Friday, February 02, 2007

Raios & Trovões - Janeiro 2007

Quem tem um "problema social"?
Raios! Mil raios e trovões! A expressão "problema social" tornou-se o refúgio ideal, para que servidores públicos ocultem a sua incompetência ou a sua inapetência para o exercício do cargo do qual são investidos (eleitos ou concursados). Vejai o caso daqueles que ficam a acampar pelas ruas e avenidas, vivendo no neolítico, em plena era pós-industrial. Paga-se por caros serviços de atendimento - da polícia à assistência - mas, no mais, permanecemos reféns dos fedorentos neolíticos e dos perfumados burocráticos. A polícia não pode impedir duvidosos serviços de "segurança" nas ruas, com vigias rondando quadras, violação da lei. É o "problema social".

Já quem trabalha, estuda, paga suas contas, honra seus compromissos não tem nenhum problema social ao qual apelar. Raios! Raios!

Problema social tornou-se, sim, a própria dia "máquina pública", e nem para pagar salário, somente, vai servir em breve (no caso do RS). Ele é cara, inútil, apesar de esforços dos diligentes servidores, quando o são, claro. Quem tem um problema social? Quem? Mil raios!!

Propaganda enganosa
No apagar das luzes do mandato, ele disse que, mesmo incompleta, a Rota do Sol atenderia. Foi o caos: um desrespeito. Mas a classe política está imune. E impune. Empresário, que promete e não cumpre ... No governo, ... Quem vai para a cadeia? Mil raios e trovões!

Clandestino
Ele é familiar, logo, não pode ter CC. Não é do quadro de concursados, mas está presente em tudo, até para intimidar jornalistas. É o clandestino. À vista de todos. O primeiro e último da história? Democracia? Anomia, raios!

Perderam a linguagem
Diário da capital noticiou que super projeto levou mega derrota. Perdeu por quatro votos. Nem um era super, nem a outra foi mega (milhão). Quem deveria zelar pelo idioma, deprava-o. Mil raios!

O fim do idioma
Vós já notastes como, cada vez mais, fala-se, cada vez menos, o Português no Brasil? Emite-se sinais acústicos, mas, fala, não há.

Passagem de ônibus
Inflação foi de 3,14% e empresas pedem aumento de 10,83% (tarifia iria a R$ 2,05). Pesa no pedido o aumento aos funcionários. O salário depende sempre do preço final pago pelo serviço.

Encenação prevista
Empresas pedem aumento para R$ 2,05 e a prefeitura fechará em R$ 1,95 ou R$ 2,00. Dois terços é imposto. Aos falidos governos.

E foi encenação: durante a circulação do jornal Folha do Porto, edição em papel, o prefeito sancionou os R$ 2,00. Valor de uma ida em ônibus em Porto Alegre. A propósito, 30% dos usuários não pagam. Os demais, à força, sustentam-nos. Há quem viva de primeira e quem viva de segunda mão nos coletivos da leal e valorosa.

Desgaste generalizado
Destruição total da lei, reeleita, leva o povo à diária exasperação.

Modelo inviável
Número oficial dá R$ 100 bilhões de dívida privada com o INSS. Mesmo paga, aliviaria dois anos de déficit (R$ 43 bilhões, em 2006). Coletivismo inviável e empobrecedor.

País de aposentados
Boa parte do povo trabalha só pensando em se aposentar. Mas já não há ativos a os sustentar.

Governo inviável
São 179 mil ativos no governo do Estado do Rio Grando do Sul, 11% de cada um para inativos. Mas são 171 mil inativos. Só o corte de 50% linear sobre todos os proventos aliviaria a situação falimentar.

Danos morais telefônicos
Perde-se horas, ao telefone, para cancelar um simples contrato de pós-pago. Falta de respeito, danos morais, indecência. Tal ocorre porque as empresas são protegidas da ditadura civil (eleitos e concursados).

"É o sistema", dizem
Tornou-se expiatório de incompetentes e de mal intencionados, o tal de sistema computadorizado. Pobre criatura de silício, raios!

Colcha de privilégios
O plano para acelerar o crescimento, de LIS II, o im(p)une, consiste em tirar dinheiro de todos e o repassar para alguns. É o nacional-socialismo a todo vapor.

A moderna escravidão
Perturbação do direito de ir e vir, promovida por rodoviários e por aposentados, prova a escravidão, do indivíduo a movimentos "sociais". Quem vai para a cadeia?

Burocracia enlouquecida?
Antes, indiciaram por cartel na gasolina. Agora, propõem "acordo" a preço máximo. É o cartel oficializado pelos zeladores da lei. Nacional-socialismo. Mil raios!

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