Wednesday, February 13, 2008

Metralhadora Giratória - Janeiro 2008

Vida sob a má égide da metamorfose ambulante
Para justificar que era contra a CMF, quando oposição, e a favor, quando governo, ele disse que se considera "metamorfose ambulante" - vai dizer, agora, o oposto do que disse antes (tecnicamente falando, o nome disso é loucura; pode ser falta de vergonha junto).

Derrotado o governo na prorrogação da CMF, um ministro disse que haveria aumento de outros impostos. Ele, o chefe, desautorizou e negou. Virado o ano, mandou o ministro, que ele desautorizara, vir a público e anunciar aumento de dois tributos. "É outro ano."

Outra. Tais aumentos, por decreto e não pelo voto, provam que se vive em uma ditadura civil de eleitos e concursados, violando o básico em repúblicas.

O parlamento dos insensatos é lei
Deputados estaduais negaram o aumento de impostos, proposto pela professora, para minorar o R$ 587 milhões do R$ 1,3 bi de déficit previsto para 2008. Logo depois, aprovaram aumentos absurdos para certas carreiras de servidores, aumentando a despesa do povo, vulgo Tesouro, em outros R$ 140 milhões ao ano, a escravos pagarem, já em 2009. Pensam que o dos impostos, tomado à força que é, é seu e não de quem o paga, o povo todo.

Só perde 50% dela
O czar deixará de arrecadar o equivalente a R$ 40 bi com o fim do imposto do cheque? Não! Como a tributação anda na casa dos 45% em tudo, de saída terá de volta uns R$ 18 bi vindos do consumo.

Confessa iniqüidade
Pois defendeu tratamento desigual perante a lei, violando a Carta, incorrendo em crime de responsabilidade, ao defender tributo maior a instituições financeiras, porque lucraram bem no ano passado.

Tanto leva, que
O governo fala em economizar R$ 20 bilhões com o fim da CMF, que arrecadaria R$ 40 bi. Então, 50% volta no consumo. Depois, baixaram para R$ 15 bi o corte. Sobra.

Surra a legislação
O sujeito é presidente nacional de seu partido e ocupa cargo no executivo central. A lei dos partidos é clara. Não pode. Mas ele se diz linchado, enquanto surra a lei.

Prova do desvio
Desviou da saúde para comprar votos de famintos. Resultado foi, entre outros recuos, o retorno da febre amarela. Tem a dengue. Com o quê mais irão achacar o povo?

Qui custodia custodiam?
Quem guarda o guarda? - é a sábia pergunta dos bambas do direito, os romanos. Um policial da ostensiva é morto, supostamente, por um "cidadão" (escravo do estado). Estaria se defendendo. Ato contínuo, colegas do morto torturam, macabramente, a família do suposto homicida, para saber seu paradeiro. Dias depois, foram presos os policiais macabros e seus oficiais superiores. Já era hora. Há anos, o que matou adolescente indefeso foi para casa. O comandante maior nada fez. Argumento libertário: o estado detém o monopólio jurídico do crime.

No desespero, atropelam a Carta
Com o fim do imposto do cheque, o führer daquele estranho país atropelou a Lei Maior, que ele prometera obedecer. Vós acreditastes? Emitiu norma obrigando bancos a violarem a privacidade dos correntistas, exigindo que informem, semestralmente, a movimentação das contas, a partir do equivalente a R$ 5 mil/semestre. Empresas? Aos R$ 10 mil. Deveria ser deposto por crime de responsabilidade, ao atentar contra os direitos e garantias individuais. Nas ditaduras ... são só papo de papel.

Cotas são o cúmulo de longa distorção
O Estado chegou antes do povo; a universidade, do ensino fundamental. As cotas nas universidades estatais são apenas o cúmulo de uma sociedade que nasceu depravada. Quer-se combater a depravação com mais depravação. Se egressos do ensino estatal (dito público), merecem cota, atesta-se a insuficiência dele, que, por sinal, é pago por todos para uns. Está ruim e vai piorar, pois o mérito e os esforço individuais são substituídos pelo privilégio. Sem falar na violação da Carta ("todos são iguais perante a lei ...").

Declaração de amor pelo genocídio
Em visita à ilha inferno, de falido regime coletivista-socialista, declarou amor pela "revolução". Declarou, assim, seu amor por um governo que mata aqueles que tentam sair da miséria e da fome que ele cria, meramente tentando sair do seu país; de um governo que prende e tortura quem lhe faz oposição. Lelé, apóia o horror socialista, a quem vai dar dinheiro saqueado pelos tributos.

Dinheiro de todos, para vândalos
O governo central do país dos depravados dá o que não é seu (impostos) a ONG (para-estatal) comunista vândala, que destruiu viveiros de uma fábrica. Equivale a R$ 492.700,00 o "saque" nos tributos entregue a criminosos saqueadores. Razão para depor o maior eleito; pois financia o crime.

Frase do Mês - "Nenhuma droga, nem mesmo o álcool, causa os males fundamentais da sociedade. Se procurarmos pelas fontes de nossas dificuldades, não deveríamos examinar se as pessoas estão drogadas, mas se são estúpidas, ignorantes, gananciosas e amantes do poder."
Patrick Jake O'Rourke, jornalista, autor de dez 'mais vendidos'

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Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de uma mera coincidência. Esta advertência não constou de edições passadas por ser, pressupostamente, óbvio.

O redator.
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Monday, February 11, 2008

Raios & Trovões - Janeiro 2008

Desobediência tem fundamento
Raios e trovões!! Um milhão deles!! Por que, neste país, pouco se respeita a lei? Seja a faixa de segurança, pelo motorista. Seja o sinal para o pedestre, pelo viandante. Seja a lei tributária. Seja a do sossego. Afinal, por quê? Por que o brasileiro aposta, cotidianamente, na anarquia? Este redator supõe uma explicação. Explica, não justifica.

O país foi criado teratogenicamente. Primeiro, veio o Estado, para administrar a atividade econômica (já começou mui mal). Depois, aos poucos, o povo, na sua maioria escravo (escravidão é fato comum no mundo, desde sempre, até o final do século XIX, em muitas regiões).

Durante a dita colônia, 20% de tudo, "o quinto dos infernos", era levado para Lisboa. A coroa proibia a impressão de livros, jornais, impedia o debate filosófico, científico e punia com as piores penas possíveis quem desobedecia. Vide o alferes Silva Xavier.

Quem garimpava ouro deixava o quinto, mais 18%, à concessão estatal, casa de fundição. Até hoje, a política parasita e dificulta quem trabalha, abusa de quem deveria proteger a vida e a liberdade. Quase tudo é crime, exceto privilegiados. De aí, à desmoralização da lei e ao jeitinho, é um ato.

BBB, o grande vencedor
É o governo, pois leva 27,5% em IRPF do prêmio pago. Mesmo que a emissora pague íntegro, o coletor vê o seu. Por que não câmaras de vídeo nos gabinetes do poder? Mil lentes!

Diário com partido
O de luxo entrevistou o prefeito, foto dele no canto, olhando para trás, ao computador. Também maltratou, na foto, a governadora, na entrevista com ela. Já o ministro que propôs violação da Constituição, ganhou foto de frente, sorrindo. Mil cliques!

Idiotice anti-aftósica
A vaidade de um alto burocrata levou ao extermínio de milhares de cabeças de gado. Ele queria o país livre de febre aftosa sem vacinação. Hoje, vacinam. Muuuu.

Razão da correria
Muito se reclama que hoje corre-se "atrás da máquina". Ora, é óbvio que, há cem anos, corria-se menos, afinal, a carga tributária (o "saque") somava uns 15% do PIB. Hoje, 40%. Mil guias!!

Internetês
Os jovens escrevem mal na internet, porque não sabem escrever, muito menos datilografar. E têm preguiça de aprender. Mil teclas!

Ditadura estatal
O poeta, o pró-esbulho, do terço, o guapo social-democrata? Todos anti-indivíduo. Quiçá o falso liberal, mezzo coletivista.

Governadora, por favor
Acabe com estas quase inúteis barreiras que a BM a senhora manda fazer! Precisamos de polícia na rua, ostensiva, e não caçando IPVA. Leia a história do assalto na rua Grão-Pára. Onde estava a força que a senhora chefia?

Luiz imita Fernando
Um lê demais; o outro, filho de mãe que nasceu analfabeta, de menos. Ambos negligenciaram relatórios e previsões; impõem o caos do apagão. E ficam na boa.

Promete o que ignora
Disse que não vai faltar energia. A realidade o nega. Tanto que autorizaram usinas emergenciais, a diesel.

Foi o vento
Que derrubou o pinheiro, disse, reafirmando a sanidade da árvore podre. Se foi o vento, por que outras podres, na mesma rua, não caíram? Com mil galhos!!

Estrada do mata
As curvas e banhados da estrada do mar contribuíram para três mortes por afogamento neste janeiro. Tanto que colocarão guard rails (defensas) nos pontos de risco.

Febre à força
Paga-se à força por saúde e, na hora de vacinar contra febre amarela, senhas e filas nos postos. Não há vacinas. País nojento. Gastaram o dinheiro para comprar votos de famintos, vítimas da febre endêmica. Mosquitos!!!

Só na rede estatal
E o pior é que a classe incompetente impede a rede privada de ter a vacina que só se encontra na rede estatal. Se e quando você procura, não tem. Erada! osta!

*Esta coluna é a versão internética da que circulou em papel, no final de janeiro/2008, no bairro Menino Deus e arredores, região ao sul do centro de Porto Alegre (RS).

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