Metralhadora Giratória - Dezembro de 2008
Hilários ficaram os Clinton, com a indicação de Hillary, maior adversária de Obama durante as prévias. Maior até do que o oponente republicano. Viram a expressão do Obama, na TV, ao anunciar a Hillary? A única nomeação na qual lhe faltou o sorriso no rosto. E o cargo não é de pouca monta. Montaram nele, para ela, que assume a política externa. Os Clinton mandam. E ela já afiou as garras. Obama pouco sabe de política internacional. Apesar da família multinacional.
E, por aqui, já se desapontam os apoiadores de Obama. Se pensaram que muito iria mudar, provam sua tolice. Ou a querem nos demais. Velhas figuras voltam ao picadeiro. Promessa de mudança era para trouxas, ou, eleitores.
Vem aí uma nova guerra do Paraguay?
O partido que governa, unido a similares em outros países, trai o seu próprio, com entrega de refinarias e calote de dívidas e, pior dos mundos, com os 500 mil emigrados ao Paraguai, hostilizados pelo MST de lá (eles o inspiraram). Se expulsos, ato de violência, vai optar pelo próprio povo, declarando guerra ao Paraguai, ou vencerá a retórica coletivista?
Mais uma a justificar a deposição
O presidente daquele país tem de zelar pela lei, óbvio, se não, pode ser iniciado o processo de deposição, ou, impedimento; não óbvio. Como a lei só vale para quem está fora do governo, ele faz e acontece, destruindo a lei e a ordem. E fica cada vez mais popular. Será uma índole pátria (ao menos não unânime)? A decretação de um piso nacional para o magistério de infantes e púberes viola a Carta, a Lei maior, daquela república do chinelo de dedo e das nádegas de fora. Viola a autonomia administrativa dos estados, viola a federação. Deveria ser deposto. Mas não há oposição. No poder, ela violava também. Indiscerníveis.
Mestres ficaram muito mal na foto
Ninguém mandou elegerem dissimuladores para os representar. Os “líderes da categoria” esparalharam inverdades sobre o projeto de lei que alteraria o piso dos mestres, naquele estado de um distante país. Ficou claro que “as bases” não leram o projeto. Ou, se leram, não entenderam nada. Mas, êpa, não deveriam eles ensinar a interpretar textos?
Conseqüências do canibalismo moral
No qual eles vivem. Querem continuar se aposentando aos 49 anos. Depois, com o sistema inviável, reclamam dos altos tributos, necessários para financiar a insensatez. Com isso, demagogos se reelegem.
Falta de serviço, logo, vai dar nisto
Pouco resta aos parlamentares fazer, naquela ditadura civil embuçada, onde o Executivo pode tudo. Não é de estranhar que surjam idiotices como proibir por um ano novos motoristas de dirigir em estradas - nas cidades é mais perigoso - e não se demitir marido de mulher grávida.
Transfere ao povo falta de vontade
Aprovada alteração para área privada à beira do neolago, o prefeito daquela cidade, querendo a todos agradar, aceita um referendo, em 2010. O receio de tomar decisões não deve integrar o perfil de um eleito. Mas é o que se vê. A cidade caminha para trás. Esquerda a governa.
Poderosas forças a favor do governo
Polícia indiciou, em inquérito, dez pessoas, oito do governo, pelo acidente do vôo 3054. Juiz as livrou do indiciamento, alegando presunção de inocência. São-no, ainda. Não houve julgamento. O papel do inquérito é apontar culpados. O do juiz, julgá-los. Ahh, os “três poderes” ...
Ilusão conceitual
O governo dos EUA gerou a crise financeira atual, ao manipular a taxa de juros e a oferta de crédito. O mercado voltou à realidade. Corrige-se. Assusta. Os arautos do estatismo onanizaram. Pediram mais governo, contra o mercado imperfeito. Chantagem lógica. Os que defendem o mercado livre não o afirmam perfeito. Pior. Os governos, ainda mais imperfeitos que são, querem corrigir o mercado.
Dissolução da lei
Demarcação contínua de reserva indígena, criando enclave, dissolve a lei, pois lá há fazendeiros com títulos, desde o século XIX.
Você sabia?
Que, nos EUA, os bancos eram obrigados, por lei, a emprestarem para quem não poderia pagar?
Estado policial inglês
E, na terra da rainha, sob o governo do Partido dos Trabalhadores (Labour Party), o escândalo é a invasão, pela polícia, pelo Executivo, do gabinete de um deputado da Casa dos Comuns. Documentos apreendidos e um parlamentar preso. Ação criminosa e ameaça à democracia, apontam comentaristas. Ahh, trabalhadores no poder.
Frases do Mês - “O estado se tornou o inimigo do povo. Irresponsáveis são premiados. Os que trabalham duro, punidos. Os criminosos não são punidos. Vítimas do crime são deixadas a fenecer”, disse um leitor do Times de Londres, sobre a prisão de um parlamentar, que veio a pú-blico denunciar crimes cometidos pelo governo trabalhista inglês. É interessante notar como lá e cá há semelhança; supostos defensores dos pobres culpam a sociedade pelo crime e a punem com mais crime. Haja.
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Esta coluna é obra de ficção. Os nomes e fatos aqui narrados não correspondem à realidade. Qualquer semelhança não passará de uma mera coincidência. Esta advertência não constou de edições passadas, por ser, pressupostamente, óbvio. Esta obra de ficção pode ser lida na web em http://folhadoporto.blogspot.com
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Alerta à letra: O redator não é signatário da mais uma outra nova reforma ortográfica, que, além de confusa, e inútil, deprecia a vernácula.
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