Monday, June 04, 2007

Veneno na Câmara - Abril de 2007

Vereadores aprovam mais imposto
O dia dos bobos é o 1° de abril, mas, neste ano, a data foi transferida, no plenário, para o dia 02, quando, por 21 votos a 09, foi majorada em 150% a alíquota de ISSQN (o tributo vale-tudo: qualquer natureza) sobre operações financeiras de arrendamento mercantil (leasing). A líquota, de 2%, passará a ser de 5%. Um ato de expropriação. Como muito bem escreveu Max Stirner em 1844, "o estado denomina sua violência lei e, a do indivíduo, crime". Sabeis quem vai pagar o aumento? Vós! Quando fordes comprar um Ford, por exemplo, via alienação fiduciária (leasing) ireis pagar mais, porque a classe estatal sacará mais. Ingênuo é o parlamentar coletivista que pensa, que, ao aumentar o tributo, empobrecerá o rico. Tirará de todos. Democracia?

A lei alterada
Lei complementar 7, de 07/12/1973, inciso V, artigo 21 foi alterada para se cobrar mais tributo de quem compra bens. É a vitória do estatismo, coletivismo, expropriatismo. Condenação ao ato de trabalhar e de prosperar.

Justificativa
Para o autor da majoração expropriativa - ele é de um partido de esqueda, claro (apresentado pelos rivais como de direita, óbvio) - as instituições financeiras tiveram seu lucro ampliado em 22%, daí, aumentar o tributo. Esquece que, a 2%, o valor absoluto arrecadado aumentou. Mas o ideal comunista falou mais alto, na cidade intervencionista.

Pena que não podemos deixá-la a eles e à ralé saqueadora.

Expectativa pelo pior
Como o prefeito também é de índole coletivista, espera-se pelo pior, que, até 02/05 garanta o pagamento do seu também, sancionando o diploma sacador.

O roto e o rasgado
Vereador do governo anterior criticou o atual pelo caos na Cidade Baixa. Começou pela leniência no governo do qual ele fez parte.

Babilaque 'sabes quem sou?'
Edil da oposição foi barrado em reunião de órgão municipal, quedando-se brabo, porque o porteiro não o reconheceu. Bello! Alegou que o porteiro tinha a obrigação de o conhecer. É prova da ditadura estatal. Crescei e aparecei e vós sereis reconhecidos.

Comparação indevida
Um deles comparou Porto Alegre a Buenos Aires, pelo uso, desta, de seu porto. Forçou a barra. Pensa que isso, aqui, é o quê?

E, na tribuna da casa,
blá blá blá blá blá blá patati patatá blá blá blá blá patati patatá patati patablá blá

Contra o senador
Vereador supostamente individualista falou contra o senador trabalhista que defende mais municípios para o RS. Só vai gerar mais despesas. O vereador esquece que o senador pensa no seu partido e nas prefeituras a serem sacadas pelos seus correligionários?

O estatismo ninguém nega
Vereadores da oposição dizem que há uma protegida de vereador, em hospital estatal, envolvida com máfia de próteses. Uau! Só acontece porque a saúde está estatizada, no mais. É só mudar para privado que isso diminui. Mas, não!! E os cargos que tomam em revezamento eleitoral? O povo, enfim, escolhe o sacador.

Fui eu, fui eu! Não foi
Vereador lembrou que as casas ao povo pobre de vila tal são feitas com dinheiro liberado pelo líder deles, quando ministro das cidades. O dinheiro não é vosso, sacador.

Os gatos
Não os que aumentam impostos. Felis cata em profusão no jardim interno da casa viraram tema de debate. Nada mais a fazer, senhores e senhoras? Nada mais.

Lan houses
Projeto de vereadora comunista (com grande votação de jovens), foi aprovado, restringindo o horário de jovens em lan houses. Típico de comunista. Será só até 22h00. Como foi aprovada, antes, lei estadual, que se superpõe, foi perda de tempo. A atividade, legiferante, está descontrolada, dispendiosa e liberticida.

Omissão de nome
Os políticos fazem o que bem entendem com quem lhes sustenta o gordo soldo. Se o jornalista o critica com força, acaba na barra do tribunal, réu de crime. Assim, omite-se-lhes a identidade. Democracia trabalhista à Brasil.

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