Friday, October 06, 2006

Veneno na Câmara - Agosto de 2006

Uma tacada acerta em duas, grandes
Com toda a confusão, envolvendo a licitação de R$ 305 milhões do DMLU, para limpeza urbana (varrição, coleta, outras), alguns vereadores, acompanhando os movimentos da Polícia Civil, Tribunal de Contas e Ministério Público estadual, decidiram abrir uma CPI para investigar o órgão. A atual oposição, situação até 2004, deveria pensar melhor nisso, pois, nos 16 anos, o lixo foi coletado oito anos na emergência. Enfim, as 12 assinaturas estavam garantidas, entre elas, a da vereadora Maristela Meneghetti (PFL). O líder do governo foi ao seu gabinete, pedir que ela desistisse. Sabedora dos fatos já apurados, ela disse que retiraria o apoio à CPI, em troca da demissão da diretoria do DMLU. Isso foi na quinta-feira, 03/08. Dia 06, demitiu-se a diretoria.

A moral desta história está em separar o público do privado. Na mescla de empresários e dinheiro do povo, tomado à força via tributos, crimes já aconteceram. A coleta do lixo é privada, sim, mas o dinheiro do usuário passa pelas mãos de políticos e acólitos. E que tal se fosse totalmente privatizada, sem passar pelas mãos deles? Ao Estado, caberia zelar pela manutenção do contrato, quando falha um dos lados.

Um país sem lei, nem ordem
Todos devem ser tratados com igualdade perante a lei. Esta a única igualdade que pode ser garantida no mundo. No mais, são todos diferentes. Mas há uma lei municipal, que implanta o racialismo nos concursos públicos. O Tribunal de Contas ordenou que a prefeitura demita servidores aprovados por critérios raciais, pois ferem, claramente, a Constituição.

Ora, a Constituição
De presidente a prefeito, de senador a vereador, quem mais desafia a Lei são os políticos, que juram, ao assumir, defendê-la. Edis houve, posicionando-se a favor do critério racial, contra o TCE e a Constituição. O senhor e a senhora vão obedecer a lei por quê? Para quê? Para sustentar gordos proventos, para ignorar-se a lei?

Tétrica vitória
O ideário racial e nacional-socialista domina o mundo.

E por falar em proventos
É de R$ 7.500,00 - arredondando - o salário recebido para desafiar a lei maior. Haja democracia.

Perversão estatal
Os municipários têm o seu hospital. Mas, há 12 anos, o Município paga o mesmo valor pelos serviços conveniados, foi informado aos vereadores. Tal "economia macabra" é um acinte, iniciado com a solidariedade e o socialismo.

E o antitabagismo, héin??
Leis eugênicas, como a anfifumo, são imposição da ONU. Nem mesmo o príncipe macabro da eugenia chegou a tanto, em seus delírios nacionais-socialistas.

Exemplo do equívoco
João Dib (PP) fez críticas sobre a avenida Baltazar de Oliveira Garcia. "Ali se verifica tudo que não deve ser feito numa obra pública." Para ele, a paralisação da obra, que prejudica o comércio e os moradores, traz um custo maior do que o da própria benfeitoria.

Leis boas e inócuas
Luiz Braz (PSDB) lamentou que a lei contra beber em postos de gasolina não é obedecida. Ele crê que os vereadores fizeram o bem ao proibir o consumo de alcoólicos naqueles locais. Deveriam zelar pela própria vida. A política, cá, é supressão total, progressiva, da mínima liberdade.

Capazes incapazes
Ainda na discussão das cotas raciais para o serviço público, edil comunista disse que os beneficiados são "competentes e capazes". Se o são, por que precisam de cotas para a sua aprovação?

Ás no vazio
Ministro disse que o governo manterá canais permanentes para discutir a TV digital no Brasil. Depois de a tecnologia já estar decidida qual vai ser, excelência?

Pensam em sacar
Vereador quer regulamentar jogo para transferir para a aposentadoria dos municipários. Quem pode, leva; os demais, morrem na fila da imprevidência estatal.

É o modelo?
São 150 famílias assentadas em área da prefeitura no Porto Seco, obrigadas à energia informal, foi relatado. O que podem fazer aqueles famílias, senão o "gato"?

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