta, a Rota do Sol atenderia. Foi o caos: um desrespeito. Mas a classe política está imune. E impune. Empresário, que promete e não cumpre ... No governo, ... Quem vai para a cadeia? Mil raios e trovões!

Clandestino
Ele é familiar, logo, não pode ter CC. Não é do quadro de concursados, mas está presente em tudo, até para intimidar jornalistas. É o clandestino. À vista de todos. O primeiro e último da história? Democracia? Anomia, raios!

Perderam a linguagem
Diário da capital noticiou que super projeto levou mega derrota. Perdeu por quatro votos. Nem um era super, nem a outra foi mega (milhão). Quem deveria zelar pelo idioma, deprava-o. Mil raios!

O fim do idioma
Vós já notastes como, cada vez mais, fala-se, cada vez menos, o Português no Brasil? Emite-se sinais acústicos, mas, fala, não há.

Passagem de ônibus
Inflação foi de 3,14% e empresas pedem aumento de 10,83% (tarifia iria a R$ 2,05). Pesa no pedido o aumento aos funcionários. O salário depende sempre do preço final pago pelo serviço.

Encenação prevista
Empresas pedem aumento para R$ 2,05 e a prefeitura fechará em R$ 1,95 ou R$ 2,00. Dois terços é imposto. Aos falidos governos.

E foi encenação: durante a circulação do jornal Folha do Porto, edição em papel, o prefeito sancionou os R$ 2,00. Valor de uma ida em ônibus em Porto Alegre. A propósito, 30% dos usuários não pagam. Os demais, à força, sustentam-nos. Há quem viva de primeira e quem viva de segunda mão nos coletivos da leal e valorosa.

Desgaste generalizado
Destruição total da lei, reeleita, leva o povo à diária exasperação.

Modelo inviável
Número oficial dá R$ 100 bilhões de dívida privada com o INSS. Mesmo paga, aliviaria dois anos de déficit (R$ 43 bilhões, em 2006). Coletivismo inviável e empobrecedor.

País de aposentados
Boa parte do povo trabalha só pensando em se aposentar. Mas já não há ativos a os sustentar.

Governo inviável
São 179 mil ativos no governo do Estado do Rio Grando do Sul, 11% de cada um para inativos. Mas são 171 mil inativos. Só o corte de 50% linear sobre todos os proventos aliviaria a situação falimentar.

Danos morais telefônicos
Perde-se horas, ao telefone, para cancelar um simples contrato de pós-pago. Falta de respeito, danos morais, indecência. Tal ocorre porque as empresas são protegidas da ditadura civil (eleitos e concursados).

"É o sistema", dizem
Tornou-se expiatório de incompetentes e de mal intencionados, o tal de sistema computadorizado. Pobre criatura de silício, raios!

Colcha de privilégios
O plano para acelerar o crescimento, de LIS II, o im(p)une, consiste em tirar dinheiro de todos e o repassar para alguns. É o nacional-socialismo a todo vapor.

A moderna escravidão
Perturbação do direito de ir e vir, promovida por rodoviários e por aposentados, prova a escravidão, do indivíduo a movimentos "sociais". Quem vai para a cadeia?

Burocracia enlouquecida?
Antes, indiciaram por cartel na gasolina. Agora, propõem "acordo" a preço máximo. É o cartel oficializado pelos zeladores da lei. Nacional-socialismo. Mil raios!

Veneno na Câmara - Janeiro 2007

Cara de pau e abuso de poder!!!
Toca o telefone, aqui, na sala de redação (um computador e uma linha telefônica; um redator). Uma assessora, falando em nome de dois vereadores (do neo-trabalhismo) diz que está "convocando" os jornais de bairro, para uma palestra do vereador, para que os jornais saibam como devem trabalhar o seu meio, segmentado que é. Todo meio é um segmento, ora. Erro básico de semântica.

Primeiramente, vereador só convoca funcionário seu. Se há alguém que deve convocar alguém é o jornalista, o vereador - afinal, este é servidor. Isso é abuso de poder de eleitos e concursados (ditadura).

E, afinal, é muita cara de pau, um vereador, além de convocar quem lhe sustenta o altíssimo e discutível salário, intentar dizer, para quem é dono de jornal de bairro, como é que ele deve trabalhar. Haja, haja!

Se tem alguém que deve dizer algo, então são os jornalistas, aos vereadores, sobre como é que eles têm de e devem trabalhar. Ora, ora.


Deturpação lingüística
Termos como 'estudante', 'viajante', 'viandante', 'aprendiz', 'governante', 'capitão', 'major', 'coronel', 'general', 'presidente' não têm flexão de gênero. Não é o que pensam os jornalistas da casa municipal, provavelmente a pedido da própria nova presidente, que foi noticiada como "presidenta". Pobre Última Flor do Lácio, inculta e bela. Será que sabem eles o que é o "Lácio"?

Primeiro, a semântica
Inicia-se deturpando a língua, a forma e o significado das palavras. Depois, invade-se a vida das pessoas. Como ao dizer que os negligentes são "excluídos" e os bandidos "vítimas do sistema". Ocorre que o "sistema" é formado pelos virtuosos, aqueles que cumprem regras e pagam contas.

Democracia, é?
Ao assumir, falou em defender a democracia. Ocorre que o partido é de coletivistas, que negam os básicos direitos individuais.

Água em debate
Um da oposição disse que há falta de água em pontos da cidade. Outro, da situação, perguntou por que, na administração dele, com o Dmae superavitário, não fizeram investimentos. O Dmae, lembrou, emprestou dinheiro para o 13° dos municipários.

Tombado para tombar
Prédios tombados (a preservar) estão, quase, a tombar, no Centro, acusou vereador, amarrados com fios. E são criatórios de morcegos. Se alguém morrer, ninguém terá culpa. É a ditadura.

Esta é boa
Debatendo com um petista, Sebastião Melo (PMDB), disse que os sucessores do PT "deveriam fazer arqueologia", pois, após eles, "fica tudo em ruínas".

Surpreendente
Edil do velho trabalhismo disse que há "excesso de leis". Vindo de alguém coletivista, impressiona. Mas é só atitude de paramento; no velho parlamento.

A língua do inimigo
Vereador, supostamente, não coletivista, disse que a tecnologia garante "inclusão social". Capitulou mentalmente ao adversário.

A própria ação inútil
Vereadores foram às ruas "fiscalizar" marquises. Era seu papel no século XIX fiscaliar obras públicas ou no espaço público. Hoje, o de sacar de diligentes. Cabe à Smov. Tão somente.

E o poste, vereadores?
Menina foi morta por poste, sob responsabilidade da burocracia municipal. Quem vai para a cadeia pelo homicídio culposo? O poste? Seria doloso, à luz de neo-promotores, pois, ao não zelar pelas boas condições do poste, assumiram o risco de matar.

Sou você, amanhã
Vereador petista culpou o DEP, que não limpa dutos, pelos alagamentos. No tempo da turma dele, problema era o mesmo. O nheconheco desacredita a política. E o político.

Violação da propriedade
Vereador denuncia que há pessoas, que ganham até três mínimos (75% da massa salarial do país, aliás), recebendo carnês do IPTU maiores que seus salários. Contra todo o IPTU ele nada diz. Ajuda a lhe pagar os R$ 7 mil e ...

O lixo de todos nós
Vereador antifumo diz que papeleiros e carroceiros espalham lixo. Esqueceu de culpar as classes médias e altas, que também fazem da cidade lata de lixo.

Verbo escolhido a dedo?
Vereadores recebidos pelo prefeito "para tratar da eliminação das carroças". "Eliminar" é? Poderiam ter usado outro verbo. Poderiam?