Metralhadora Giratória - Outubro 2006
Fato gravíssimo, à frente de todos, da tão aguerrida imprensa investigativa semanal. Mas ninguém quer ver. A tal revista até esboçou um apontamento, mas ficou no quid pro quod da fofoca política. O fato? Ora, é confesso pelo candidato, ao dizer que seu chefe de campanha errou no episódio do dossiê fajuto.
Só não foi fajuto o ilícito cometido. O candidato é responsável pelo que comete o seu comitê, saiba ou não do fato, resultante na impugnação, se pela lei há quem zele.
A tentativa de comprar uma denúncia fria contra atuais e futuros oponentes foi séria. A impugnação é inevitável. Mas a imprensa, movida a verba estatal, cala-se sobre o essencial e finge defender a democracia. O abuso compensa.
O país da 'culpa é dos outros'
O piloto do Legacy, que bateu, derrubando, o Boeing da Gol, já assimilou a cultura da classe política. Declarou que a Embraer mandou-o voar a 37 mil pés. Assim, quis se eximir da responsabilidade, apontando para outros. A Embraer não é autoridade aeroportuária, logo, ...
Cabresto moderno
Bahia derrubou ACM. O estado que mais recebeu a "bolsa" - 1,4 milhão de famílias. No atacado.
Fera ferida faz a lei
Derrotado no primeiro turno, governador pediu censura a pesquisas dez dias antes de o pleito. Mostra como se faz a lei no país. Pela ditadura pessoal de feras feridas. Haja.
Juíza proibiu verba
MP determinando repasse emergencial de R$ 1,5 bi, que "sobrou" no caixa, foi vetada na Justiça. Ao povo, a lei; ao governo, o abuso.
Vender o banco
Sobrevivido ao segundo turno, candidato estatista disse que o Estado não é empresa. Então, venda o banco, a da água e a da luz.
Compra em massa
A garantir a vitória, a turma da epthica distribui o dinheiro dos outros em massa. Um bilhão ao MS, que o refugou. Cem milhões para os da seca no RS, que o refugaram. Mais 1,5 bilhão que apareceu, de repente, no caixa, uma coincidência, disse um epthico. É de ficar tapado de nojo! É o fim da democracia; é a ditadura dos trabalhadores.
Hora de dar um basta às ONGs
Chega desta farsa chamada "organização não governamental", que só existe porque mama na teta do povo, com o sugador do governo. Está mais do que na hora de exterminar todos os "repasses" oriundos dos impostos, seja da união, estados e municípios. Se são não-governamentais, não podem existir com o dinheiro, à força, dos tributos. Chega!
Sim, foi com o voto dos famintos
Os estados e regiões do país, que menos votos deram, em primeiro turno, ao candidato da situação, são aqueles onde há menos compra de votos com o dinheiro dos impostos, sob o bonito nome de acabar com a fome. Se o Estado diminuísse seu peso sobre o povo, não produziria a miséria e a necessidade de dar esmola, daí, comprando sufrágios.
Os embustes para o segundo turno
Ela disse que o resultado do primeiro turno é o fim de um ciclo. Qual? Afinal, seu partido ocupou a vice-governança em 91, 95 e 2003. Deve ser o fim de um ciclo de ficar sempre com o segundo cargo. Já o outro, falou em controle público sobre o governo. Como o 'público' é só uma abstração lingüística, deve ser o controle do partido sobre o Estado.
Jornalista mitificador deveria se calar
Ele estava no vôo do Legacy, que matou 154 pessoas no Boeing. Disse que o espaço aéreo do país é mal controlado. Mas foi na cidade dele, que um avião bateu em prédio de apartamentos. Melhor calar lá do de cá.
Eleitor não pondera na hora de votar
Pedro Simon foi reeleito. Ele votou pelo Estatuto do Desarmamento e recuou no plebiscito, pois percebeu que seria ruim para sua reeleição. O mal estava feito, onerando a posse de meios de defesa. Democracia?
Eles ainda vivem no passado dos 1970
Lula disse que não é marxista. Mas reza pela vulgata bolchevista tupiniquim. No debate da Band, ressuscitou o tema das privatizações. Nem o MST quer a estatal de volta. Privada, usam celular barato para invadir. Lula falou como se o PSDB fosse direita e esta governasse há 400 anos. Falou em tortura, que o PSDB nunca executou. Boa fé?
Frase do Mês - "Não precisa fazer tortura para saber de onde veio o dinheiro. É só perguntar ao PT. É só chamar os seus amigos de trinta anos e perguntar." - Geraldo Alckmin, no debate com Luís Inácio Lula da Silva, na TV Bandeirantes, na noite de 08/11/2006. Antes disso, o oposicionista perguntara de onde viera o dinheiro para a compra do dossiê, o presidente alegando que Alckmin tinha saudade da tortura (!?). Haja.
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