Friday, October 06, 2006

Metralhadora Giratória - Agosto 2006


Esta a foto que leva bala neste mês
Foram alugadas 50 placas dessas, pela prefeitura municipal de Porto Alegre, a um custo de R$ 1.100 cada por um mês. A prefeitura faz um favor à deficitária EPTC (empresa estatal de trânsito), que tem um déficit acumulado de R$ 25 milhões e pico e anuncia, nas placas que a EPTC aluga para publicidade, o mutirão para tirar do atraso a fila na saúde, responsabilidades cível e criminal dos políticos. A cada consulta, o SUS paga R$ 7,00. Os R$ 55 mil das placas renderiam 7.857 consultas, já pagas nos tributos.

Eles mantêm a pobreza, porque assim o querem
O senhor e a senhora, realmente vós acreditais, que políticos/governantes não acabam com a pobreza, porque a tarefa é árdua, etc? Ora, não acabam com ela, porque não querem. Basta reduzir os impostos sobre tudo, da comida à casa própria, passando pelos medicamentos e salários. Os subsídios aos pobres resultam em mantê-los na pobreza, enquanto isso, o dinheiro dos pobres, sacado nos impostos, sustenta juros facilitados, via banco estadual, para grandes empresas. O pobre paga até mesmo duas vezes pela comida. Ao financiar a produção com os impostos e ao comprar o alimento no mercado. Não interessa acabar com a fome, pois ela faz, do político, uma necessidade, quando é inútil.

Um ato de humanidade, por favor
Apela-se às autoridades, que concedam um ato, um mero gesto de humanidade, mas que se reveste de grande importância. Há homens demais nos tétricos presídios. Pobres vítimas de uma sociedade perversa, de gente que estuda, trabalha, cumpre horário e responsabilidades. Façam justiça, social. Libertem essas pobres vítimas da sociedade, permitam, já, sua reintegração, sejam estupradores, latrocidas ou ladrões.

Aprendeu muito bem
Em debate na TV, não sabia o que era a CIDE. No poder, aprendeu rápido. Dos R$ 7,7 bilhões arrecadados do povo, somente R$ 480 milhões foram legitimamente usados para estradas. O resto ... nada.

Preferem a pobreza
Povo prefere candidato favelado ao classe-média. Viva a miséria.

Onde estão os 46%?
Número oficial do ministério da Saúde dá conta que 46% dos seus recursos foram para os programas assistencialistas do governo. Ou seja, lei desafiada, candidato forte à eleição. É a tal de democracia.

Constituinte, é?
Um do governo inventou que a OAB propunha Constituinte exclusiva para a reforma política. A OAB o negou. Que governicho, este!

Reelegeram-no
PSDB e PFL optaram por ele, no momento em que desprezaram fatos graves confessos pelo mega publicitário, pago no estrangeiro.

Preparem-se
Reconduzida a quadrilha, vai chutar como nunca. E tem uma quadrilha menor, querendo voltar.

Elege-se sempre o mesmo governo
A Constituição estabelece percentuais para gastar em saúde e em educação e, a LRF, com funcionalismo. Assim, elege-se sempre o mesmo, para o governo. Só governa aquele partido que desafia a lei, como ao retirar dinheiro da saúde, para comprar voto dos famintos. Os políticos são desnecessários. Precisa-se deles, porque criam dificuldades, para que nós, por conta própria, toquemos as nossas vidas com facilidade.

Noção perfeita de sincronia macabra
Segundo pesquisa de dois economistas, a União reduziu em 85% os repasses de verbas para segurança ao estado de São Paulo, entre 2001 e 2005. De R$ 181 milhões em 2001, para R$ 27 milhões em 2005. Aí, sempre que a oposição melhora nas pesquisas, o PCC arma ataques (já foram três até o início de agosto) nas ruas e rebeliões nos presídios, comprometendo a imagem do candidato alternativo. Estranha coincidência, não?

Prêmio pelo vandalismo totalitário
A assuada que invadiu e depredou o Congresso recebeu como punição a liberdade sem indiciamento. Até mesmo os líderes, detidos, foram soltos pela lei. Legal, não? Mas há um prêmio maior. Um dos "chefes" da depredação recebeu, do governo (leia 'povo'), indenização de dois milhões, 160 mil, 794 reais com 62 centavos. O vandalismo do terror campesino tem aliados poderosos. Tanto que as invasões cresceram, e muito, nos últimos anos. Ao contrário do que foi prometido em propaganda.

O nó crucial permanece ignorado
Candidatos ao Estado falam muito, mas não no crucial. Para que os ativos sustentem os inativos, aqueles deveriam ter descontado 95% de seus proventos em folha. Ou seja, o modelo de previdência esgotou-se; e ao povo que por ele paga. Não falam nisso, não merecem atenção.

Vetado novo ataque ao jornalismo
Há dois anos, o governo federal e a submissa federação de uns poucos jornalistas tentaram censurar a imprensa. A recusa foi geral. Recuaram. Há pouco, novo projeto foi aprovado no Congresso, tentando algo semelhante, transformando a liberdade de expressão em uma profissão medieval, uma guilda. Até aula de charge, um sujeito pregou nas cartas do leitor do Jornal do Comércio. Lula vetou, acreditam? É a reeleição.

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