Lula gosta do déficit, afinal, é para ele mesmo
Em Davos, Suiça, a 26/01, o insignificante planetário presidente Luís Inácio da Silva disse não ver problema algum com o déficit de R$ 43 bilhões da previdência, pois é uma "dívida que temos para com os pobres do país". Well, bièn, wunderbar, ostia, ele deve estar falando dele mesmo, que recebe, além do ervanário de presidente, com o qual se aposentará, outros R$ 4.509,68 ao mês, o "Bolsa Ditadura" dele, como classifica um jornalista, comunista embuçado, também adepto da despesa maior. Lula ficou 30 dias presos por conta de uma greve, em 1979. Daí ...
Lula precisa que a previdência seja deficitária, pois, afinal, é uma dívida que ela tem para com ele, um pobre do país, cuja mãe "nasceu analfabeta", já lembrou. Mas tem uma coisa da qual não falou.
"O número de segurados do INSS é de 19 milhões de beneficiários; em média, cada beneficiário recebe treze benefícios mensais de R$ 593. O número de beneficiários da previdência pública [servidores da União] é de 880 mil; em média, o valor de cada um dos seus treze benefícios é de R$ 3.660. Isso mesmo, leitor, o beneficiário da previdência pública percebe mais de seis vezes o valor do benefício do aposentado e pensionista do setor privado. Pior, os gastos com a previdência vêm crescendo continuamente como proporção do PIB. Eram de 8,8% em 1995, subiram para quase 10,5% em 2000 e chegaram a 11,6% em 2005. Entre 1995 e 2004, o déficit conjunto dos dois regimes previdenciários cresceu 89%", aponta o economista Roberto Fendt, do Instituto Liberal do Rio de Janeiro.
Falando sobre 2005, Fendt lembra que dos R$ 476 bilhões arrecadados pela União, o pagamento de benefícios previdenciários correspondeu a 40% (R$ 188 bilhões). O INSS teve um déficit de R$ 38 bilhões naquele ano. Arrecadou R$ 108,2 bilhões e pagou R$ 146,5 bilhões. Na previdência estatal, pagou R$ 41,9 bilhões e recolheu R$ 11,4 bilhões, R$ 30,5 bilhões a menos. "Até quando?", pergunta.
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