Monday, August 04, 2008

Metralhadora Giratória - Julho 2008

Força policial recebeu último ataque à sua honra
Naquele estranho e distante país, governado pela insanidade jurídica, as forças policiais receberam o golpe decisivo para sua desmoralização e desonra. Já não chegam os baixos salários, os equipamentos obsoletos e inferiores aos da marginália, foram transformados, por uma lei estúpida, redigida por cretinos, obviamente, em fiscais de bêbados. Em vez de combaterem o crime de verdade, ficam a policiar se as pessoas beberam, antes de dirigir. Estão a criminalizar quem ainda não cometeu um crime.

Tornou-se país gestapiano, nazista, pois a polícia é fonte de medo e não de tranqülidade. Sem fa-lar que federais invadem escritórios e confiscam bens, supondo crime. E os do governo, à toda.

Beber não pode, fumar maconha, sim
Já que, agora, as pessoas, naquele país insano, não podem mais tomar nada de álcool e depois dirigir, mesmo que nada de errado façam no trânsito, elas, caso não saibam, podem fumar maconha, sim. Se com posse, só o do consumo, policial irá lavrar um boletim, a pessoa assina, para depois ser chamada - se é que será - pelo delegado da narcóticos.

Mercosul ferido
De morte, na defesa da mínima dignidade humana, ao ter o coronel populista socialista como estrela do encontro. Apóia os criminosos terroristas das Farc, viola a república e é destaque?? E a populista argentina queria imposto sobre exportação de todos. Mercado livre é aquilo que os governantes chamam de contrabando. Sacolas.

O delegado afastado
O inquérito violou o direito, bem como a prisão? Isso respinga nas urnas em São Paulo? Afastado, foi preciso fingir que o queriam de volta? Lógica eleitoral à esquerda?

Lei ou bom senso?
Ele disse que a lei deve ser rigorosa mas o policial deve ter bom senso ao a aplicar. Ou a lei, ou o bom senso! Mostra sua índole de fazer leis para usos capciosos.

Achaque bolivariano
Depois de entregar refinaria por valor inferior ao seguro, ato lesivo à pátria, foi emprestar centenas de milhões ao índio comunista, para fazer estradas. Enquanto isso, as de seu país são de primeiro mundo para cobrar pedágio, ter lombada eletrônica, bafômetro e radar. A estrada mesmo, dela se esqueceram.

Vive o perfeito idiota latino-americano
Ao dizer que a culpa pela inflação nos alimentos é dos países ricos, o grande líder dos trabalhadores cai dentro do conceito elaborado por três autores latino-americanos, provando que a cretinice é a maior moeda corrente entre as lideranças dos países cujos governantes sempre melhoram de vida, ao passo em que os escravos, que os sustentam ...

Admite que existe, sim, a corrupção
A criação de um gabinete para monitorar e evitar a corrupção, pelo governo estadual, é a corajosa admissão, pela primeira vez, de que isso, sim, existe, e como; e deve ser eliminado. Conseguir não vão, claro.

Escândalos provam hora da liberdade
A corrupção ocorre entre o Estado e os empresários, porque os políticos a querem. Se o Estado fosse apartado da economia (capitalismo) a corrupção não existiria e o governo agiria só quando houvesse quebra de contrato. A social-democracia atual só serve para cevar o delito.

A mutação do nacional-socialismo
A doutrina trabalhista alemã, lá dos anos de 1930, que pregava a eu-genia e a superioridade racial dos teutos (arianos), converteu-se, nas décadas seguintes ao término da Grande Guerra, em eugenia e superioridade pan-racial, daqueles que obedecem leis liberticidas, redigidas e aprovadas sob a chancela dos cientistas da saúde. Assim, a raça superior é aquela que não bebe, não fuma, não come gordura, anda de ônibus ou metrô, paga altos impostos, submissa à “política”. Puro gado.

Concluído o experimento totalitário
É 01h00 de domingo, dois depois da lei ilegal contra álcool e direção. Porto Alegre está semi-deserta. Triste. O experimento totalitário funcionou. O governo (partidos políticos) pode tudo. Matar a mínima alegria de viver, de beber e se divertir. Agora, os do TT e seus satélites, inclui o TEM e o BSTP, já sabem, que podem fazer qualquer coisa contra o po-vo todo que os sustenta. Nem o führer teve coragem de proibir tanto.

Melhor a liberdade com o risco
Mesmo que a liberticida “lei anti-álcool e direção” resulte em menos atendimentos hospitalares por traumas no trânsito, nos finais de semana, ainda é preferível a liberdade, com risco, do que tornar criminoso quem sai para jantar e bebe dois cálices de vinho ou alguns schopps de cerveja. Redução de acidentes vem da maior fiscalização nas ruas. Só.

Só pensam em dinheiro, de outrem
Dizer que dinheiro será economizado no atendimento a traumas do trânsito (10% menores com “álcool-não direção”) é estupidez tributária, afinal, a redução no consumo da noite está pelos 40% a 70%, conforme a casa. E as bebidas pagam altíssimos tributos (83% a cachaça, 56% a cerveja, 47% o refri, 45% a água mineral e 38% os sucos). Assim, haverá menos dinheiro para a saúde (minimo de 15% da arrecadação é obrigatório nela), porque há menos consumo nos bares, onde as bebidas são bem mais caras do que nos supermercados. Dizer que o que se vai economizar deve financiar a transformação dos bares em quitandas, é, no mínimo, indecente, pois, quem o propõe trata como escravos aqueles que ganham a vida e sustentam o sistema de saúde estatal; e o privado.

Solução está em proibir o automóvel
Não se dá conta quem fala em menos gastos com saúde, com menos ál-cool e direção, que 50% dos acidentes graves são causados por sóbrios. E que 70% do total de acidentes também é provocado por pessoas sóbrias. Assim, a proibição, para economizar dinheiro com menos traumas no trânsito é, simplesmente, a de voltarmos ao tempo das montarias. Claro que, quem isso diz, acha-se com a liberdade de continuar guiando, porque é responsável e nunca se acidentou. Abjetos, nojentos! Fora!

Frases do Mês - O governante “não quebra as vontades dos homens, mas os suaviza, curva e guia. Muito menos força alguém a agir, mas consistentemente opõe-se à ação. Não destrói as coisas, mas evita que venham a existir. Em vez de tiranizar, ele inibe, reprime, esgota, sufoca e idiotiza e, ao final, reduz cada nação a nada mais do que um rebanho de animais tímidos e industriosos”. Alexis de Tocqueville, em 1.840.

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A coluna é obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. A coluna na web reproduz a que é publicada no mensário Folha do Porto (Porto Alegre/RS).
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