Raios & Trovões - Outubro 2008
E eleitora! Mil raios e trovões! As eleições já são favas contadas. Mas, você tomou cuidado, eleitor? Lembra em quem votou para vereador? Lembra se ele prometeu aquilo que, como tal, não lhe cabe fazer, como segurança, saúde, educação? Você sabia, eleitor, eleitora, que os orçamentos públicos são “engessados”, ou seja, há percentuais obrigatórios para saúde e educação. Vai a uns 90% o engessamento, o que torna o parlamento seminútil (o redator faz sua mudança ortográfica), afinal, o mais importante seria decidir no que gastar o dinheiro tomado à força nos impostos. Mais. Somente 1/3 da receita anual do município é de origem própria (ITBI, IPTU, ISSQN, taxas). Assim, se lhe prometeram trabalhar por segurança, mentiram, pois é atribuição do governo estadual. Se lhe confiaram que votasse em saúde, é atribuição do executivo municipal com dinheiro da União, no mais, fixo no orçamento. E assim por diante, como educação, que recebe grossos recursos da União, com destino certo. O resto é papo, conversa fiada, para ganhar uns R$ 8 mil e pouco às vossas suadas custas.
Raízes da semiunanimidade
O homem está em campanha eleitoral diária desde o sindicato. Perdeu diversas eleições. Ganhou três. Fala todos os dias, várias vezes, sobre tudo. A imprensa delira. Comporta-se como um xxx, um xxx. Admira tanta popularidade? Um milhão de raios!
Por isso querem cargos
Para não fazer e não terem culpa. Ministério admite que 90 mil pessoas não farão radioterapia pelo seu sistema, por falta de médicos. A lei, lá, é clara. É dever do estado. Se não é cumprida pelo executivo, o presidente da sua república pode ser apeado do poder. Mas nada acontece. Raios!
Revela-se a ditadura
Os estatais não cumprem a lei e fica assim. Quem os sustenta não pode alegar, que não pode pagar, IR por exemplo, porque precisa comer. Sem lei nem ordem.
Não para isso foram eleitos
Dizer que não podem fazer o que é sua obrigação. Alguém deve ser responsabilizado. Leis!!
Parcialidade da imprensa
Vulga “mídia”. Rara foi a voz ouvida no grandes meios que disse, claramente, que a crise financeira resultou de intervenção e não da liberdade de mercado. Desinformação a mil. Raios!!
Bons tempos aqueles
Nos quais o dinheiro servia pa-ra se resolverem as coisas. Hoje, nem pagando obtém-se aquilo que o dinheiro pode comprar. Honrosas exceções, a incompetência, exemplo vindo dos governos, generaliza-se. Raios duplos!
Greve de bancários
Funciona bem em banco estatal. Isso te surpreende? Trovões!
Índole vingativa
O sujeito faz mal o serviço, aponta-se-lho e, como reação, faz ainda pior. Índole pátria? Raios!
Novilíngua estatista
Polícia diz que refém não é refém após devolvê-la ao patife.
Indo para o fundo
A polícia briga com a polícia. A bandidagem agradece. Para variar, políticos de esquerda no meio.
Manutenção da ordem
Fez bem a BM ao descer o sarrafo em quem tumultuava a ordem, violando o direito de ir e vir de outrem. São baderneiros, sim.
Cuidado, eleitor
Dizer que o dinheiro da sáude é do governo central, em eleição, é ofender o eleitor, que sabe (sa-be?) que é tudo seu, tomado à força nos impostos. Mil raios!
Baita argumento
Nós não fizemos mais porque não tínhamos o apoio de THC. Então, o da situação não faz porque a lelé não lhe apóia. Haja.
Horário de Verão
Naquela terra de insensatos, começa na Primavera. A federação deles não funciona nem para estabelecer o tal horário. Sóis!
Vaticínio
Mais um mandato de trabalhadores bem intencionados e proibirão de beber em todo o país.
Brasiguaios sem defesa
Brasileiros que foram ao Paraguay trabalhar e gerar riqueza são ameaçado pelo novo governo, que tem aliados no Brasil. Raios!
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Sempre é bom lembrar que essa coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é não intencional e mera coincidência.
O redator não é signatário de mais uma outra reforma ortográfica, inútil que é, além de o quê, no mais empobrecedora da vernácula. Crêem os que a fizeram que será boa. Erram.
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