Tuesday, January 13, 2009

Metralhadora Giratória - Outubro 2008

Não é de admirar que o homem transpire pânico
Naquele país, em discursos, inaugurando isso e aquilo tudo, não fala como mandatário, mas co-mo sindicalista feérico. Está em pânico. O bom momento econômico que lhe deu índices inéditos de aprovação é conseqüência do que havia em outro país. Nunca elogiou. Quis que acreditassem fosse obra dele, sempre viajando. Agora, em plena crise, põe a culpa no irmão do norte. Típico de muitos.

Sabe o que faz, afinal, 75% da população vivem em ignorância do que realmente acontece; 75%??

É uma conta otimista, chefe.

E, na imprensa diária, aparece com declarações otimistas, ao lado de reportagens que mostram as ações do governo contra a crise. Estratégia da popularidade?

Também uma crise boa para muita gente
A retração do mercado mundial, com a recessão após estourar a bolha imobiliária (inflada pela ação do governo dos EUA), serviu para que os preços das mercadorias baixassem. O petróleo caiu pela metade; caíram os produtos primários, força econômica do Brasil, superpotência agrí-cola que é. Há três meses, super valorizados; agora, desvalorizados.

Quem é que faz o cassino, afinal?
Ele não quer que seu país sofra as conseqüências do “cassino” no qual Wall Street se tornou, não quer que o crédito fique mais caro para o seu povo, que o aprova em 70% (devem ser os miseráveis os inquiridos). Mas ele esqueceu que o governo é o maior cassino, afinal, aumenta o gasto no dobro do arrecadado (se isso não é marca maior de “cassinismo” ou irresponsabilidade, o que será?). Sem a CMF, ele aumentou o IOF nos crediários, para compensar a perda, encarecendo, antes da crise norte-americana, a compra parcelada de conforto. A tal crise seria bem mais tolerável sem os palpites “xxxxxxxx” que se ouve. Haja.

Dizer o óbvio sobre o seqüestro em SP
Que a polícia não soube agir, devolvendo ao seqüestrador o que dele retirara. O manual foi lido ao contrário. Em um estado em que policiais são insuflados por políticos contra adversários. Dá bem uma idéia de porque o país não avança. A classe politizada toma a lei, a ordem e a riqueza para si, deixando quem trabalha como mero escravo seu. Uga!

Promotor virou advogado de defesa!?!
Um policial militar era segurança do filho de uma promotora de justiça. Em conflito com um jovem de 18 anos, na frente de uma boate, o policial matou-o. No julgamento, o promotor pediu que inocentassem o assassino. Êpa! Promotor não é para acusar? Quaisquer que sejam as provas? Não teria havido um certo compadrismo no caso? Nãoooo!!

Será somente uma coincidência?
Que nações vizinhas, todas com governos idem de esquerda, raivosos, sedentos pela riqueza oriunda do trabalho de outrem, venham a extorquir propriedade privada de seu grande irmão no subcontinente? Claro que não! Trata-se, obviamente, de uma bem costurada decisão, tomada em encontros internacionais, a portas fechadas. O país mais rico do subcontinente está sendo drenado, porque seu governo acredita que as riquezas devem ser drenadas. E, assim, sangra-se a estatal oleaginosa, ou o banco de desenvolvimento, e empresas privadas.

A lei existe para ser desobedecida
Por todos aqueles que deveriam zelar pelo seu cumprimento. Suprema Corte proibiu governo estadual de cobrar taxa de policiamento em estádio de futebol, afinal, segurança se financia com imposto e não com taxa. Quem deve obedecer a lei são os escravos, ehr, cidadãos. Reaja.

Qual capitalismo?
Há quem se engane ou minta, dizendo que o Brasil é capitalista. Nem os EUA o são. O BC liberou R$ 23,2 bilhões que ele retém à força (o compulsório) de todos, para irrigar o crédito, afinal, o país está imune à crise internacional, como insiste a lelé. Capitalismo, é??

Escolha feita?
Naquela terra, o assaltante de banco tem a preferência para concorrer à presidência. É a coerência.

Correção urgente
Leia-se “Taxa de juros” e não “taxa de câmbio” como nesta coluna na edição passada. Escuse moi.

Preparem-se
Os da militância poética com a voz de patolino como adversário. Em dois anos, estarão ao lado dos da lelé em campanha presidencial.

Aviso aos coletivistas
A economia dos EUA é tudo menos livre. Foi o governo que forçou, pela lei, os bancos a financiarem quem não poderia pagar. Lei dos Democratas. As hipotecas vivem sob pesadas intervenção e regulação. Falharam. Daí, o governo ter que injetar dólares dos impostos, que virão dos que honram seus compromissos. Social-democracia.

Frases do Mês - “Qual é a causa da doença e por que os bancos de in-vestimento estão seriamente afetados por ela? A raiz do problema é a política de taxas de juros muito frouxas do Fed e o forte bombeamento monetário de janeiro de 2001 a junho de 2004. A taxa objetivada dos fun-dos federais foi reduzida de 6,5% para 1%. Foi isso que fez crescer os variados maus investimentos, os quais denoninamos como atividades-bolha.” Frank Shostak, Mises.org, 18/03/2008 [trad. livre do redator]

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Essa coluna, sempre é bom lembrar, é obra de ficção. Semelhanças com a realidade são mera coincidência, não intencionais.

Alerta à letra: O redator não signatário de mais um outra reforma ortográfica. Porque inútil e empobrecedora do idioma.

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